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Qual a diferença entre implante dentário e um dente natural?

Certamente, os diversos tipos de implantes existentes permitem tratamentos mais curtos, com o uso de implantes rápidos, como o implante Slactive da marca suíça Straumann. Além disso, recursos como o Guia Cirúrgico para a cirurgia de implantes, permitem a realização de cirurgia de implante dentario sem cortes, muito mais amena ao paciente, e com rápida recuperação. Mas qual a diferença entre implante dentário e um dente natural?

Os implantes dentários são os recursos mais eficientes para repor um ou mais dentes naturais ausentes. A falta de dentes pode ocorrer por diferentes motivos, sendo os principais: cáries, doença periodontal, acidentes ou então simplesmente pelo de não nascerem corretamente (agenesia). Felizmente, na grande maioria dos casos, a cirurgia de implante dentário é rápida e simples.

Apesar de cumprir muito bem a função dos dentes naturais ausentes, os implantes dentarios apresentam diferenças quando comparados aos dentes naturais. O implante dentario possui características particulares que merecem atenção. As questões comparativas mais comuns entre os dois são: diferenças de anatomia, a forma de higienização, disposição e formas ósseas e gengivais, o formato e a estética dental, sensação durante a mastigação, perda óssea, entre outros.

Diferenças anatômicas entre dentes naturais e implantes dentários

O dente humano pode ter uma, duas ou até três raízes, dependendo de sua anatomia. Mas na falta de qualquer um deles, apenas um implante é suficiente para suportar a coroa protética. Dessa forma, com os implantes, a função mastigatória e estética são reestabelecidas.

odontograma anatomia dos dentes 50kb

Na ausência de três dentes sequenciais, na maioria dos casos dois implantes são suficientes para suportar três coroas, sendo a central suspensa (em ponte).

comparacao entre implante e dente natural 49kb
Imagem comparativa entre o dente natural e um implante. 1 – Dente natural, formado de raiz e coroa; 2 – Implante dentário osseointegrado; 3 – Coroa protética sobre implante, que pode ser cimentada ou aparafusada. è importante salientar que um implante em geral é mais fino, tem menor diâmetro do que o dente natural correspondente.

Observe que ao redor da raiz dentária existe um tecido. Ele é chamado ligamento periodontal que são fibras elásticas que funcionam como uma camada amortecedora entre o dente e o osso, aliviando a carga da mordida, da mastigação e a pressão do bruxismo, por exemplo. Essa camada também é importante pela transmissão de sensibilidade e conforto durante a mastigação.

Por esse motivo paramos imediatamente de mastigar quando mordemos algo muito duro, como por exemplo uma pedrinha em meio ao alimento. Ao contrário do que o ocorre com dentes naturais, ao redor dos implantes dentários não há essa camada de fibras havendo contato direto entre a superfície do implante e o osso (por isso são chamados implantes osseointegráveis). Portanto, a distribuição de carga sobre implantes precisa ser bem calculada para não haver estresse biomecânico. Essa é uma das diferenças entre implante dentário e um dente natural.

Existes diferenças anatômicas entre coroa dentária e coroa protética para implantes?

A coroa protética, quando bem elaborada, reproduz as características anatômicas e funcionais dos dentes naturais, tais como cúspides, incisais, sulcos e cristas. Os materiais modernos utilizados para produção digital são os mais realísticos, minimizando quaisquer diferenças anatômicas com o dente natural. Dessa forma, com esta moderna tecnologia 3D, a estética do implante dentário e um dente natural, são muito parecidas.

1 – Projeto computadorizado de coroa protética para instalação sobre implante dentário.
2 – Coroa finalizada metal free. Ela foi fabricada em cerâmica E.max (dissilicato de lítio) na impressora 3D Cerec Primemill.

A fresadora Cerec Primemill é a versão mais atualizada do sistema e realiza trabalhos mais rápidos e precisos.

E com relação à estética do implante dentario e de um dente natural, há diferença?

Podemos afirmar que a tecnologia avançou muito na busca por próteses cada vez mais realistas. Os materiais e as técnicas de fabricação reproduzem os mínimos detalhes dos dentes, como formatos, tonalidades, texturas e resistência. Quando bem executadas, a mal podemos distinguir o que é um dente natural e uma coroa protética. Portanto, visualmente a coroa sobre implante dentário e dente natural, serão muito parecidos e diferenças são imperceptíveis.

Imagens de implante dentário do dente da frente

Nosso laboratório e é capaz de realizar trabalhos odontológicos com maior rapidez e precisão. Com relação à estética, a tecnologia avançada permite a criação de próteses dentárias cada vez mais realistas, reproduzindo detalhes como formato, cor, textura e resistência. Dessa forma, quando bem feitas, as coroas sobre implante dentário e dentes naturais são visualmente muito semelhantes e as diferenças são imperceptíveis. Veja as imagens deste caso de implante dental do dente da frente.

Compare na imagem acima, a diferença entre a região com implante dentario e um dente natural. A coroa protética sobre implante dentario foi realizada com a mesma estética do dente natural ao lado.

Materiais como cerâmica, porcelana e zircônia são bastante resistentes a alteração de cor e brilho. Resinas, assim como dentes naturais podem manchar, amarelar e fraturar com o tempo conforme a ingestão de alimentos e bebidas escuras, como por exemplo o café. Em razão disto, com o passar dos anos é possível que haja diferença de tonalidade e brilho entre a coroa fabricada com materiais resistentes e dentes naturais ou coroas de resina, exigindo polimento ou sua troca.

Como fica a gengiva depois que coloca o implante?

A gengiva ao redor do implante dentário tende a se adaptar e se integrar de forma natural com o tempo. Após a colocação do implante, pode haver um leve inchaço e desconforto temporário, mas isso tende a diminuir à medida que a cicatrização ocorre. É importante manter uma boa higiene bucal e seguir as orientações do dentista para garantir a saúde e a estabilidade da gengiva ao redor do implante. Em alguns casos, pode ser necessário realizar ajustes ou correções estéticas para obter um resultado harmonioso e natural entre a gengiva e o implante. Veja nesta imagem a aparência da gengiva após a colocação do implante dentário do dente frontal.

coroa estética em Zircônia recém posicionada
Imagem da aparência da gengiva contendo uma coroa para implante dentário recém instalada. Observamos uma aparência inicial mais pálida ou branca porque a coroa está pressionando a gengiva, porém ela ficará da cor normal após alguns minutos. Tanto a aparência do dente quanto da gengiva são iguais à dos dentes naturais vizinhos.

Há diferenças entre limpeza do implante dentário do que a realizada em dentes naturais?

Quem possui implantes dentários e prótese fixa deve ter atenção com sua higienização bucal quase da mesma maneira que as pessoas têm com dentes naturais. Mas os implantes dentários tem necessidades específicas de higiene oral, tanto em casa, como no consultório.

A periimplantite, infecção óssea em torno do implante, é uma das grandes causas de soltura do pino e ela pode ser evitada aos cuidados com a higiene bucal. A forma de limpeza está diretamente ligada ao tipo de implantação. Se é unitário, o uso de fio dental e principalmente a escova interdental são altamente recomendados para retirar restos alimentares entre dentes e ao nível do implante.

Próteses parciais ou total possuem outras necessidades de higienização, por exemplo a região entre prótese e mucosa. Escovas unitufos e irrigadores do tipo Waterpik são altamente recomendados para esta tarefa. Veja abaixo a limpeza de uma prótese protocolo.

limpeza protese protocolo escova unitufo 50kb

Além dos cuidados diários em casa, o portador de implantes dentários recebe orientação de retornar periodicamente ao consultório para manutenção preventiva. Isso faz parte do plano de tratamento e a durabilidade dos efeitos do tratamento dependem desse compromisso.

A frequência destas consultar variam de acordo com o tipo de implante e prótese. O cirurgião dentista vai determina-la. Um dos procedimentos realizado nessas consultas é a remoção da prótese para fazer uma limpeza profunda. A prótese só pode ser retirada pelo dentista em consultório.

Retrações ósseas posteriores a implante

A perda óssea após a colocação de implantes não é uma situação comum, mas pode ocorrer principalmente por dois motivos: sobrecarga ou deterioração infecciosa. Implantes submetidos a cargas excessivas transmitem essa força ao osso, causando reabsorção óssea ao seu redor. Para evitar este problema, o cirurgião precisa planejar o tratamento de modo que a carga seja bem distribuída, e para isso selecionar os melhores implantes dentários e executar a prótese mais adequada para cada situação.

A perda óssea por infecção pode estar relacionada com tratamento mal executado, especialmente a parte protética, mas também a negligencia quanto a higiene oral. Muitas pessoas tendem a achar que o implante é um dente inerte e que portanto não precisa dos mesmos cuidados que os dentes naturais. E isso não é verdade. Como citado anteriormente, os implantes precisam de atenção com a limpeza e os dispositivos

Implantes são melhores do que dentes?

Ainda que os implantes dentários sejam o melhor recurso para repor dentes perdidos, concluímos que em geral, a melhor conduta é manter dente sempre que possível e fazer uma coroa protética para restabelecer o formato. Manter o dente ao invés de extraí-lo, é uma decisão que certamente está condicionada ao grau de comprometimento. Portanto, o implantodontista, em sua consulta, munido de sua radiografia panoramica e tomografia computadorizada, irá orientá-lo sobre a melhor conduta para seu caso.

Vamos supor que o caso seja de um dente com cárie. Em geral, o tecido cariado é retirado e o dentista realiza o preparo do remanescente dental. Em muitos casos também é necessário realizar tratamento do canal para remover a polpa infeccionada.

coroa dental instalada sobre nucleo 50kb
1 – Dente cariado; 2 – Tecido cariado removido, preparo do dente realizado e cimentação da coroa fixa; 3 – Tratamento finalizado.

A coroa protética então é então cimentada sobre o dente para protege-lo e reconstruir a forma natural do dente.

Quem tem implante dentário pode fazer ressonância? Qual a diferença?

Em geral, a presença de implantes dentários, incluindo os feitos de cerâmica ou titânio, não costuma impedir a realização de ressonância magnética (RM). Os materiais utilizados em implantes dentários são geralmente não magnéticos, minimizando portanto a interferência com o processo de ressonância magnética.

No entanto, é crucial informar o profissional de saúde responsável pela ressonância magnética sobre a existência de qualquer implante ou dispositivo no corpo, incluindo implantes dentários de cerâmica. Essa comunicação permite que o profissional ajuste os parâmetros da ressonância magnética conforme necessário. Portanto a diferença para um paciente quem tem implantes dentários será o cuidado de avisar a presença dos implantes ao técnico radiologista.

Portanto, primeiramente ao agendar o exame, certifique-se de mencionar a presença de implantes dentários, especificando se são feitos de cerâmica ou titânio. Certamente esta informação é essencial para garantir que o procedimento seja conduzido de maneira segura e eficaz, com a possibilidade de realizar ajustes específicos, se necessário.

Quem faz implante pode comer de tudo? Quais as diferenças?

Após passar por um procedimento de implante dentário, é crucial seguir as instruções fornecidas pelo seu dentista para garantir uma recuperação adequada e prevenir possíveis complicações. No entanto, geralmente, após o período de cicatrização, os pacientes podem retomar uma dieta normal.

Durante as primeiras fases após a cirurgia de implante, pode ser recomendável evitar alimentos extremamente duros, pegajosos ou quentes, e evitar mastigar no lado da boca onde o implante foi colocado. Essas precauções ajudam, dessa maneira, a evitar excesso de pressão no local durante a fase inicial de cicatrização.

Entretanto após a completa integração do implante ao osso, o que pode levar alguns meses, a maioria dos pacientes pode retornar a uma dieta regular. Primordialmente é fundamental manter uma boa higiene bucal, incluindo escovação regular, uso de fio dental e visitas periódicas ao dentista para profilaxia. Assim, o implantodontista consegue acompanhar os avanços do tratamento e tomar medidas profiláticas para manter a saúde bucal do paciente. Certamente devemos ter em mente que as medidas da saúde atualmente agem para antever problemas futuros, e a profilaxia é a palavra do momento.

Aqui na Clínica Odontológica ImplArt ressaltamos que cada caso é único, e cada paciente é envolto por um universo de vivências e características pessoais e físicas. Por isso, as orientações específicas podem variar de acordo com as circunstâncias individuais e as instruções do profissional de saúde bucal. Dessa maneira, em caso de dúvidas sobre sua dieta pós-implante dentário, entre em contato conosco.

Conclusão – Você ainda tem dúvidas sobre as diferenças entre implante dentario e dente comum?

Se você ficou com alguma dúvida em relação ao tratamento com implante dentário, coroa fixa e tratamento de canal, e suas diferenças, entre em contato com a nossa equipe ou agende sua consulta por Whatsapp clicando no botão abaixo. Ainda, para quem mora longe, podemos fazer uma consulta online preliminar e planejar sua cirurgia de implante dentario à distância.

Nós, da Clinica Dentaria Implart, estamos sempre acompanhando as mais modernas tendências da Odontologia suas diferenças e benefícios. Nos dedicamos sobretudo ao bem estar de nossos pacientes e saiba que estaremos à disposição para atendê-lo. Caso queira ver videos e fotos de nossos tratamentos, acesse nossa Galeria de fotos.

Escova interdental para manutenção de implantes dentarios

A reabilitação oral com implantes dentários e prótese fixa promovem muitos benefícios para quem perdeu um ou mais dentes naturais, devolvendo a autoestima e a segurança para sorrir em mastigar com uma dentição completa. Entretanto, para manter estes efeitos é de extrema importância que haja cuidados diários com a higiene bucal. Dessa maneira, vamos mostrar para você como a escova interdental é um grande aliado para quem usa implante.

Quem possui implantes dentarios e protese fixa deve ter atenção com sua higienização bucal quase da mesma maneira que as pessoas têm com dentes naturais, para evitar a periimplantite. Isto vale para todos os tipos de implantes dentarios, tanto os implantes nacionais, quanto os implantes Straumann, suíços.

Higiene do implante e da prótese sobre implantes

A forma com que a higiene oral deve ser feita pode se diferenciar de acordo com o modelo de cada prótese. Dessa forma, a limpeza da diária da prótese protocolo deve ser realizada conforme as orientações do implantodontista.
Mas, a boa notícia é que hoje dispomos de uma grande variedade de artigos que auxiliam nas mais diversas necessidades.

Embora a higienização bucal em casa seja complementar à limpeza profissional, feita na clinica dentaria para acompanhamento e monitoramento da saúde bucal, vale lembrar que ela é imprescindível. Por isso, vamos mostrar para você como você deve cuidar de seus implantes dentarios de forma simples.

Por que os cuidados com a higiene bucal são tão importantes para quem possui implantes dentários?

Assim como ocorre com dentes naturais, a falta de perícia com a higiene bucal em usuários de implantes e prótese faz com que haja acúmulo de partículas alimentares nos locais mais difíceis de escovar, como por exemplo a região interdental ou a área entre prótese e mucosa (nos casos de ponte ou de prótese protocolo). Por isso, tenha você realizado cirurgia de implante total, e tenha uma protese protocolo, ou tenha implante dentario parcial, os cuidados com os implantes não podem ser negligenciados.

A aderência gradual destas partículas forma a placa bacteriana, e com o tempo se torna tártaro (mais endurecido). As bactérias presentes nessa massa são responsáveis por causar infecções que levam desde a inflamação gengival (gengivite) até deterioração óssea devido à migração de bactérias para a região peri implante. Portanto, é fácil imaginarmos que inflamações e infecções interferem em implantes dentários da mesma forma que para dentes naturais. Tanto dentes, como implantes dependem primordialmente de volume e saúde óssea para se manterem firmes. Por consequência, a presença das bactérias é responsável por ocasionar perda óssea tanto dos dentes naturais, quanto dos implantes.

periimplantite 50kb
Radiografia mostra implante em processo de periimplantite, deterioração óssea. O avanço da doença faz com que o implante perca suporte ósseo e se torne móvel ou solte

Além de inflamação gengival e deterioração óssea, o acúmulo de placa bacteriana está associado ao mau hálito.

Se houver avanço da deterioração óssea por infecção (periimplantite), a pessoa pode simplesmente perde seus implantes por falta de suporte e isso não é uma experiência agradável nem para o paciente, nem para o cirurgião dentista.

As melhores formas evita-la são: em primeiro, manter uma higiene bucal diária adequada que impeça o acúmulo de placa, e em segundo retornar ao consultório odontológico em todas as consultas programadas pelo Cirurgião Dentista. Estas consultas são fundamentais para realização limpezas profissionais que consistem na retirada da prótese para fazer uma higienização mais completa e profunda).

A escova interdental como aliada da saúde bucal e da manutenção de implantes e próteses

Dentes naturais e implantes dentarios individuais precisam de cuidados de higiene na região interdental. Em geral, o fio dental é o artigo mais utilizado para remoção de restos alimentares nesta região. Entretanto, existem artigos científicos que já demonstram que a escova interdental seria o recurso mais eficiente para limpeza desta região, controlando e diminuindo a placa bacteriana. Observe abaixo a simulação de como cada dispositivo atua na área interdental:

As escovas interdentais são altamente eficazes na remoção da placa dentária entre os dentes pelo fato de ter um maior alcance em todas as áreas, preenchendo todo o espaço interdental com o mínimo de movimento. Por esse motivo mais fáceis de usar em comparação ao fio dental. São, portanto, mais eficientes para prevenir a inflamação da gengiva, cáries, periodontite e periimplantite. Em contrapartida, o fio dental nos dentes posteriores, não consegue atingir todas as faces do dentes. Portanto, em dentes posteriores a higienização com fio dental, ainda que necessária, não é suficiente para a completa limpeza, e a escova interdental é necessária para completar o processo.

Além da região entre os dentes, as escovas interdentais são úteis para limpeza e remoção de partículas alimentares na região entre a prótese total modelo protocolo sobre implantes e a mucosa.

limpeza protese protocolo escova unitufo 50kb

As escovas interdentais são apresentadas em diferentes diâmetros para facilitar a higienização em diversos casos, sejam para pequenos ou maiores espaços.

Escova interdental Vídeo: https://www.tepeusa.com/

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Se você ficou com alguma dúvida, entre em contato com a nossa equipe ou agende uma consulta. Aqui, na clinica dentaria ImplArt, estamos aptos para atender voce de forma moderna e agil. Atendemos de forma presencial ou online por teleodontologia. Ficaremos felizes em atende-lo!

Por que você deve escovar a língua?

Por que é importante escovar a língua? Imagine sua língua como se ela fosse um tapete: no dia a dia, um tapete acumula partículas de poeira entre seus fiapos. De forma semelhante, na sua língua, ocorre o acúmulo de micropartículas alimentares entre as papilas gustativas. Para removê-las, é preciso mais do que tomar água.

Nesse sentido a escovação correta dos dentes e de sua língua irão ajudar a manter sua saúde bucal, e minimizar as chances de cáries e problemas bucais. A correta escovação em casa, aliada à profilaxia, limpeza dentaria profissional periódica junto ao cirurgião dentista, são o caminho para cuidar de sua saúde bucal de forma adequada.

Escovar a língua deve fazer parte da rotina de higiene bucal

Seja para combater o mau hálito ou apenas para uma boa saúde bucal, limpar a língua é importante. Escovar os dentes e usar fio dental ao menos duas vezes por dia é apenas parte das tarefas para se ter uma boa higiene bucal. Mas a escovação da língua deve complementar a rotina de higienização oral.

Sua língua pode estar coberta de bactérias

Sobre a superfície da língua não existe apenas saliva. Há também um biofilme, um grupo de microrganismos, que acumula especialmente depois do consumo de determinados alimentos, como os rico em farinha, doces e gordurosos. Para remover o biofilme não basta apenas beber água usar enxaguante bucal ou escovar apenas os dentes.

É difícil matar as bactérias no biofilme apenas com enxaguante bucal, pois ela mata apenas as células externas do biofilme. As células abaixo da superfície ainda existem. Essas bactérias causam mau hálito e danos aos dentes, como o surgimento de cáries. Além disso, elas podem promover inflamações na gengiva, a chamada gengivite.

As bactérias se acumulam nas áreas entre as papilas gustativas e outras estruturas da língua. Existem fendas e elevações em toda a língua, e as bactérias se escondem nessas áreas. Por esse motivo, é necessário remover fisicamente as bactérias escovando a língua.

Caso haja gengivite, quando a gengiva fica inchada e vermelha, sangrando com facilidade, é importante que você procure ajuda especializada em uma clinica dentaria para ter o suporte necessário sobre qual tratamento ser adotado. Primeiramente é importante mencionar que o tratamento precoce é a melhor forma de evitar a perda dentária.

Mas fique tranquilo, pois em caso de perda dentária decorrente de doença periodontal, atualmente há modernos tipos de implantes dentarios que permitem a recuperação da mastigação.

Como limpar sua língua

A melhor maneira de limpar a língua é não deixar escova-la em todas as vezes que for escovar os dentes, lembrando de alcançar todas as partes da língua. Muitas pessoas sentem náusea ao escovar a língua, e uma maneira de amenizar isso é escova-la por partes, dando pequenas pausas para respirar.

Outra forma de limpar a língua é com o uso de raspadores para este fim. Estes dispositivos estão a venda em farmácias e servem para raspagem da língua (raspador de língua).

Ela retira o que se chama de saburra lingual, um biofilme esbranquiçado ou amarelado que forma sobre a língua. É composto por partículas alimentares, células e bactérias. Essa placa é a grande responsável pelo mau hálito.

É importante ressaltar que ao escovar ou então raspar a língua, deve-se ter cuidado para não exagerar na força e machucar a pele!

Mau hálito permanece depois de escovar a língua?

A limpeza da língua geralmente faz com que o mau hálito desapareça, mas se este problema persistir, é importante consultar um cirurgião dentista para se certificar de que não há algo mais sério.

Outras causas para o mau hálito são: cárie dentária, doença periodontal, infecções na boca, nariz, seios nasais ou garganta, certas medicações, secura na boca, deficiência na produção de saliva, e até câncer ou diabetes.

Envelhecimento dos dentes: como ocorre e como se prevenir?

Você já parou para pensar em envelhecimento dos dentes? Um dos efeitos mais imediatos do envelhecimento é a perda de colágeno, que afeta diretamente as feições do rosto das pessoas. Poucos se fala do envelhecimento dos dentes. Mas, o envelhecimento dos dentes é algo natural, os dentes sofrem com a ação do tempo assim como a pele. Mas você sabe quais são os sinais que indicam isso? E mais, você sabia que maus hábitos podem levar a um envelhecimento precoce dos dentes?

Importante destacar que a visita periódica ao dentista, para limpeza dental a cada 6 meses, visa monitorar sua saúde bucal e dessa forma, identificar qualquer eventual problema logo no início. Mas não se preocupe, caso haja uma eventual perda dentária, atualmente as técnicas de implante dentário são muito modernas e amenas ao paciente.

Caso precise de reposição dental por implante dentario unitário, ou mesmo parcial, e até mesmo implante total, com prótese protocolo, prótese fixa total, o tratamento pode reabilitar você para suas funções mastigatórias e estéticas.

Os dentes envelhecem? Como isso ocorre e quais são as características?

Com o passar dos anos, ocorre envelhecimento natural de todo o organismo, células, órgãos, tecidos e com os dentes não é diferente, já que os elementos dentários também são constituídos por células (odontoblastos) que fazem a ligação entre polpa, dentina e esmalte.

Outro fenômeno natural que caracteriza o envelhecimento dos dentes é a diminuição da câmara pulpar, em que a polpa dentária se torna esclerótica ou calcificada, e a dentina menos elástica se comparada com a de um jovem.

comparacao dente jovem dente idoso 50kb
Dente de uma pessoa jovem em contraste com o de uma pessoa idosa. Observe a redução da câmara pulpar.

Os sinais mais evidentes de envelhecimento dos dentes são mudança de cor (de dentes brancos para dentes amarelados ou até mesmo acinzentados pelo acumulo de pigmentos ao longo da vida), diminuição dos dentes (dentes mais curtos), mudanças de posicionamento dos dentes (principalmente os dentes anteriores da arcada inferior).

Outros sinais podem incluir pequenas fraturas, perda de brilho, desgaste do esmalte, retração gengival, perda óssea dos tecidos de sustentação dos dentes e margens desgastadas (que faz com que os dentes pareçam assimétricos, ou então dentes retos).

A perda óssea ocorre de forma natural, mas pode avançar com maior velocidade nos casos de periodontite não controlada. Os dente ficam com aparência mais comprida pelo fato de as raízes ficarem expostas, além de se movimentarem lateralmente e modificar a oclusão dentária (mordida). Dessa forma, pode ser necessário a reposição dentaria com implante e prótese fixa, antes que os dentes se movimentem e causem impacto nos demais dentes.

Veja fotos que mostram o efeito do envelhecimento dos dentes

Certamente estas fotos abaixo permitem ver diversos efeitos causados pelo envelhecimento dos dentes. Mostraremos a seguir quais são os os agentes potencializadores da deterioração dentaria.

Envelhecimento dos dentes de forma precoce também pode ocorrer

Como citamos anteriormente, o envelhecimento dos dentes ocorre de forma natural, assim como as outras partes do corpo. Entretanto, alguns fatores podem antecipar estes efeitos, ou seja, poderá haver um envelhecimento precoce dos dentes, havendo perda dental e necessidade de implante dentario. Como isto ocorre?

  • A ingestão exagerada de alimentos açucarados favorece o surgimento de cáries, enquanto que alimentos e bebidas ácidas em exagero podem desgastar o esmalte dentário de forma mais rápida.
  • Da mesma maneira, a ingestão de alimentos e bebidas escuras depositam gradativamente pigmentos que mancham os dentes ao longo da vida. Sendo assim, a ingestão exagerada desses alimentos, combinada com higienização oral insuficiente, leva ao amarelamento precoce dos dentes resultando em uma aparência envelhecida do seu sorriso.
  • Hábitos prejudiciais aos dentes, como por exemplo o bruxismo, gera fraturas, lascas, desgaste, encurtamento dos dentes e aparência de dentes retos. Por isso o bruxismo deve ser tratado e controlado.
  • Outro hábito que pode envelhecer os dentes de forma precoce é a má higienização oral, que favorece surgimento de cáries e gengivite.
  • Fumar é sem dúvida um dos piores inimigos da saúde bucal. Favorece a perda óssea, o escurecimento dos dentes, surgimento de cáries e piora a doença periodontal.
  • Escovar os dentes com força excessiva, ou com escovas dentais muito duras pode causar retração gengival.
  • Ingestão de leite e derivados (ou outros ricos em cálcio) e de vitamina D ajudam a manter a densidade óssea não apenas no corpo inteiro, como também nas arcadas dentárias. Deixar de consumi-los favorece à uma perda óssea mais acentuada.
  • Boca seca por pouca saliva favorece o surgimento e a progressão da cárie. Beba bastante água para ajudar a produzir saliva.
  • Tratar e controlar doença periodontal evita o avanço da perda óssea por infecção. A densidade e a qualidade óssea nessa região são necessárias para manter os dentes firmes.

Ir ao dentista regularmente faz parte do plano de manutenção dos seus dentes

O dentista é capaz de identificar problemas nos dentes em fase inicial, evitando que eles progridam e levem ao envelhecimento precoce dos dentes, perda de dentes e por consequência a necessidade de repor com implantes dentários.

Além disso, a limpeza profissional regular é capaz de remover acúmulos de placas bacterianas ou tártaros (morada de bactérias) que você não conseguiu remover ou não observou que esses focos existiam.

Agende agora mesmo uma consulta com a nossa equipe odontológica especializada. A Clinica dentaria ImplArt possui estrutura completa para você realizar seu todo o seu tratamento desde o diagnóstico por imagem até a execução de seu tratamento completo. A Clínica odontológica ImplArt é capaz de realizar próteses, restaurações, coroas e lentes dentais em nosso laboratório próprio, além de equipe de implantodontista altamente qualificada.

Cuide de seus dentes na Clínica Dentária ImplArt

⭐A Clínica ImplArt é uma clínica odontológica de referência em implantes e próteses computadorizadas. Estamos localizados em São Paulo, e recebe pacientes do mundo todo.
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Cigarro eletrônico faz mal para os dentes e para a saúde bucal?

O cigarro eletrônico (que também pode ser conhecido por vaper, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, ecigar e heat not burn), é da classe dos dispositivos eletrônicos para fumar (DEF).

Surgiu como uma opção de fumo mais limpa, uma alternativa menos prejudicial à saúde se comparada aos cigarros de nicotina, charutos, cachimbos entre outros tipos de fumo. Inclusive alguns usuários de DEFs nem se consideram fumantes, mas sim vaporizadores ou vapers. Mas será que estes dispositivos são inofensivos? Eles fazem mal aos dentes, implantes dentários e saúde bucal?

Vilão ou mocinho: o cigarro eletrônico afeta os dentes e a saúde bucal?

O cigarro eletrônico não é uma invenção recente. O primeiro modelo foi criado ainda nos anos 60. Desde essa época, já surgiram diferentes modelos de dispositivos eletrônicos para fumar. Atualmente é crescente o número de adeptos a modalidade de fumo por vapor, especialmente entre pessoas muito jovens.

Quando se trata do cigarro convencional, é comprovado que os agentes nocivos do tabaco favorecem o surgimento de cerca de 55 doenças relacionadas ao tabagismo ativo. Os principais são: câncer, doenças cardiovasculares, doenças pulmonares e doenças coronarianas. Mas a pessoa que fuma cigarro eletrônico corre o mesmo risco?

Como os DEFs funcionam e o que seu organismo pode estar consumindo?

O cigarro eletrônico também contém nicotina proveniente da folha do tabaco, porém é consumida na forma de aerossol. Certos modelos prometem serem livres de nicotina, mas testes já realizados avaliaram que alguns dispositivos tinha uma quantidade reduzida da substancia.

Nesta modalidade fumo, a nicotina passa por um processo de remoção de parte das impurezas e de outras substâncias químicas do tabaco. Na teoria, é uma forma mais limpa de nicotina. Mas na prática, a maioria dos aparelhos encontrados atualmente não possui um padrão de controle e essa limpeza pode não estar ocorrendo de forma eficiente.

Desde 2009, todos os tipos de dispositivos eletrônicos para fumar são proibidos pela Anvisa (RDC nº 46, de 28 de agosto de 2009). Isso inclui comercialização, importação e propaganda destes.

Os estudos sobre os malefícios em longo prazo dos modelos de cigarros eletrônicos ainda não são muito bem estabelecidos. Trata-se de uma modalidade relativamente recente de tabagismo e os efeitos serão melhor conhecidos no futuro.

Em 2016, o INCA (Instituto Nacional do Câncer) e o Ministério da Saúde publicaram uma cartilha com informações do que já se sabe sobre os efeitos do cigarro eletrônico para a saúde sistêmica e oral.

O alto calor gerado pelo equipamento transforma componentes químicos em substancias tóxicas  

Ao serem aquecidos, os DEFs liberam o vapor líquido contendo nicotina que mesmo tendo comercialização proibida, pode ser encontrada em uma grande variedade de sabores. Isso inclusive tem atraído pessoas jovens, que têm a falsa impressão de estarem consumindo produtos inofensivos.

Os vapores do cigarro eletrônico são gerados a partir de soluções chamadas e-liquids ou e-juices que contêm solventes, variadas concentrações de nicotina, água, aromatizantes e outros aditivos. Os solventes mais utilizados são a glicerina de origem vegetal e o propilenoglicol.

Estudos mostraram que a temperatura de vaporização da resistência do aparelho pode atingir até 350º. Essa temperatura é suficiente para induzir reações químicas e mudanças físicas nos compostos, formando outras substâncias tóxicas. A glicerina e o propilenoglicol, por exemplo, quando submetidos a altas temperaturas, geram compostos como o formaldeído, acetaldeído, acroleína e acetona.

Os cigarros eletrônicos concentram menor quantidade em relação aos cigarros regulares (cerca de 450 vezes menos tóxicos). Mas essas substâncias são classificadas como citotóxicas, carcinogênicas, irritantes, causadoras de enfisema pulmonar e dermatites. Além disso, os fumantes de DEFs podem compensar a pouca liberação de nicotina com tragadas mais longas e mais profundas, aumentando o tempo de exposição.

Os efeitos do cigarro eletrônico para os dentes e boca

Na cavidade oral, é sabido que tanto a nicotina, como as substancias tóxicas geradas pelo calor, podem causar desde irritação na mucosa da boca e na garganta. Além de problemas de circulação sanguínea, oxigenação e defesa contra agentes bacterianos, ou seja problemas dentais diversos.

Essa sistema afetado é principalmente prejudicial nos casos de doenças infecciosas, como por exemplo gengivite, cáries e periodontite, e na recuperação de pós operatórios odontológicos.

Segundo dados do INCA, é comprovado que pessoas que fumam cigarro ou outros produtos derivados do tabaco tem risco muito maior de desenvolver câncer de boca e de faringe do que os não fumantes.

Um estudo recente avaliou a citotoxicidade e genotoxicidade da exposição ao vapor de duas marcas populares de cigarro eletrônico, em curto e longo prazos (respectivamente 48 horas e oito semanas).

Foi identificado que células epiteliais normais de várias partes do corpo, incluindo a boca, que foram expostas ao extrato do vapor, apresentaram vários tipos de danos.

Entre eles o aumento da ruptura das cadeias de DNA que compromete o processo de reparação celular sendo, o que é um fator de risco para o desenvolvimento de câncer.

Outros problemas bucais relacionados ao hábito de fumar são: manchas nos dentes, retração gengival, boca seca pela redução na produção de saliva e bruxismo.

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O cigarro eletrônico é prejudica os implantes dentários e enxertos ósseos?

Muitos pacientes ficam relutantes quando o dentista afirma que o hábito de fumar vai prejudicar a cicatrização dos implantes dentarios e até mesmo a longevidade dos efeitos do tratamento com implante e prótese fixa. Isso vale para cigarros, charutos, cannabis, cigarro eletrônicos, entre outros, que interferem negativamente no período de cicatrização dos implantes.

O cigarro reduz a velocidade da osseointegração, que é o processo necessário para fixar os implantes ao osso. Da mesma maneira ocorre nos procedimentos de enxerto ósseo dentário. Aumenta o risco de perda, ainda mais quando o tabagismo vem acompanhado de higiene oral insuficiente e predisposição genética, comprometendo inclusive a gengiva.

A razão já foi citada anteriormente: a circulação sanguínea e oxigenação diminuída pelas substancias presentes no tabaco e as substancias tóxicas geradas pelo alto calor. Elas minimizam a capacidade de recuperação e regeneração dos tecidos, o que não é só importante no período logo em seguida a cirurgia, mas também ao longo do tempo para preservação dos efeitos alcançados com o tratamento.

Vou colocar / já coloquei implantes: o que fazer se eu tenho o hábito de fumar?

Se você gostaria de colocar implantes, necessita de enxerto ósseo dentário, ou já fez esses procedimentos e gostaria de saber como mantê-los preservados, comece sendo sincero, com o cirurgião dentista, mas principalmente com você.

Nas situações em que os implantes dentários são realizados em fumantes, é recomendado deixar de fumar nos 15 dias que antecedem a cirurgia e 2 meses após o procedimento para colocar implantes/enxertos. Leia mais sobre pós operatório de implantes dentários.

Mas a recomendação que impera é aproveitar essa ocasião e se esforçar para abandonar o hábito de vez. Boca saudável e o hábito de fumar, definitivamente caminham em sentidos contrários. Agende uma consulta com a nossa equipe e conheça os mais modernos tratamentos odontológicos realizados pela clínica odontológica ImplArt.

Odontologia Biológica e uso de metais em tratamentos dentários

A odontologia biológica é uma corrente dentro da odontologia, e da implantodontia, especificamente, que, entre outros conceitos, pretende evitar o uso de certos materiais em tratamentos dentários, como por exemplo metais e produtos químicos. Mas afinal, o uso de metais e outros elementos em tratamentos dentários traz algum risco para a saúde? E para tratamentos com implantes dentarios?

Nessa linha, atualmente há tipos de implante dentario sem metal, o implante ceramico, disponível pela marca Straumann, e também pela Neodent. A ausência de metais na sua composição, caracterizam este implante como uma alternativa estética nos casos em que o paciente apresenta gengiva muito fina ou atrofiada, principalmente quando essas condições ocorrem na região anterior (parte mais visível da arcada).

Do ponto de vista das próteses, é possível um tratamento livre de metais com a Zirconia Pura, e a Porcelana Pura. Ambos materiais utilizam sistema computadorizado, empregando a mais moderna tecnologia para oferecer os resultados estéticos mais naturais e duradouros. Para quem quer um tratamento livre de metais com implantes dentarios, a combinação perfeita são os tipos de implantes ceramicos e a prótese Zirconia ou Porcelana Pura.

Certamente nesta linha de tratamento entra a opção de realizar a troca das antigas restaurações em amálgama para materiais livres de metal, como resina ou Onlay de Porcelana.

Em caso de necessidade de tratamento ortodôntico, com alinhamento dental, nesta linha de Odontologia biológica está o Invisalign.

O que é Odontologia Biológica e o que fala sobre uso de metais em tratamentos dentários

A corrente da Odontologia Biológica acredita que saúde bucal e corpo estão conectados, e que o uso de certos materiais durante o tratamento traria algum prejuízo para o organismo em geral, e eventualmente aceleraria o envelhecimento das estruturas dentais. Outros conceitos que a Odontologia Biológica preconiza são:

  • Cuidar da saúde bucal de forma preventiva
  • Concentrar-se na saúde de todo o corpo, não apenas na boca
  • Cuidar da nutrição, incluindo dieta alcalinizante e alimentos anti-inflamatórios
  • Evitar o estresse, pois ele afeta o sistema imunológico e por consequência, piora a saúde bucal em casos infecciosos, como por exemplo, gengivites e periodontites
  • Praticar exercícios melhora a saúde do corpo, e por consequência, a saúde bucal
  • Optar por tratamentos conservadores, evitando a realização de cirurgias e procedimentos invasivos
  • Abolir o uso de metais e materiais químicos, inclusive o flúor, por acreditar que estes geram efeitos colaterais
  • Realizar testes de biocompatibilidade para materiais odontológicos
  • Realizar tratamento com recursos mais naturais e de maneira menos invasiva
  • Evitar tratamentos de canais
  • Utilização da terapia alternativa com ozônio

Por que ainda existem tratamentos com metais na Odontologia?

A ImplArt Odontologia acredita e pratica em parte os conceitos de Odontologia Biológica. Graças aos avanços tecnológicos, hoje temos um portfólio de materiais muito mais amplo, que inclui implantes e componentes cerâmicos com ausência total de metais em sua composição. Isso nos permite atender casos de pacientes, que por exemplo, tem algum histórico de alergia a metais.

Entretanto, é necessário salientar que grande parte dos implantes dentários e componentes protéticos metálicos é fabricado com liga de titânio, que é há anos é amplamente utilizado cirurgias ortopédicas e traumatológicas nas formas de próteses, placas e parafusos.

Existem muitos estudos que comprovam que o titânio é comprovadamente inerte e não prejudicial por ser bio-compatível com o organismo. Não é tóxico, não possui potencial alérgeno, e também não é corrosivo.

A ImplArt sempre busca se manter atualizada com as novidades tecnológicas da Odontologia. O que temos de disponível hoje no mercado em termos de materiais cerâmicos são frutos de muita pesquisa que precisavam certificar de que o material não seja apenas biocompatível, mas também confiável.

Na clinica dentaria ImplArt procuramos oferecer aos pacientes os mais modernos tratamentos “metal free”, ou seja, livres de metais. Os estudos neste sentido avançam constantemente, nos permitindo cada vez mais atender todas as demandas.

É possível realizar reabilitação com implantes dentários e prótese sem metais?

Sim, e a ImplArt Odontologia é expert no quesito de protocolo cerâmico. Esta opção tem sido buscada cada vez mais por pacientes que desejam eliminar o uso de metais em seu tratamento, seja por preferência, ou mesmo por restrição médica.

Os implantes dentários de cerâmica Straumann são fabricados em zircônia de alto desempenho, sem qualquer tipo de metal na composição. Além de ser uma ótima opção para quem não quer, ou não pode realizar um tratamento com metal, os implantes cerâmicos favorecem resultados estéticos superiores.

Não apenas os implantes, mas componentes de interface protética são fabricados em cerâmica de zircônia.

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Implante dentário e componentes fabricados de cerâmica de zircônia

Coroas e próteses dentárias sem metais são construídas com zircônia e cerâmica. O protocolo cerâmico em próteses dentárias varia entre estrutura em zircônia com aplicação estética de cerâmica, e zircônia pura, sendo o primeiro mais utilizado.

Atualmente conseguimos realizar prótese protocolo em Zirconia Monolítica, ou Zircônia Translúcida, e com estrutura em Zirconia e exterior em Porcelana, excelentes opções para quem procura um tratamento de tipo protocolo sem metal. São as chamadas próteses protocolo completo em zirconia.

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Odontologia Biológica: Prótese total cerâmico metal free: estrutura interna em zircônia, e a seguir a prótese finalizada com aplicação cerâmica que confere à peça todas as características dos dentes naturais.

O tratamento com protocolo cerâmico sobre implantes é totalmente inovador, porque as peças são fabricadas por meio de sistemas computadorizados, e os materiais utilizados foram exclusivamente concebidos para esse tipo de produção.

Resultado: tratamentos mais rápidos e precisos, com melhor previsibilidade e o melhor: resultado estético incomparável.

E os metais utilizados em tratamentos ortodônticos?

Os aparelhos ortodônticos convencionais e autoligados fabricados com metais são compostos em geral por aço inoxidável (liga composta por cromo, níquel, cobre e nióbio) e cromo níquel para bráquetes, e liga de níquel titânio para arcos.

O níquel, cobalto e o cromo são os metais que tem potencial de causar reação em pessoas alérgicas. Para outras pessoas, esses metais são inofensivos. Por certo, para pessoas alérgicas a metais, temos opção de tratamento ortodôntico isento de metais, como os alinhadores transparentes e aparelhos ortodônticos autoligados estéticos.

Outras dúvidas comuns em pacientes que querem entender o conceito de Odontologia Biológica:

É perigoso fazer obturação com metal (amalgama)?

R: algumas ligas usadas no passado poderiam conter mercúrio e existem estudos que demonstram que em certas circunstancias essas restaurações são tóxicas.

Felizmente, hoje em dia esse tipo de material praticamente não é mais utilizado em restaurações. Hoje realizamos restaurações em resina composta e cerâmica, que além de seguros, são muito mais estéticos por serem da mesma cor do dente.

Se você já tiver obturações de amalgama, agende uma consulta com a nossa equipe para avaliar os prós e contras de fazer a remoção e substituição por e uma restauração estética.

Também podemos realizar o procedimento de troca segura de amálgama por resina ou porcelana em nossa clínica para minimizar a contaminação pelo mercúrio durante o procedimento.

O flúor faz mal à saúde?

R: O flúor pode sim ser tóxico, porém quando usado em quantidade acima do necessário, especialmente se for ingerido.

É comprovado que o flúor é fundamental para tratar e prevenir a cárie dentária. A aplicação feita no consultório é segura, pois controla não apenas para dosagem, como também a ingestão.

E o tratamento de canal, traz algum risco?

R: Essa talvez seja a maior controvérsia difundida em relação a Odontologia nos últimos tempos. Dessa forma, algumas pessoas creem que o tratamento de canal é um procedimento invasivo, que pode deixar para trás a infecção, sendo um foco de infecção com bactérias que podem migrar para outra parte do organismo.

Entretanto, a prática da Endodontia é baseada em literatura desde aproximadamente os anos 40, e o tratamento de canal é muitas vezes a única maneira de manter um dente na boca e evitar extrações.

Depressão pós-pandemia e a saúde bucal

Muito tem se falado sobre saúde mental das pessoas após a passagem do período mais severo da pandemia de Covid-19. Ela gerou repercussões nos sistemas de saúde, economias e sociedades, causando milhões mortes, e afetando os meios de subsistência de muitas outras.

Prejudicou o aprendizado e a socialização de crianças e jovens e impactou as relações sociais, especialmente para idosos e crianças.

Com tantas áreas afetadas ao mesmo tempo, está sendo observado um aumento nos casos de problemas de saúde mental, ansiedade, pânico, estresse pós traumático e depressão. Estes quadros que podem desencadear outros problemas de saúde em geral e até da saúde bucal.

A falta das consultas periódicas ao dentista, e do tratamento dentário neste período de pandemia, certamente agravou a saúde bucal de muitos pacientes. Aumentaram os casos de comprometimento bucal, com cáries, necessidade de tratamentos endodônticos, extrações e implante dentário.

Como a depressão e outros problemas emocionais afetam a saúde bucal?

Podemos considerar que existem dois principais efeitos da pandemia de Covid-19 em relação à saúde bucal. O primeiro é o fato de as pessoas que praticaram o isolamento social e que evitaram ir ao consultório dentário por um longo período – o que é sem dúvida bastante compreensível.

O segundo são os casos que merecem mais atenção: as pessoas que desenvolveram quadro de depressão ou outros transtornos psicológicos pós pandemia e que de deixaram de lado os autocuidados, inclusive com a saúde bucal.

A depressão, por exemplo, é transtorno de humor caracterizado por tristeza, insônia, baixa concentração e perda de interesse nas atividades cotidianas, o que pode incluir as práticas de higiene bucal.

A relação entre depressão e problemas de saúde bucal já foi objeto de vários estudos, mesmo antes da pandemia. Uma pesquisa publicada em 2014 no jornal General Hospital Psychiatry procurou estabelecer esta relação.

Concluiu-se que ambas estão diretamente relacionadas e que o quadro depressivo e falta de cuidados bucais causariam prejuízos ao estilo de vida bem como dificuldades de alimentação (por consequência, déficit nutricional).

Além disso, a propensão ao consumo de álcool, tabagismo ou de alimentos ricos em carboidratos e açúcares, que aumentam o risco de cáries e perdas dentárias.

E mais: foi constatado que pessoas deprimidas tendem a não buscar adequadamente um atendimento odontológico e a negligenciar a prática de higiene oral diária, tão necessária para manutenção da saúde bucal. Isto pode levar a perdas dentárias e à necessidade de realização de implantes dentarios.

Determinados medicamentos do grupo de antidepressivos possuem efeitos colaterais que interferem na saúde bucal. Por exemplo, baixa salivação, boca seca, periodontite, gengivite, bruxismo. A frequência de vômito causa acidez que desgasta o esmalte dentário e estomatite (feridas na boca).

Depressão pode diminuir os cuidados do indivíduo com sua saúde bucal

Outro estudo, este publicado no jornal Oral Health and Dental Management, pesquisou a relação entre depressão e a capacidade do auto cuidado com a saúde bucal.

Os resultados sugerem que a depressão reduz a capacidade de auto cuidado com a saúde bucal, na diminuição da frequência de escovação e fio dental, e redução da quantidade de saliva.

Quanto mais alta a pontuação na escala de depressão, pior era a saúde bucal do indivíduo. Isto indicava uma redução significativa no empenho de comportamentos relacionados à própria saúde bucal.

O fato, é que a depressão emocional pode fazer com que a pessoa se esqueça de higienizar os dentes, certamente aumentando os riscos de cárie dentária, gengivite bem como doença periodontal.

Outro problema, por exemplo, é quando pessoa deprimida que deixa de se alimentar e hidratar adequadamente. Se ela for portadora de periodontite (patologia oral de origem bacteriana), poderá ter um agravamento da doença por problemas nutricionais e baixa imunidade.

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Melhorar a funcionalidade e a estética do sorriso será um grande aliado para superar a depressão e aumentar sua autoestima

Como lidar com a depressão e problemas bucais após a pandemia de Covid-19?

Em primeiro lugar, é preciso buscar ajuda de um profissional de psicologia ou psiquiatria para acompanhar e tratar o quadro de depressão.

Recuperar a estética funcionalidade de seus dentes certamente pode ajudar muito no processo de recuperação da depressão psicológica e emocional, melhorando o conforto e a autoestima.

A ImplArt Odontologia realiza atendimento odontológico humanizado e acolhedor. Dispomos de tecnologias que permitem a realização do seu tratamento com mais agilidade e conforto.

Se ficou com alguma dúvida, entre em contato conosco ou então agende uma consulta com a nossa equipe especializada.

A importância da limpeza profissional para manutenção de implantes dentarios, próteses dentárias e da saúde bucal

A limpeza profissional (profilaxia) para manutenção de implantes dentarios, próteses e da saúde bucal é indicada a cada 6 meses. Ela é muito importante e faz parte do plano de manutenção do tratamento com implantes dentários, próteses dentárias e saúde bucal de uma forma geral. Dessa forma, ao concluir um tratamento odontológico, o paciente deve ter sempre em mente que o acompanhamento é muito importante para acompanhar todos os ganhos de tratamento.

Ainda que um paciente tenha se submetido a tratamento com implante total e prótese de arcada completa, o cuidado com a realização da limpeza, profilaxia, a cada 6 meses permanece para evitar a periimplantite. Portanto, o cuidado vale para todos os pacientes, e e quem realizou implantes não pode descuidar sua saúde bucal.

Cuidados básicos com limpeza após a conclusão de tratamento

Todos sabemos que escovar os dentes após as refeições, e o uso regular de fio dental e enxaguantes bucais são fundamentais para manter a saúde dos dentes e gengivas, afastar a chance de cáries e manter a doença periodontal longe.

Eventualmente fazer eventuais manutenções necessárias, em alguns casos com remoção das próteses dentárias. Por isso, vamos acompanhar abaixo mais pontos sobre a importância da limpeza profissional para manutenção de implantes dentarios, próteses dentarias e da saúde bucal

Inegavelmente, esses são os recursos diários mais simples que dispomos para remover partículas de alimentos e líquidos que ficam aderidos nos dentes, além de gengivas e língua.

O fumo pode prejudicar meus implantes dentarios?

Importante ter em mente sempre que o hábito de fumar, mesmo o cigarro eletrônico, além de comprometer a saúde como um todo, tem efeito importante na região bucal, pela alta temperatura da fumaça e pelos agentes químicos do fumo. Além de causar manchas escuras nos dentes remanescentes e próteses, podem vir a prejudicar significativamente os implantes dentários.

Profilaxia em consultório. Limpeza profissional de implantes dentarios e próteses

Entretanto, os dentistas indicam a limpeza profissional no consultório, também chamada de profilaxia dentária, geralmente a cada 6 meses como forma de garantir uma limpeza mais eficiente. Decerto, esta recomendação vale para todos os pacientes.

Tal procedimento é essencial para remoção do biofilme, placa e tártaro que tendem a se formar nos locais em que as pessoas tem mais dificuldade de higienizar no dia a dia.

A limpeza profissional é indicada para todas as pessoas, sejam aquelas que possuem dentes naturais, como também para quem têm implantes dentários, prótese dentária fixa e prótese dentária móvel (dentadura).

Profilaxia dentária para dentes naturais

Como citado anteriormente, a limpeza profissional a cada 6 meses é indicada para manter a boa saúde bucal. Mesmo com todos os cuidados de higiene bucal, escovando e usando fio dental, algumas áreas da dentição podem acumular biofilme e placa bacteriana.

Isso é bastante comum nas áreas menos visíveis no momento em que escovamos os dentes, como por exemplo, a parte interna da arcada, nos dentes posteriores (dentes de trás). Ainda, em casos mais severos, pode ser recomendada uma limpeza profunda, ou raspagem periodontal.

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Limpeza profissional dos dentes: um dos procedimentos é a aplicação de jato de bicarbonato para remoção de placa bacteriana e tártaro.
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Em casos de tártaro endurecido, a limpeza é feita com a raspagem e/ou aplicação de ponta de vibração ultrassônica.
A ponta com vibração ultrassônica não dói e retira o tártaro endurecido. É uma das etapas da limpeza em consultório
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A seguir, é realizado o polimento do esmalte dentário com uma escovinha rotativa e pasta profilática.
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Profilaxia dental com raspagem e alisamento radicular é uma limpeza profunda com intuito de retirar tártaro ao nível gengival (abaixo da gengiva).

Com o tempo, a placa bacteriana fica endurecida (tártaro), e fica cada vez mais difícil de ser removida apenas com os recursos que possuímos em casa.

A profilaxia então tem o principal objetivo de remover esses pontos de acumulo, que são focos de bactérias, antes que se tornem um problema mais sério, como por exemplo a gengivite, periodontite, dentes moles e mau hálito.

Profilaxia para implantes dentários

Muitas pessoas que passam pela reabilitação com implantes dentários relatam terem suas vidas transformadas positivamente, obtendo muito mais qualidade de vida e melhora da autoestima.

No entanto, é preciso ter em mente de que o implante dentário precisa de manutenção para que os benefícios sejam duradouros. Nesse sentido, a profilaxia dentária tem papel fundamental nesse processo.

A limpeza profissional no consultório (profilaxia dentária) é muito importante para manter os resultados obtidos em tratamentos com implantes dentários e prótese dentária fixa. A frequência é especialmente importante para pessoas que com histórico ou predisposição a doença periodontal. A falta de cuidados pode comprometer a manutenção dos implantes, da prótese, bem como a saúde bucal.

Por mais que uma pessoa não possua seus dentes naturais, os implantes e próteses dentárias precisam ser tratados como dentes naturais, e devem receber higienização diária como os dentes naturais. O mesmo se faz presente em próteses protocolo, que também precisam de limpeza diária. Em torno do implante existem os mesmos tecidos ósseos e gengivais que circundam os dentes e por esse motivo precisam de cuidados.

A principal preocupação e evitar a periimplantite, que é a infecção e por consequência a perda óssea na região dos implantes. A perda óssea acentuada certamente comprometerá a fixação e sustentação do implante, que pode amolecer ou até sair.

Infecções bucais, entre elas a periimplantite, quase sempre são causadas por ação de bactérias que habitam a placa bacteriana e o tártaro aderidos em coroas e próteses fixas que não são suficientemente higienizadas, assim como ocorre nos dentes naturais.

A limpeza profissional no consultório a cada 6 meses é então recomendada para evitar o acumulo de placa e tártaro na prótese, componentes e implantes. Além disso, no caso de próteses sobre implantes, eventualmente pode ser necessária a troca de algum parafuso de fixação ou eventual ajuste na prótese. Dessa forma, a limpeza periódica tem medida profilática, e ajuda a manter as características da instalação da prótese e dos implantes.

Limpeza com remoção – profilaxia de prótese dentária fixa

Cada modelo de prótese possui um tipo de conduta de higienização. Dessa forma, após a finalização do tratamento, o dentista orienta quais são os cuidados diários necessários para manutenção de prótese sobre implante.

Mas a prótese fixa sobre implantes tem a particularidade de precisar ser removida em consultório para realizar a limpeza, pois somente o dentista possui instrumentos para remove-la.

Por todo o cuidado que o usuário de uma prótese fixa tenha com a higienização bucal diária, pode eventualmente haver impactação de resíduos alimentares em alguma área da prótese.

Limpeza profissional com remoção da prótese fixa é indicada a cada 6 meses para manutenção dos implantes. Apenas o dentista consegue remover a prótese fixa sobre implantes para realizar a profilaxia.

A limpeza com remoção nada mais é do que a retirada da prótese pelo cirurgião dentista para realizar a limpeza da prótese e conexões dos implantes. Tal procedimento consiste em retirar eventual tártaro acumulado e polimento da prótese, reduzindo significativamente os riscos para a saúde e integridade dos implantes que a suportam. Além de prevenir o mau hálito.

Dúvidas frequentes

É necessário mesmo fazer profilaxia periódica depois de colocar implantes?

Sim, a limpeza periódica faz parte do plano de tratamento e é uma medida preventiva para evitar problemas com implantes dentários, como a periimplantite. A falta de comprometimento do paciente em realiza-la pode prejudicar, dessa forma, a saúde e estabilidade dos implantes. Além de reduzir a durabilidade dos benefícios alcançados com o tratamento.

Limpeza de implante dentário preço

A limpeza com remoção não tem custo embutido no tratamento com implante, ou seja, possui custo a parte. Portanto o paciente precisa se programar a realiza-la a cada 6 meses, ou no período indicado pelo dentista.

Lembre-se de que ela é fundamental para manutenção dos efeitos do tratamento com implantes dentários.

Entra comida no implante dentário?

Se a cirurgia for bem realizada, não há como entrar alimentos no implante dentário. O que pode ocorrer embora, é impactação de alimentos entre a prótese e a gengiva. Entretanto, para evitar isso o dentista fornece orientações de como limpar essa região em casa. Nesse sentido, poderá indicar recursos que facilitam essa tarefa, como por exemplo o waterpik e escovinha interdental que ajuda na manutenção do protocolo dentário.

Profilaxia dental de quanto em quanto tempo

Geralmente a cada 6 meses, ou a critério do dentista observando algumas particularidades do paciente, como uma pré disposição a doença periodontal.

A Clinica Odontologica ImplArt é especializada em implante dentário e tem uma equipe de implantodontistas pronta para atender voce. Entre em contato pelo WhatsApp (11) 3262-4750 para agendar sua consulta de avaliação ou sua profilaxia.

Como o hábito de fumar pode prejudicar sua saúde bucal e implantes?

É unânime entre cirurgiões dentistas a opinião de que o hábito de fumar, mesmo o cigarro eletronico, é um dos mais prejudiciais para a saúde bucal e de seus implantes dentarios. Isso vale para quase todo tipo de fumo: cigarro, charuto, cigarro eletrônico, cannabis, cigarro de palha, cachimbo, entre outros. Ao mesmo tempo, isto também se aplica aos implantes, que demandam atenção e cuidados como os dentes naturais, com a realização de profilaxia a cada 6 meses.

Fumar causa problemas bucais que vão além de manchas nos dentes

Muitas pessoas acreditam que manchas amarelas nos dentes são os únicos problemas que o fumo causa, entretanto a realidade é que o tabagismo pode afetar seriamente a saúde bucal de uma forma muito mais ampla, além de ocasionar eventualmente a perda dos implantes dentarios.

Dessa forma, pretendemos elucidar as diversos fatores que tornam o hábito de fumar um dos grandes vilões da saúde bucal. Veja abaixo de que forma o fumo interfere em sua saúde bucal e de seus implante dentario:

Entre os problemas que afetam a saúde bucal por consequência do hábito de fumar estão: gengivite, periodontite, dentes moles, retração gengival e perda dentária. Também mau hálito, perda de implantes dentários e enxertos ósseos dentários, e o mais sério que é aumento do risco desenvolver câncer bucal.

Quase sempre o dentista sabe quando a pessoa fuma. Durante um simples exame clínico é possível observar alguns sinais característicos nos dentes, mucosa e na saúde bucal em geral que evidenciam o hábito. Da mesma forma, é possível ao dentista, identificar se paciente sofre de bulimia, pelas características de seus dentes.

O principal sinal do fumante é certamente o tom amarelado nos dentes. Quanto mais a pessoa fuma, mais seus dentes ficarão manchados. Ao longo dos anos eles podem até adquirir um tom cinza, que são manchas que são muito difíceis de serem retiradas com tratamentos de clareamento dental. Além disso, há grandes chances de que ocorra retração gengival, que é quando o tecido gengival se retrai, deixando a raiz do dente exposta, podendo causar sensibilidade dentária.

Halitose e o hábito de fumar

A temperatura da fumaça e elementos que compõem o cigarro, como a nicotina e o alcatrão, reduzem a produção de saliva, que tem papel fundamental na digestão, e na formação do bolo alimentar. A redução na quantidade de saliva bucal ocasiona que partículas de alimentos permaneçam retidas entre os dentes, exalando odores que provocam a halitose.

Além disso, o odor da fumaça que fica retido na garganta e pulmões, acaba sendo exalado ao falar, ainda em momentos nos quais a pessoa não esteja fumando. O fumo ainda, deixa compostos químicos na boca, que misturados com a saliva, podem causar a halitose.

A doença periodontal, a principal causa de perda dos dentes, é agravada pelo hábito de fumar

A doença periodontal é uma doença bacteriana que destrói lentamente os tecidos de suporte dos dentes. Por consequência, os dentes amolecem e até caem. Na fase inicial da doença, os principais sintomas são de uma gengiva inflamada e que sangra com facilidade.

Também é possível observar retração gengival, na qual a raízes dos dentes começam a ficar expostas, deixando os dentes com aparência mais comprida e amarelada. Sem tratamento, a doença tende a avançar para uma gengiva já retraída e inflamada. Nesse panorama, já temos alguns dentes moles e perda de um ou mais dentes.

O avanço da fase inicial para mais grave da Periodontite quase sempre é acelerado por alguns fatores, sendo os principais a falta de cuidados com a higiene bucal e o fumo. Um importante aliado para evitar ou retardar processos de doença periodontal, é a realização de acompanhamento periódico com o dentista, e a realização de profilaxia, limpeza profunda ou raspagem periodontal, com a frequência indicada pelo profissional responsável.

O fumo e a doença periodontal

Como citado, a doença periodontal é causada por bactérias, ou seja, gera uma situação em que o organismo precisa a todo momento combater por meio dos sistemas imunológico e vascular.

Mas o hábito de fumar tem um fator negativo neste mecanismo, porque provoca a vasoconstrição (estreitamento dos vasos sanguíneos). Dessa forma prejudica a circulação sanguínea na região e diminuindo a resposta imunológica à infecção.

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Doença periodontal: dentes alongados, amarelos, exposição da raiz e gengiva retraída. Saúde bucal agravada pelo hábito de fumar.

Além disso, o monóxido de carbono presente na fumaça que é ingerida pelo fumante reduz a concentração de oxigênio e dessa maneira inibe a movimentação dos glóbulos brancos e sua capacidade de destruir as bactérias.

A conflituosa relação entre o fumo e os implantes dentários

Muitos pacientes não aceitam muito bem quando o dentista diz que fumar vai prejudicar a cicatrização dos implantes dentários e até mesmo a longevidade da reabilitação com os implantes. Mas o fato é que hábito de fumar, seja cigarro, charuto, cigarro eletrônico, cannabis, ou outros, interfere negativamente no período de cicatrização dos implantes.

A razão é bem parecida com a anterior: a circulação sanguínea e oxigenação diminuída, minimizando a capacidade de recuperação e regeneração dos tecidos. Quando o implante é colocado cirurgicamente no osso, o organismo inicia um mecanismo que é fundamental para manter a fixação dos implantes, que é o transporte de células formadoras de osso (osteogênicas) para o entorno do implante dentario.

A osseointegração de implantes é o mecanismo que vai assegurar a união do implante com o osso e é favorecido pela migração dessas células. Uma falha nesse processo quase sempre leva a soltura do implante, necessitando de um novo procedimento cirúrgico. Com essa breve explicação já é possível imaginar que a redução da circulação sanguínea há um atraso nesse processo.

Pelo mesmo motivo, o fumo é igualmente prejudicial na cicatrização e regeneração dos enxertos ósseos, procedimento odontológico indicado para ganhar volume. Além de altura óssea antes ou no momento de colocar os implantes dentários. Como consequência, há um aumento do risco de haver uma infecção do enxerto e até mesmo a perda do enxerto ósseo dental.

Mas o que a pessoa fumante pode fazer para que seu tratamento com implantes seja bem sucedido?

Em primeiro lugar, cada caso precisa ser avaliado com critério e o paciente precisa ser muito sincero com relação aos seus hábitos de fumo. Em alguns casos, procedimentos específicos não são recomendados para esse publico quando não há uma expectativa de sucesso. É o caso da carga imediata ou enxertos mais extensos.

Para as situações em que os implantes dentarios são realizados em fumantes e que há uma expectativa de sucesso, o dentista recomenda ao paciente deixar de fumar nos 15 dias que antecedem a cirurgia. Além desse intervalo, solicita-se que o paciente não fume po 2 meses após o procedimento, para a segurança do procedimento com implante dentario.

Mas a recomendação que impera é aproveitar a ocasião e tentar abandonar o hábito de vez. Entenda a seguir o porquê.

O fumo diminui a expectativa de longevidade dos implantes?

Sim. Especialmente se a pessoa tiver uma predisposição a periodontite e doenças gengivais.

Como citado anteriormente, a periodontite destrói lentamente os tecidos de suporte dos dentes e por isso, como o tempo eles amolecem e caem. Com os implantes ocorre de forma semelhante, mas nesse caso a doença é chamada de Periimplantite, ou seja, infecção em torno do implante, que também avança com rapidez em pessoas fumantes pela dificuldade no combate a infecções.

Fumo, o fator de risco para desenvolver o câncer bucal

Outra grande razão para abandonar o hábito de fumar certamente é o risco aumentado para desenvolver câncer, inclusive o câncer bucal.

O câncer bucal é aquele que afeta lábios e o interior da cavidade oral, o que inclui gengivas, mucosa das bochechas, mucosa do palato duro (céu da boca). Alé de língua (principalmente as bordas), assoalho (região embaixo da língua). O surgimento de câncer em outras regiões da boca e o tabagismo é o principal fator de risco para a doença.

Com todos estes motivos, parecem não faltar razões para que o hábito de fumar seja deixado de lado para uma vida mais saudável. Sorriso saudável e o hábito de fumar, definitivamente caminham em sentidos contrários. Que tal começar a cuidar do seu sorriso e de sua saúde como um todo?

10 coisas que você não sabia sobre seus dentes

A odontologia avançou bastante e felizmente hoje dispomos de muitos recursos para auxiliar nos cuidados com os dentes. Precisamos deles diariamente para nos ajudar a comer e falar. Portanto saber um pouco mais sobre eles e como seus comportamentos afetam a saúde bucal, pode nos ajudar mantê-los saudáveis para sorrir por muito tempo. Inicialmente, evitar o hábito de fumar, mesmo o cigarro eletronico, é algo muito importante para sua saúde bucal.

Além disso, realizar visitas periódicas ao dentista, com a realização de limpeza, é recomendada a cada 6 meses . Veja mais recomendações e curiosidades que listamos abaixo:

1. Seus dentes são como uma impressão digital

É por isso que os registros dentários são muitas vezes usados para identificação de um corpo. Mesmo gêmeos idênticos não têm dentes iguais. Sua língua também possui uma “impressão de língua” exclusiva. O mesmo vale para implantes dentários feitos, por exemplo no fundo da boca.

2. Dentes são como icebergs

Cerca de um terço de cada dente está embaixo das gengivas. É por isso que manter as gengivas cuidadas é muito importante para garantir que seus dentes sejam saudáveis. Suas gengivas devem sempre ser de cor rosa e firmes. Se estiver avermelhada, frouxa ou sangrando pode ser um sinal de que algo não está bem.

3. Temos ao todo 32 dentes. Mas algumas pessoas têm mais dentes…Ou menos…

Desde os dentes da frente até a parte posterior da boca, você tem oito incisivos, quatro dentes caninos, oito pré-molares e doze molares. Mas algumas pessoas podem ter mais dentes. Isso é chamado de dentes supranumerários ou extranumerários.

Em contrapartida, outras pessoas podem não desenvolver todos os dentes. Isso é chamado de agenesia dentária e normalmente é caracterizado pela falta de um ou dois incisivos laterais superiores.

4. O esmalte dos dentes é a parte mais dura do seu corpo…

O esmalte é a camada mais externa dos seus dentes. É composto principalmente de cálcio e fosfato, como seus ossos, entretanto é mais forte devido às proteínas e cristalitos específicos que o formam. Como uma camada dura, seu principal objetivo é proteger o resto do dente.

Em casos nos quais o paciente tem hábitos de ingerir alimentos ácidos, ou mesmo caso ele sofra de bulimia, a camada externa do dente, sofre com a erosão promovida pela agressão do ácido, e pode vir a expor a dentina.

5. …Mas não é inquebrável

O esmalte ainda pode lascar ou rachar, ou enfraquecer por causa da cáries. Alimentos e bebidas açucaradas e ácidas, como os encontrados em refrigerantes, interagem com bactérias na boca e atacam o esmalte, o que facilita o desenvolvimento de cárie dentária.

6. Dente amarelo pode significar desgaste do esmalte

É sabido que os dentes podem se tornar escurecidos, amarelados ou manchados por causa de café, chá e outras bebidas, alimentos pigmentados, e por conta do hábito de fumar. Mas os dentes também adquirem o aspecto amarelado por causa de desgaste do esmalte que pode ocorrer naturalmente pelo envelhecimento.

O esmalte é parcialmente responsável pela aparência branca dos dentes, mas quando se deteriora, os dentes podem aparentar amarelos por causa da dentina. O esmalte deteriorado também pode ser o responsável por qualquer dor nos dentes que você sinta.

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7. Dentina cresce, mas o esmalte não

A dentina é a camada que fica embaixo do esmalte, e também é mais dura que os ossos. A dentina é composta de pequenos canais e passagens que transmitem sinais nervosos e nutrição através do dente. Existem três tipos de dentina: primária, secundária e reparadora. Enquanto o esmalte é basicamente estático, a dentina continua a crescer e mudar ao longo da vida.

8. Sua boca pode abrigar até 300 tipos de bactérias

A placa aderida aos dentes contém milhões de bactérias de 200 a 300 diferentes espécies. O principal é o Streptococcus Mutans, o agente causador da cárie. Ele converte açúcar e outros carboidratos nos ácidos que corroem os dentes.

9. A placa é uma inimiga da saúde bucal

A placa é um elemento branco e pegajoso que se acumula na superfície dentária, especialmente na linha da gengiva. É causada por uma higienização bucal inadequada e falta de limpeza profissional regular para removê-la no consultório.

É abrigo de bactérias e está em constante crescimento, sendo um agente causador de gengivite e cáries. Se não houver remoção, a placa endurece e se transforma em tártaro. Portanto, é importante escovar e usar fio dental pelo menos duas vezes ao dia e ir ao dentista para limpezas regulares.

10. Você produz 40.000 litros de saliva

Seu corpo produz entre um e dois litros de saliva por dia, em média 550 litros por ano ou quase 40 mil litros durante a vida. A saliva desempenha papéis importantes em sua saúde geral. Por exemplo, facilita a ingestão de alimentos e contém enzimas para acelerar a digestão.

Quando se trata dos dentes, a saliva lava as partículas de comida remanescentes e contém cálcio e fosfato, que podem neutralizar os ácidos da placa que causam danos e cáries.

A pouca ou nenhuma produção de saliva (boca seca) é chamada xerostomia e prejudica a saúde bucal, o bem estar e causa mau hálito. Pode surgir por consequência de determinados medicamentos, quimioterapia e radioterapia, diabetes, HIV, alterações hormonais (como por exemplo a menopausa) e fumo.