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Cigarro eletrônico faz mal para os dentes e para a saúde bucal?

O cigarro eletrônico (que também pode ser conhecido por vaper, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, ecigar e heat not burn), é da classe dos dispositivos eletrônicos para fumar (DEF).

Surgiu como uma opção de fumo mais limpa, uma alternativa menos prejudicial à saúde se comparada aos cigarros de nicotina, charutos, cachimbos entre outros tipos de fumo. Inclusive alguns usuários de DEFs nem se consideram fumantes, mas sim vaporizadores ou vapers. Mas será que estes dispositivos são inofensivos? Eles fazem mal aos dentes, implantes dentários e saúde bucal?

Vilão ou mocinho: o cigarro eletrônico afeta os dentes e a saúde bucal?

O cigarro eletrônico não é uma invenção recente. O primeiro modelo foi criado ainda nos anos 60. Desde essa época, já surgiram diferentes modelos de dispositivos eletrônicos para fumar. Atualmente é crescente o número de adeptos a modalidade de fumo por vapor, especialmente entre pessoas muito jovens.

Quando se trata do cigarro convencional, é comprovado que os agentes nocivos do tabaco favorecem o surgimento de cerca de 55 doenças relacionadas ao tabagismo ativo. Os principais são: câncer, doenças cardiovasculares, doenças pulmonares e doenças coronarianas. Mas a pessoa que fuma cigarro eletrônico corre o mesmo risco?

Como os DEFs funcionam e o que seu organismo pode estar consumindo?

O cigarro eletrônico também contém nicotina proveniente da folha do tabaco, porém é consumida na forma de aerossol. Certos modelos prometem serem livres de nicotina, mas testes já realizados avaliaram que alguns dispositivos tinha uma quantidade reduzida da substancia.

Nesta modalidade fumo, a nicotina passa por um processo de remoção de parte das impurezas e de outras substâncias químicas do tabaco. Na teoria, é uma forma mais limpa de nicotina. Mas na prática, a maioria dos aparelhos encontrados atualmente não possui um padrão de controle e essa limpeza pode não estar ocorrendo de forma eficiente.

Desde 2009, todos os tipos de dispositivos eletrônicos para fumar são proibidos pela Anvisa (RDC nº 46, de 28 de agosto de 2009). Isso inclui comercialização, importação e propaganda destes.

Os estudos sobre os malefícios em longo prazo dos modelos de cigarros eletrônicos ainda não são muito bem estabelecidos. Trata-se de uma modalidade relativamente recente de tabagismo e os efeitos serão melhor conhecidos no futuro.

Em 2016, o INCA (Instituto Nacional do Câncer) e o Ministério da Saúde publicaram uma cartilha com informações do que já se sabe sobre os efeitos do cigarro eletrônico para a saúde sistêmica e oral.

O alto calor gerado pelo equipamento transforma componentes químicos em substancias tóxicas  

Ao serem aquecidos, os DEFs liberam o vapor líquido contendo nicotina que mesmo tendo comercialização proibida, pode ser encontrada em uma grande variedade de sabores. Isso inclusive tem atraído pessoas jovens, que têm a falsa impressão de estarem consumindo produtos inofensivos.

Os vapores do cigarro eletrônico são gerados a partir de soluções chamadas e-liquids ou e-juices que contêm solventes, variadas concentrações de nicotina, água, aromatizantes e outros aditivos. Os solventes mais utilizados são a glicerina de origem vegetal e o propilenoglicol.

Estudos mostraram que a temperatura de vaporização da resistência do aparelho pode atingir até 350º. Essa temperatura é suficiente para induzir reações químicas e mudanças físicas nos compostos, formando outras substâncias tóxicas. A glicerina e o propilenoglicol, por exemplo, quando submetidos a altas temperaturas, geram compostos como o formaldeído, acetaldeído, acroleína e acetona.

Os cigarros eletrônicos concentram menor quantidade em relação aos cigarros regulares (cerca de 450 vezes menos tóxicos). Mas essas substâncias são classificadas como citotóxicas, carcinogênicas, irritantes, causadoras de enfisema pulmonar e dermatites. Além disso, os fumantes de DEFs podem compensar a pouca liberação de nicotina com tragadas mais longas e mais profundas, aumentando o tempo de exposição.

Os efeitos do cigarro eletrônico para os dentes e boca

Na cavidade oral, é sabido que tanto a nicotina, como as substancias tóxicas geradas pelo calor, podem causar desde irritação na mucosa da boca e na garganta. Além de problemas de circulação sanguínea, oxigenação e defesa contra agentes bacterianos, ou seja problemas dentais diversos.

Essa sistema afetado é principalmente prejudicial nos casos de doenças infecciosas, como por exemplo gengivite, cáries e periodontite, e na recuperação de pós operatórios odontológicos.

Segundo dados do INCA, é comprovado que pessoas que fumam cigarro ou outros produtos derivados do tabaco tem risco muito maior de desenvolver câncer de boca e de faringe do que os não fumantes.

Um estudo recente avaliou a citotoxicidade e genotoxicidade da exposição ao vapor de duas marcas populares de cigarro eletrônico, em curto e longo prazos (respectivamente 48 horas e oito semanas).

Foi identificado que células epiteliais normais de várias partes do corpo, incluindo a boca, que foram expostas ao extrato do vapor, apresentaram vários tipos de danos.

Entre eles o aumento da ruptura das cadeias de DNA que compromete o processo de reparação celular sendo, o que é um fator de risco para o desenvolvimento de câncer.

Outros problemas bucais relacionados ao hábito de fumar são: manchas nos dentes, retração gengival, boca seca pela redução na produção de saliva e bruxismo.

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O cigarro eletrônico é prejudica os implantes dentários e enxertos ósseos?

Muitos pacientes ficam relutantes quando o dentista afirma que o hábito de fumar vai prejudicar a cicatrização dos implantes dentarios e até mesmo a longevidade dos efeitos do tratamento com implante e prótese fixa. Isso vale para cigarros, charutos, cannabis, cigarro eletrônicos, entre outros, que interferem negativamente no período de cicatrização dos implantes.

O cigarro reduz a velocidade da osseointegração, que é o processo necessário para fixar os implantes ao osso. Da mesma maneira ocorre nos procedimentos de enxerto ósseo dentário. Aumenta o risco de perda, ainda mais quando o tabagismo vem acompanhado de higiene oral insuficiente e predisposição genética, comprometendo inclusive a gengiva.

A razão já foi citada anteriormente: a circulação sanguínea e oxigenação diminuída pelas substancias presentes no tabaco e as substancias tóxicas geradas pelo alto calor. Elas minimizam a capacidade de recuperação e regeneração dos tecidos, o que não é só importante no período logo em seguida a cirurgia, mas também ao longo do tempo para preservação dos efeitos alcançados com o tratamento.

Vou colocar / já coloquei implantes: o que fazer se eu tenho o hábito de fumar?

Se você gostaria de colocar implantes, necessita de enxerto ósseo dentário, ou já fez esses procedimentos e gostaria de saber como mantê-los preservados, comece sendo sincero, com o cirurgião dentista, mas principalmente com você.

Nas situações em que os implantes dentários são realizados em fumantes, é recomendado deixar de fumar nos 15 dias que antecedem a cirurgia e 2 meses após o procedimento para colocar implantes/enxertos. Leia mais sobre pós operatório de implantes dentários.

Mas a recomendação que impera é aproveitar essa ocasião e se esforçar para abandonar o hábito de vez. Boca saudável e o hábito de fumar, definitivamente caminham em sentidos contrários. Agende uma consulta com a nossa equipe e conheça os mais modernos tratamentos odontológicos realizados pela clínica odontológica ImplArt.

Odontologia Biológica e uso de metais em tratamentos dentários

A odontologia biológica é uma corrente dentro da odontologia, e da implantodontia, especificamente, que, entre outros conceitos, pretende evitar o uso de certos materiais em tratamentos dentários, como por exemplo metais e produtos químicos. Mas afinal, o uso de metais e outros elementos em tratamentos dentários traz algum risco para a saúde? E para tratamentos com implantes dentarios?

Nessa linha, atualmente há tipos de implante dentario sem metal, o implante ceramico, disponível pela marca Straumann, e também pela Neodent. A ausência de metais na sua composição, caracterizam este implante como uma alternativa estética nos casos em que o paciente apresenta gengiva muito fina ou atrofiada, principalmente quando essas condições ocorrem na região anterior (parte mais visível da arcada).

Do ponto de vista das próteses, é possível um tratamento livre de metais com a Zirconia Pura, e a Porcelana Pura. Ambos materiais utilizam sistema computadorizado, empregando a mais moderna tecnologia para oferecer os resultados estéticos mais naturais e duradouros. Para quem quer um tratamento livre de metais com implantes dentarios, a combinação perfeita são os tipos de implantes ceramicos e a prótese Zirconia ou Porcelana Pura.

Certamente nesta linha de tratamento entra a opção de realizar a troca das antigas restaurações em amálgama para materiais livres de metal, como resina ou Onlay de Porcelana.

Em caso de necessidade de tratamento ortodôntico, com alinhamento dental, nesta linha de Odontologia biológica está o Invisalign.

O que é Odontologia Biológica e o que fala sobre uso de metais em tratamentos dentários

A corrente da Odontologia Biológica acredita que saúde bucal e corpo estão conectados, e que o uso de certos materiais durante o tratamento traria algum prejuízo para o organismo em geral, e eventualmente aceleraria o envelhecimento das estruturas dentais. Outros conceitos que a Odontologia Biológica preconiza são:

  • Cuidar da saúde bucal de forma preventiva
  • Concentrar-se na saúde de todo o corpo, não apenas na boca
  • Cuidar da nutrição, incluindo dieta alcalinizante e alimentos anti-inflamatórios
  • Evitar o estresse, pois ele afeta o sistema imunológico e por consequência, piora a saúde bucal em casos infecciosos, como por exemplo, gengivites e periodontites
  • Praticar exercícios melhora a saúde do corpo, e por consequência, a saúde bucal
  • Optar por tratamentos conservadores, evitando a realização de cirurgias e procedimentos invasivos
  • Abolir o uso de metais e materiais químicos, inclusive o flúor, por acreditar que estes geram efeitos colaterais
  • Realizar testes de biocompatibilidade para materiais odontológicos
  • Realizar tratamento com recursos mais naturais e de maneira menos invasiva
  • Evitar tratamentos de canais
  • Utilização da terapia alternativa com ozônio

Por que ainda existem tratamentos com metais na Odontologia?

A ImplArt Odontologia acredita e pratica em parte os conceitos de Odontologia Biológica. Graças aos avanços tecnológicos, hoje temos um portfólio de materiais muito mais amplo, que inclui implantes e componentes cerâmicos com ausência total de metais em sua composição. Isso nos permite atender casos de pacientes, que por exemplo, tem algum histórico de alergia a metais.

Entretanto, é necessário salientar que grande parte dos implantes dentários e componentes protéticos metálicos é fabricado com liga de titânio, que é há anos é amplamente utilizado cirurgias ortopédicas e traumatológicas nas formas de próteses, placas e parafusos.

Existem muitos estudos que comprovam que o titânio é comprovadamente inerte e não prejudicial por ser bio-compatível com o organismo. Não é tóxico, não possui potencial alérgeno, e também não é corrosivo.

A ImplArt sempre busca se manter atualizada com as novidades tecnológicas da Odontologia. O que temos de disponível hoje no mercado em termos de materiais cerâmicos são frutos de muita pesquisa que precisavam certificar de que o material não seja apenas biocompatível, mas também confiável.

Na clinica dentaria ImplArt procuramos oferecer aos pacientes os mais modernos tratamentos “metal free”, ou seja, livres de metais. Os estudos neste sentido avançam constantemente, nos permitindo cada vez mais atender todas as demandas.

É possível realizar reabilitação com implantes dentários e prótese sem metais?

Sim, e a ImplArt Odontologia é expert no quesito de protocolo cerâmico. Esta opção tem sido buscada cada vez mais por pacientes que desejam eliminar o uso de metais em seu tratamento, seja por preferência, ou mesmo por restrição médica.

Os implantes dentários de cerâmica Straumann são fabricados em zircônia de alto desempenho, sem qualquer tipo de metal na composição. Além de ser uma ótima opção para quem não quer, ou não pode realizar um tratamento com metal, os implantes cerâmicos favorecem resultados estéticos superiores.

Não apenas os implantes, mas componentes de interface protética são fabricados em cerâmica de zircônia.

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Implante dentário e componentes fabricados de cerâmica de zircônia

Coroas e próteses dentárias sem metais são construídas com zircônia e cerâmica. O protocolo cerâmico em próteses dentárias varia entre estrutura em zircônia com aplicação estética de cerâmica, e zircônia pura, sendo o primeiro mais utilizado.

Atualmente conseguimos realizar prótese protocolo em Zirconia Monolítica, ou Zircônia Translúcida, e com estrutura em Zirconia e exterior em Porcelana, excelentes opções para quem procura um tratamento de tipo protocolo sem metal. São as chamadas próteses protocolo completo em zirconia.

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Odontologia Biológica: Prótese total cerâmico metal free: estrutura interna em zircônia, e a seguir a prótese finalizada com aplicação cerâmica que confere à peça todas as características dos dentes naturais.

O tratamento com protocolo cerâmico sobre implantes é totalmente inovador, porque as peças são fabricadas por meio de sistemas computadorizados, e os materiais utilizados foram exclusivamente concebidos para esse tipo de produção.

Resultado: tratamentos mais rápidos e precisos, com melhor previsibilidade e o melhor: resultado estético incomparável.

E os metais utilizados em tratamentos ortodônticos?

Os aparelhos ortodônticos convencionais e autoligados fabricados com metais são compostos em geral por aço inoxidável (liga composta por cromo, níquel, cobre e nióbio) e cromo níquel para bráquetes, e liga de níquel titânio para arcos.

O níquel, cobalto e o cromo são os metais que tem potencial de causar reação em pessoas alérgicas. Para outras pessoas, esses metais são inofensivos. Por certo, para pessoas alérgicas a metais, temos opção de tratamento ortodôntico isento de metais, como os alinhadores transparentes e aparelhos ortodônticos autoligados estéticos.

Outras dúvidas comuns em pacientes que querem entender o conceito de Odontologia Biológica:

É perigoso fazer obturação com metal (amalgama)?

R: algumas ligas usadas no passado poderiam conter mercúrio e existem estudos que demonstram que em certas circunstancias essas restaurações são tóxicas.

Felizmente, hoje em dia esse tipo de material praticamente não é mais utilizado em restaurações. Hoje realizamos restaurações em resina composta e cerâmica, que além de seguros, são muito mais estéticos por serem da mesma cor do dente.

Se você já tiver obturações de amalgama, agende uma consulta com a nossa equipe para avaliar os prós e contras de fazer a remoção e substituição por e uma restauração estética.

Também podemos realizar o procedimento de troca segura de amálgama por resina ou porcelana em nossa clínica para minimizar a contaminação pelo mercúrio durante o procedimento.

O flúor faz mal à saúde?

R: O flúor pode sim ser tóxico, porém quando usado em quantidade acima do necessário, especialmente se for ingerido.

É comprovado que o flúor é fundamental para tratar e prevenir a cárie dentária. A aplicação feita no consultório é segura, pois controla não apenas para dosagem, como também a ingestão.

E o tratamento de canal, traz algum risco?

R: Essa talvez seja a maior controvérsia difundida em relação a Odontologia nos últimos tempos. Dessa forma, algumas pessoas creem que o tratamento de canal é um procedimento invasivo, que pode deixar para trás a infecção, sendo um foco de infecção com bactérias que podem migrar para outra parte do organismo.

Entretanto, a prática da Endodontia é baseada em literatura desde aproximadamente os anos 40, e o tratamento de canal é muitas vezes a única maneira de manter um dente na boca e evitar extrações.

Depressão pós-pandemia e a saúde bucal

Muito tem se falado sobre saúde mental das pessoas após a passagem do período mais severo da pandemia de Covid-19. Ela gerou repercussões nos sistemas de saúde, economias e sociedades, causando milhões mortes, e afetando os meios de subsistência de muitas outras.

Prejudicou o aprendizado e a socialização de crianças e jovens e impactou as relações sociais, especialmente para idosos e crianças.

Com tantas áreas afetadas ao mesmo tempo, está sendo observado um aumento nos casos de problemas de saúde mental, ansiedade, pânico, estresse pós traumático e depressão. Estes quadros que podem desencadear outros problemas de saúde em geral e até da saúde bucal.

A falta das consultas periódicas ao dentista, e do tratamento dentário neste período de pandemia, certamente agravou a saúde bucal de muitos pacientes. Aumentaram os casos de comprometimento bucal, com cáries, necessidade de tratamentos endodônticos, extrações e implante dentário.

Como a depressão e outros problemas emocionais afetam a saúde bucal?

Podemos considerar que existem dois principais efeitos da pandemia de Covid-19 em relação à saúde bucal. O primeiro é o fato de as pessoas que praticaram o isolamento social e que evitaram ir ao consultório dentário por um longo período – o que é sem dúvida bastante compreensível.

O segundo são os casos que merecem mais atenção: as pessoas que desenvolveram quadro de depressão ou outros transtornos psicológicos pós pandemia e que de deixaram de lado os autocuidados, inclusive com a saúde bucal.

A depressão, por exemplo, é transtorno de humor caracterizado por tristeza, insônia, baixa concentração e perda de interesse nas atividades cotidianas, o que pode incluir as práticas de higiene bucal.

A relação entre depressão e problemas de saúde bucal já foi objeto de vários estudos, mesmo antes da pandemia. Uma pesquisa publicada em 2014 no jornal General Hospital Psychiatry procurou estabelecer esta relação.

Concluiu-se que ambas estão diretamente relacionadas e que o quadro depressivo e falta de cuidados bucais causariam prejuízos ao estilo de vida bem como dificuldades de alimentação (por consequência, déficit nutricional).

Além disso, a propensão ao consumo de álcool, tabagismo ou de alimentos ricos em carboidratos e açúcares, que aumentam o risco de cáries e perdas dentárias.

E mais: foi constatado que pessoas deprimidas tendem a não buscar adequadamente um atendimento odontológico e a negligenciar a prática de higiene oral diária, tão necessária para manutenção da saúde bucal. Isto pode levar a perdas dentárias e à necessidade de realização de implantes dentarios.

Determinados medicamentos do grupo de antidepressivos possuem efeitos colaterais que interferem na saúde bucal. Por exemplo, baixa salivação, boca seca, periodontite, gengivite, bruxismo. A frequência de vômito causa acidez que desgasta o esmalte dentário e estomatite (feridas na boca).

Depressão pode diminuir os cuidados do indivíduo com sua saúde bucal

Outro estudo, este publicado no jornal Oral Health and Dental Management, pesquisou a relação entre depressão e a capacidade do auto cuidado com a saúde bucal.

Os resultados sugerem que a depressão reduz a capacidade de auto cuidado com a saúde bucal, na diminuição da frequência de escovação e fio dental, e redução da quantidade de saliva.

Quanto mais alta a pontuação na escala de depressão, pior era a saúde bucal do indivíduo. Isto indicava uma redução significativa no empenho de comportamentos relacionados à própria saúde bucal.

O fato, é que a depressão emocional pode fazer com que a pessoa se esqueça de higienizar os dentes, certamente aumentando os riscos de cárie dentária, gengivite bem como doença periodontal.

Outro problema, por exemplo, é quando pessoa deprimida que deixa de se alimentar e hidratar adequadamente. Se ela for portadora de periodontite (patologia oral de origem bacteriana), poderá ter um agravamento da doença por problemas nutricionais e baixa imunidade.

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Melhorar a funcionalidade e a estética do sorriso será um grande aliado para superar a depressão e aumentar sua autoestima

Como lidar com a depressão e problemas bucais após a pandemia de Covid-19?

Em primeiro lugar, é preciso buscar ajuda de um profissional de psicologia ou psiquiatria para acompanhar e tratar o quadro de depressão.

Recuperar a estética funcionalidade de seus dentes certamente pode ajudar muito no processo de recuperação da depressão psicológica e emocional, melhorando o conforto e a autoestima.

A ImplArt Odontologia realiza atendimento odontológico humanizado e acolhedor. Dispomos de tecnologias que permitem a realização do seu tratamento com mais agilidade e conforto.

Se ficou com alguma dúvida, entre em contato conosco ou então agende uma consulta com a nossa equipe especializada.

10 coisas que você não sabia sobre seus dentes

A odontologia avançou bastante e felizmente hoje dispomos de muitos recursos para auxiliar nos cuidados com os dentes. Precisamos deles diariamente para nos ajudar a comer e falar. Portanto saber um pouco mais sobre eles e como seus comportamentos afetam a saúde bucal, pode nos ajudar mantê-los saudáveis para sorrir por muito tempo. Inicialmente, evitar o hábito de fumar, mesmo o cigarro eletronico, é algo muito importante para sua saúde bucal.

Além disso, realizar visitas periódicas ao dentista, com a realização de limpeza, é recomendada a cada 6 meses . Veja mais recomendações e curiosidades que listamos abaixo:

1. Seus dentes são como uma impressão digital

É por isso que os registros dentários são muitas vezes usados para identificação de um corpo. Mesmo gêmeos idênticos não têm dentes iguais. Sua língua também possui uma “impressão de língua” exclusiva. O mesmo vale para implantes dentários feitos, por exemplo no fundo da boca.

2. Dentes são como icebergs

Cerca de um terço de cada dente está embaixo das gengivas. É por isso que manter as gengivas cuidadas é muito importante para garantir que seus dentes sejam saudáveis. Suas gengivas devem sempre ser de cor rosa e firmes. Se estiver avermelhada, frouxa ou sangrando pode ser um sinal de que algo não está bem.

3. Temos ao todo 32 dentes. Mas algumas pessoas têm mais dentes…Ou menos…

Desde os dentes da frente até a parte posterior da boca, você tem oito incisivos, quatro dentes caninos, oito pré-molares e doze molares. Mas algumas pessoas podem ter mais dentes. Isso é chamado de dentes supranumerários ou extranumerários.

Em contrapartida, outras pessoas podem não desenvolver todos os dentes. Isso é chamado de agenesia dentária e normalmente é caracterizado pela falta de um ou dois incisivos laterais superiores.

4. O esmalte dos dentes é a parte mais dura do seu corpo…

O esmalte é a camada mais externa dos seus dentes. É composto principalmente de cálcio e fosfato, como seus ossos, entretanto é mais forte devido às proteínas e cristalitos específicos que o formam. Como uma camada dura, seu principal objetivo é proteger o resto do dente.

Em casos nos quais o paciente tem hábitos de ingerir alimentos ácidos, ou mesmo caso ele sofra de bulimia, a camada externa do dente, sofre com a erosão promovida pela agressão do ácido, e pode vir a expor a dentina.

5. …Mas não é inquebrável

O esmalte ainda pode lascar ou rachar, ou enfraquecer por causa da cáries. Alimentos e bebidas açucaradas e ácidas, como os encontrados em refrigerantes, interagem com bactérias na boca e atacam o esmalte, o que facilita o desenvolvimento de cárie dentária.

6. Dente amarelo pode significar desgaste do esmalte

É sabido que os dentes podem se tornar escurecidos, amarelados ou manchados por causa de café, chá e outras bebidas, alimentos pigmentados, e por conta do hábito de fumar. Mas os dentes também adquirem o aspecto amarelado por causa de desgaste do esmalte que pode ocorrer naturalmente pelo envelhecimento.

O esmalte é parcialmente responsável pela aparência branca dos dentes, mas quando se deteriora, os dentes podem aparentar amarelos por causa da dentina. O esmalte deteriorado também pode ser o responsável por qualquer dor nos dentes que você sinta.

Leia mais: técnicas para clareamento dental

7. Dentina cresce, mas o esmalte não

A dentina é a camada que fica embaixo do esmalte, e também é mais dura que os ossos. A dentina é composta de pequenos canais e passagens que transmitem sinais nervosos e nutrição através do dente. Existem três tipos de dentina: primária, secundária e reparadora. Enquanto o esmalte é basicamente estático, a dentina continua a crescer e mudar ao longo da vida.

8. Sua boca pode abrigar até 300 tipos de bactérias

A placa aderida aos dentes contém milhões de bactérias de 200 a 300 diferentes espécies. O principal é o Streptococcus Mutans, o agente causador da cárie. Ele converte açúcar e outros carboidratos nos ácidos que corroem os dentes.

9. A placa é uma inimiga da saúde bucal

A placa é um elemento branco e pegajoso que se acumula na superfície dentária, especialmente na linha da gengiva. É causada por uma higienização bucal inadequada e falta de limpeza profissional regular para removê-la no consultório.

É abrigo de bactérias e está em constante crescimento, sendo um agente causador de gengivite e cáries. Se não houver remoção, a placa endurece e se transforma em tártaro. Portanto, é importante escovar e usar fio dental pelo menos duas vezes ao dia e ir ao dentista para limpezas regulares.

10. Você produz 40.000 litros de saliva

Seu corpo produz entre um e dois litros de saliva por dia, em média 550 litros por ano ou quase 40 mil litros durante a vida. A saliva desempenha papéis importantes em sua saúde geral. Por exemplo, facilita a ingestão de alimentos e contém enzimas para acelerar a digestão.

Quando se trata dos dentes, a saliva lava as partículas de comida remanescentes e contém cálcio e fosfato, que podem neutralizar os ácidos da placa que causam danos e cáries.

A pouca ou nenhuma produção de saliva (boca seca) é chamada xerostomia e prejudica a saúde bucal, o bem estar e causa mau hálito. Pode surgir por consequência de determinados medicamentos, quimioterapia e radioterapia, diabetes, HIV, alterações hormonais (como por exemplo a menopausa) e fumo.

Gengivite: o que é, como evitar e como tratar

Se você está com a gengiva inchada e vermelha, sangrando com facilidade, está com dor na gengiva, ou com a gengiva coçando, é possível que esteja com sintomas de gengivite. Por isso, é importante que você procure ajuda especializada em uma clinica dentaria para ter o suporte necessário sobre qual tratamento ser adotado. Primeiramente é importante mencionar que o tratamento precoce é a melhor forma de evitar a perda dentária.

Em segundo lugar, devemos salientar que, atualmente em casos de doença periodontal onde ocorre a perda de diversos dentes, na grande maioria dos casos, a reabilitação pode ser feita dessa forma com implante dentario. Portanto, há tratamentos reabilitadores que irão permitir a reconquista do sorriso.

Estou com a gengiva inchada, vermelha e sangrando. Será que isso é gengivite?

Gengivite é uma inflamação na gengiva, que é um dos tecidos responsáveis pelo suporte dos dentes. Trata-se dessa forma de um dos problemas mais comuns da cavidade oral, e quase sempre é o primeiro sinal de que a sua higienização oral não está adequada.

Esta condição inflamatória da gengiva é causada por ação de bactérias presentes no biofilme, película incolor e viscosa que se forma ao redor dos dentes, ou na placa bacteriana, uma camada esbranquiçada ou amarelada formada na região entre dentes e gengivas.

A placa é formada pelo acúmulo de partículas alimentares que ficam aderidas na superfície em dentes que não são escovados corretamente.

Se não tratada, a gengivite pode afetar a estrutura dos dentes e fazer com que eles amoleçam, caiam ou que necessite de extração.

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1 – Gengiva saudável. 2 – Gengivite, acumulo de placa bacteriana na linha da gengiva, inchaço e vermelhidão das gengivas.

Conheça os três estágios da doença gengival

Gengivite

Gengivite: é o primeiro estágio da inflamação da gengiva causada pelo acumulo de placa bacteriana, que se forma a margem da gengiva por consequência de uma insuficiência na escovação dos dentes e a falta do uso do fio dental. As bactérias geram toxinas que irritam o tecido gengival.

O principal sintoma neste primeiro estágio da gengivite é o sangramento da gengiva durante a escovação ou do uso do fio dental. Esta fase da doença pode ser revertida com limpeza profissional para retirar a placa acumulada. Decerto, neste momento, a atenção redobrada com a atenção com a higiene bucal em casa e eventualmente o dentista pode receitar um antiinflamatório para gengivite.

Periodontite

Periodontite: no segundo estágio da gengivite, o osso e as fibras de sustentação dos dentes são irreversivelmente danificados. Ao redor da gengiva começam a formar bolsas que avançam para debaixo da gengiva, onde há acumulo de detritos alimentares e as placas bacterianas na raiz. Uma boa higiene bucal é o tratamento adequado para este estágio da gengivite, que é o alisamento das raízes, algumas vezes pode ser necessário uma cirurgia gengival, ajudam na prevenção de danos maiores neste caso.

Periodontite avançada

Periodontite avançada: neste estágio da gengivite, o osso e fibras de sustentação estão completamente destruídos. É nesta fase que há a mobilidade dos dentes, prejudicando a arcada dentária. Isso afeta a mordida e, se o não for feito um tratamento eficaz para gengivite, certamente haverá perda de dentes. Leia mais sobre periodontite tratamento.

Sintomas da gengivite

A gengivite é mais comum em adultos, porém também pode ocorrer em qualquer idade. Se for diagnosticada no primeiro estágio, pode ser revertida. Por isso que uma boa higiene bucal, escovação regular, uso frequente do fio dental e visitas regulares ao dentista são essenciais. Os principais sintomas da gengivite são:

  • Gengiva inchada
  • Gengiva vermelha e dente doendo
  • Gengivas flácidas
  • Gengiva machucada em volta do dente
  • Gengiva vermelha ao redor do dente
  • Sangramento da gengiva na hora da escovação ou do uso do fio dental
  • Gengiva vermelha e doendo
  • Dentes que parecem mais longos por causa da retração gengival
  • Gengiva que se afasta ou separa do dente devido a formação de bolsas
  • Mudança da mordida (oclusão)
  • Secreção ou pus ao redor dos dentes
  • Mau hálito constante ou gosto ruim na boca

Qual deve ser a cor da gengiva?

A cor da gengiva vai depender da etnia do indivíduo. A gengiva pode ser rosada ou pigmentada, mas sempre deve ser firme e manter a anatomia abaixo.

Gengivite
Veja as características da gengiva para identificar gengivite

Você deve se preocupar se observar que a gengiva parece avermelhada ou inchada, se ela sangra durante a escovação dos dentes ou ao usar o fio dental, se perceber que a gengiva está se retraindo ou então se observar a gengiva frouxa.

Gengivite avançada
Gengiva inflamada severamente

Gengiva inflamada

Gengivite tratamento precoce é a melhor opção

Se não for tratada, a gengivite, gengiva inflamada, pode progredir e atingir o osso alveolar (osso que circunda e sustenta o dente), causar a doença periodontal, e resultar em alteração óssea, fazendo com que os dentes se movam e até mesmo caiam, prejudicando a arcada dentária. Este processo pode, dessa forma, ocasionar a perda total dos dentes e a necessidade de realização de tratamento de implante total, com tratamento chamado de prótese protocolo.

Para evitar que a formação da placa bacteriana que causa gengivite, é importante escovar os dentes após as refeições bem como usar fio dental regularmente. Dessa maneira, a rotina de limpeza diária dos dentes impede a formação da placa bacteriana, que irrita a gengiva e o osso ao redor dos dentes.

Mas não se preocupe, caso haja necessidade de recuperar a dentição através de implante dentario total, há modernos tratamentos que permitem, dessa maneira, reconstruir o sorriso. Entre elas podemos citar a prótese protocolo em Zirconia, material moderno, de estética muito natural, além de apresentar alta resistência.

Também devemos mencionar que atualmente há diversos tipos de implantes dentarios, entre eles os implantes Straumann, que são suíços, sendo implantes de rápida cicatrização.

Caso haja necessidade de enxerto ósseo, ele também pode ser realizado, e há diversas técnicas que irão permitir a inserção do implante dentário. Dessa forma, a mastigação e estética dental podem ser reconquistadas e o paciente ganha muito em qualidade de vida. O tratamento com implante total é um tratamento muito superior ao oferecido pelo uso de dentaduras, que são prótese removíveis e não proporcionam o mesmo conforto oferecido pelo tratamento com implante de arcada completa. Dessa forma, sendo possível, opte pelo tratamento com implante dentario.

O que fazer quando a gengiva está vermelha?

Uma limpeza profissional do dentista é sobretudo a melhor forma de eliminar a placa bacteriana endurecida nos dentes e o tártaro. A limpeza dos dentes ou raspagem radicular remove placa e tártaro acima e abaixo da linha da gengiva. Em casos mais graves da gengivite, é preciso um procedimento para aplainar a raiz nas suas partes mais profundas (região subgengival).

O que é bom para desinflamar a gengiva?

Muitas pessoas tendem a procurar um remédio rápido para a gengivite, como por exemplo antiinflamatório para gengivite, ou até mesmo receitas caseiras, pesquisando se o bicarbonato é bom para gengivite. O bicarbonato tem realmente tem ação bactericida, porém seu uso incorreto ou exagerado pode irritar a gengiva.

O fato é que nada substitui a avaliação do cirurgião dentista, em primeiro lugar para identificar os pontos de acumulo de placa escondidos da visão do paciente, especialmente na região subgengival. Somente o dentista consegue realizar uma limpeza para gengivite profissional e isso ajuda muito no restabelecimento dos tecidos, chamado de tratamento periodontal.

Além disso o olhar do dentista identifica as deficiências na higienização bucal diária e estabelecer dicas para melhorar essa prática, evitando o surgimento de problemas com os dentes e gengivas, alguns deles irreversíveis.

Conclusão

Em se tratando de gengivite e periodontite, a prevenção é a melhor conduta para manter a gengiva e o sorriso saudável, completo e bonito. Portanto, agende uma consulta com a nossa equipe para realizar seu check up dental.

Nós, da Clinica Dentaria ImplArt estamos à disposição para atender você, seja em tratamentos de implante dentarioprótese protocolo, ou mesmo para tratar doença periodontal. Nossa equipe, liderada por nosso diretor clínico, implantodontista, Dr. Roberto Markarian, está pronta para realizar seu tratamento com conhecimento e alta tecnologia. Entre em contato para agendar sua consulta📲WhatsApp (11) 3262-4750. Nós da clínica odontológica ImplArt, ficaremos felizes em recebe-lo!

Tratamento de canal: quando, como e porque fazer

Quando o cirurgião dentista indica um tratamento de canal, é normal que o paciente tenha receio e muitas dúvidas, principalmente porque esse tratamento está quase sempre associado a um tratamento que dói e é incomodo. Esses são mitos muito presentes no inconsciente coletivo, mas o fato é que em muitos casos, o tratamento de canal pode ser realizado atualmente em uma única consulta.

Certamente isto é bem diferente do que ocorria antigamente, quando o tratamento demandava muitas sessões para antes da conclusão do tratamento.

Muitas vezes, o tratamento de canal é o único recurso para manter um dente

Quando bem realizado por um profissional especializado, acaba sendo o melhor recurso para salvar o dente e mantê-lo na sua boca, além de acabar com a sensibilidade.. Com o avanço das técnicas odontológicas e a linha de tratamento atual, onde preconiza-se o bem estar do paciente, os tratamentos tendem a ser muito mais confortáveis para o paciente.

Para demonstrar que o tratamento de canal é mais tranquilo do que se imagina, reunimos logo a seguir algumas questões muito comuns acerca do tratamento do canal. Veja abaixo:

1 – Quando é necessário fazer tratamento de canal do dente?

O tratamento no canal do dente é geralmente indicado para os casos em que a polpa dentária está doente ou morta, quase sempre por causa de cárie (buraco no dente) que permitiu a entrada de bactérias nessa região tão sensível que deveria estar protegida pelo esmalte e pela dentina íntegros.

fases da cárie
Observe que na cárie moderada, há alguma exposição da dentina e nesta fase o paciente já sente dor e sensibilidade. Na fase de cárie profunda, há exposição da polpa, migração de bactérias, infecção e inflamação. Por ser uma área composta por terminações nervosas e vascularização, a dor de dente se torna mais frequente nesses quadros.

Outros problemas que afetam a saúde da polpa dentária são traumas no dente ou dente quebrado.

2 – Sintomas de dente com canal inflamado

Dor de dente e sensibilidade ao toque são os sintomas mais comuns, mas ainda podem ocorrer vermelhidão na região, supuração (formação de pus), abcesso, mau hálito, dificuldade para abrir a boca, desconforto para mastigar, inchaço de gânglios do pescoço, escurecimento do dente e febre.

4 – Como é feito um tratamento de canal?

Tratamento de canal passo a passo:

Antes de mais nada, muitas pessoas perguntam se precisa de anestesia para fazer canal? Sim, todo o procedimento é feito sob anestesia. O local é cuidadosamente anestesiado para que o paciente não sinta desconforto durante o procedimento.

O cirurgião dentista realiza uma abertura na coroa do dente para acessar a polpa dentária.

Por meio dessa abertura é retirada toda a polpa danificada, infeccionada ou morta, os canais são cuidadosamente limpos e alargados com uma lima endodôntica muito fina.

Após a limpeza e preparo, a abertura do dente é fechada com uma restauração temporária para proteger a região até a próxima consulta.

A última sessão do tratamento se dá com o preenchimento dos canais e da câmara pulpar, e da retirada da restauração provisória por uma restauração definitiva.

O preenchimento dos canais (obturação) é feito com pontas de Guta, mas quando há necessidade de reforço pode-se colocar pinos de metal ou pinos plásticos.

como é feito o tratamento de canal

Após a completa obturação dos canais, é fundamental restaurar o formato e a cor do dente para obter um resultado natural e harmonioso.

A restauração do dente pode ser alcançada com a instalação de um onlay, inlay ou uma coroa completa quando o dente está seriamente destruído.

Na ImplArt Odontologia conseguimos realizar todas essas restaurações em porcelana em sistema CAD/CAM, o que favorece mais agilidade ao tratamento e o resultado estético.

Uma dica : Não feche o dente que recebeu o tratamento de canal com uma resina composta comum pois a resina é frágil e o dente poderá sofrer infiltração ou fratura com mais facilidade.

Após o tratamento de canal, uma coroa é cimentada sobre o dente para restabelecer sua forma natural. Entretanto, se o dente estiver fraturado ou muito comprometido, pode ser necessário colocar um pino no canal para dar reforço e sustentação à coroa.

6 – Quantas sessões para fazer um canal ou tratamento no canal completo?

A quantidade de sessões até a finalização do tratamento varia de caso para caso, dependendo da extensão da lesão, do grau de comprometimento da polpa e da quantidade de canais e raízes do dente.

O tratamento de canal é normalmente realizado em algumas etapas e exige que o compareça ao consultório em dias diferentes. Mas em alguns casos, a realização do tratamento de canais em uma sessão apenas pode ser considerada pelo regime em Day Clinic. Essa possibilidade precisa avaliada caso a caso.

5 – O que é melhor extrair o dente ou fazer tratamento de canal? É possível fazer canal em um dia ou canal em sessão única?

Depende de cada caso. Em consulta é realizada uma avaliação clínica e também radiológica do dente para determinar a extensão do problema e se há condições de manter o dente realizando um tratamento endodôntico.

Quando a extração do dente é inevitável, não há motivo para desespero, pois existe a alternativa de extrair o dente e repor com implante dentário no mesmo dia.

7 – Tratamento de canal dói?

O procedimento de endodontia dói após primeira sessão? Essa é uma questão que preocupa as pessoas com indicação do procedimento. A resposta é que o dentista toma todos os cuidados para diminuir qualquer desconforto durante e após o procedimento.

Após a realização de tratamento endodôntico, o paciente não deve mais sentir dor ou sensibilidade neste dente porque com a remoção da polpa, também são retiradas as terminações nervosas e circulação sanguínea.

Se você acredita que o dente com canal tratado está doendo ou está com o dente com canal pulsando é preciso consultar o dentista para avaliar o que está ocorrendo.

8 – Quanto tempo demora para sarar um tratamento do canal?

É esperado que em poucos dias, normalmente a partir de 3 dias, haja melhora dos sintomas.  A duração depende da extensão da lesão no dente. Em alguns casos, a recuperação pode demorar mais ou menos. É fundamental tomar a medicação prescrita de acordo com a orientação do dentista.

tratamento de canal com lesão
Durante o tratamento de canal, é introduzida uma lima muito fina para realizar a limpeza da região. Em casos como desta ilustração em que houver uma lesão ou cisto no ápice do dente (bolinha branca na ponta do dente), o tratamento poderá requerer mais de uma sessão.

9 – Tratamento de canal especialidade

A especialidade odontológica que realiza o tratamento de canal é a Endodontia. Embora todos os dentistas possam realizar tratamentos de canais, sempre será melhor fazê-lo com um profissional especialista. A Clínica odontológica ImplArt possui experientes endodontistas para atendê-lo.

10 – Qual a durabilidade de um canal dentário?

Os dentes com canais tratados podem durar a vida toda, quando bem realizado por um profissional especializado. Entretanto, é importante ter consciência de que este dente ainda pode ser acometido por cárie, e para evitar problemas é preciso manter uma boa higiene bucal e realizar consultas regulares ao dentista.

11 – O dente com canal tratado é um dente mais fraco?

Sim, o dente com o nervo removido tem mais probabilidade de quebrar ou fraturar do que um dente normal. Isso ocorre pela falta de hidratação, antes suprida pela polpa, e também porque a espessura do dente e das raízes são desgastadas durante o preparo do tratamento nos canais.

Por esse motivo deve-se ter cautela ao mastigar alimentos ou objetos muito duros na área do dente tratado.

12 – Curativo de canal dura quanto tempo?

A duração do curativo colocado após o tratamento dos canais é de aproximadamente 2 semanas. Acontece que algumas pessoas acham que o curativo (restauração provisória) é de longa duração, postergando o retorno ao consultório para finalizar o tratamento, e algumas vezes o paciente não volta para substituir o curativo pela restauração ou coroa dentária definitiva.

O material utilizado na restauração provisória não possui resistência de longo prazo e deixar de troca-lo no tempo certo pode levar a entrada de bactérias e reinfecção dos canais. Consequentemente isto leva à perda do tratamento de canais. Em casos mais longos ainda como meses ou anos, o dente pode ser pedido por cárie interna.

13 – Qual o melhor tratamento após o canal para fechar o dente?

De uma forma geral, o dente com canal precisa ser primeiro reforçado com um pino interno chamado núcleo dentário, e posteriormente reconstruído.

A estratégia final e reconstrução vai depender do volume de dente perdido, podendo ser usado um bloco dentário (onlay), ou uma coroa dentária de porcelana.

Não é aconselhado usar restaurações comuns sobre dentes com canais pois são pouco resistentes, se infiltram com facilidade, tem baixa durabilidade e favorecem a fratura da raiz do dente.

14 – Tratamento de canal preço / Qual o valor para tratar o canal / Quanto custa limpar o canal?

Valores de tratamento odontológicos só podem ser fornecidos em consulta presencial com o dentista. É necessário avaliar cada caso para traçar um plano de tratamento, as especialidades envolvidas, os materiais que serão utilizados, etc.

15 – O que é melhor tratar o canal do dente ou fazer um implante dentário ?

A escolha entre um tratamento de canal e um implante dentário é influenciada por vários fatores, incluindo o estado do dente, a saúde geral do paciente e as preferências individuais.

Em um tratamento de canal o dente natural ainda pode ser preservado e recuperado com coroas dentárias de porcelana.

Por outro lado, o implante dentário é um procedimento que envolve a substituição de um dente perdido por um pino metálico de titânio, que serve como suporte para a instalação de coroas e próteses dentárias. Este procedimento é recomendado quando o dente natural já tem um comprometimento estrutural da coroa ou da raiz, ou perda de suporte ósseo.

Ambos os procedimentos (canal ou implante) têm suas vantagens e desvantagens, e a escolha entre um e outro deve ser feita em consulta com nossos especialistas, que poderão avaliar a sua situação específica e recomendar o tratamento mais adequado. Lembre-se de que a manutenção da saúde bucal é sempre a primeira opção, mas quando indicado, tanto o tratamento de canal quanto o implante dentário são procedimentos seguros e eficazes.

Conclusão

É normal sentir receio e ter dúvidas quando um tratamento de canal é indicado pelo dentista. No entanto, atualmente, esse procedimento pode ser feito em uma única consulta, o que é uma prática bem diferente do passado, quando eram necessárias várias sessões para sua conclusão. Portanto, é importante desmistificar a ideia de que o tratamento de canal é doloroso e incômodo, pois hoje em dia ele pode ser realizado de forma mais rápida e eficiente.

O implante dentário é uma opção recomendada para substituir um dente perdido quando há comprometimento estrutural ou perda de suporte ósseo. Tanto o tratamento de canal quanto o implante têm suas vantagens e desvantagens, sendo importante consultar especialistas para determinar o melhor procedimento para cada caso. A manutenção da saúde bucal é essencial, mas quando necessário, tanto o tratamento de canal quanto o implante dentário são seguros e eficazes. É importante seguir as recomendações e cuidados pós-tratamento para obter os melhores resultados.

Consulte-nos para obter respostas para dúvidas específicas, será um prazer atendê-lo !

Estudo sugere associação entre periodontite e complicações da COVID‐19

A doença gengival – periodontal pode estar associada a um aumento no risco de complicações em pessoas com COVID‐19 (vírus SARS-CoV-2). É o que revela um estudo recém publicado pela Journal of Clinical Periodontology realizado em Doha, no Qatar. De forma indireta, o confinamento também afetou psicologicamente as pessoas, levando algumas a quadros de depressão, por consequência, falta de cuidados com higiene bucal. Isto levou a aumentos de casos de perdas dentárias com necessidade de implante dentario.

Qual a relação entre doença gengival e Covid?

O estudo avaliou 568 pacientes com diagnostico confirmado para COVID‐19. Ao final, concluiu-se que a periodontite estava associada a complicações da doença, incluindo morte, internações em UTI bem como a necessidade de ventilação assistida.

Da mesma forma, os níveis de alguns marcadores sanguíneos que indicam agravamento do quadro de COVID‐19. Por exemplo leucócitos, Dímero D (marcador para trombose venosa profunda) e PCR (proteína C reativa que indica inflamação ou infecção) foram significativamente mais elevados em pacientes com periodontite e diagnosticados com COVID-19.

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Os pacientes de COVID‐19 com periodontite que foram avaliados apresentaram níveis séricos de leucócitos e PCR significativamente mais elevados em contraste com pessoas sem periodontite. Isso poderia indicar uma possível ligação desta associação por meio de inflamação sistêmica.

Pacientes com quadro grave de COVID‐19 geralmente apresentam uma resposta imune exacerbada. Ela é caracterizada por níveis excessivos de citocinas pró-inflamatórias (tempestade de citocinas) e dano generalizado aos tecidos.

Dentes com doença periodontal podem precisar de remoção e substituição por implantes dentários

Em outros estudos, a mortalidade por COVID‐19 já foi associada a níveis elevados de interleucina‐6, PCR, Dímero D e Ferritina. Isso sugere uma ligação clara entre a gravidade da doença e uma hiper inflamação.

Ao mesmo tempo, a gravidade da infecção por COVID‐19 também está associada a comorbidades. Por exemplo, hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares, idade avançada e obesidade, algumas delas que já foram relacionadas com a periodontite.

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Como a periodontite interfere na saúde sistêmica?

A periodontite é uma das doenças inflamatórias crônicas não transmissíveis mais prevalentes na população. É caracterizada pela destruição de tecidos de suporte dos dentes causada por ação de bactérias presentes no biofilme bucal.

A periodontite, se não tratada, leva à perda de dentes, à inflamação crônica – que frequentemente leva à inflamação sistêmica de baixo grau. Também ao aumento dos níveis de citocinas, impactando a saúde sistêmica. Aumentaria, portanto, o risco para doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, doença renal crônica, pneumonia e câncer.

Durante a epidemia de COVID você pode realizar uma pré consulta conosco por videoconferência

A doença também está associada com outros fatores de risco, como o tabagismo, estresse, dieta não saudável, controle glicêmico ou determinantes genéticos e socioeconômicos.

Existem vários estudos relatando a associação da periodontite com aumento do risco de mortalidade, especificamente relacionadas com doenças cardiovasculares, câncer, doença coronariana e doenças cerebrovasculares.

Importância do controle e tratamento da periodontite

Há evidências de que o tratamento periodontal leva à melhora do controle glicêmico em pacientes com diabetes tipo 2 e síndrome metabólica, bem como melhora da função renal associada ao diabetes. Também há melhora do equilíbrio do metabolismo de lipídeos e glicose e biomarcadores associados à aterosclerose.

O tratamento bem-sucedido da periodontite também já demonstrou melhorar os marcadores séricos de inflamação sistêmica (PCR, IL-6), bem como o controle metabólico sistêmico.

Portanto o controle e tratamento da periodontite é extremamente benéfico para a saúde em geral, permitindo que o organismo esteja saudável e pronto para combater qualquer tipo de infecção, inclusive por COVID-19.

Outras hipóteses sobre a relação entre periodontite e agravamento dos casos de COVID‐19 :

  • A aspiração de bactérias periodontopáticas pode agravar COVID‐19 induzindo a expressão da enzima conversora de angiotensina 2, um receptor para SARS‐CoV‐2 e citocinas inflamatórias no trato respiratório inferior.
  • Bactérias periodontopáticas podem aumentar a virulência do SARS-CoV-2 clivando suas glicoproteínas S e que a cavidade oral, especialmente as bolsas periodontais, poderiam atuar como reservatórios virais.
  • A produção de armadilha extracelular de neutrófilos está envolvida na patogênese de ambas as doenças, e que a forte resposta de células Th17 na periodontite grave pode exacerbar a tempestade de citocinas em COVID-19.

Artigo publicado em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/jcpe.13435

Mantenha sua saúde bucal em dia. O diagnóstico e o tratamento da doença periodontal é importantíssimo para evitar problemas mais sérios, perda dos dentes, com necessidade de implantes dentais e problemas para a saúde em geral. Agende sua consulta em nossa clínica odontológica e conheça a nossa equipe.

Boca seca e consequências para a saúde bucal

Além da boca seca, a pessoa com xerostomia pode relatar boca amarga ou boca com gosto ruim. O problema é caracterizado por problemas na produção de saliva e pode ocorrer por diferentes motivos. Inicialmente, evitar o fumo, mesmo que com cigarro eletrônico, são recomendações para manter sua saúde bucal. Vamos conhecer mais a seguir.

A sensação de secura na boca é tecnicamente chamada de xerostomia.

A saliva é secretada pelas glândulas salivares, sendo composta de cerca de 99% de água e 1% de proteínas. Tem papel importantíssimo para a saúde bucal e bem estar, ajudando no processo de digestão dos alimentos e para neutralização de agentes microbianos sobre dentes e mucosas, portanto é importante para evitar o surgimento de cáries e outras doenças bacterianas.

Também possui uma substância chamada de imunoglobulina secretória A (IgA), que ajuda a proteger o organismo de alguns tipos de vírus que atracam o aparelho respiratório e digestivo.

Se a boca seca ocorrer ocasionalmente pode ser causada por um fator temporário como um medicamento ou doença. Por se a boca ficar sempre seca, será necessário buscar um tratamento com o cirurgião dentista.

Sintomas de xerostomia

  • Boca seca
  • Língua seca
  • Mau hálito
  • Dificuldade na mastigação e ou então na deglutição
  • Alteração no paladar
  • Gosto ruim na boca (amargo ou então ácido)
  • Rachadura nos lábios
  • Feridas na boca
  • Cárie

Boca seca causas

  • Disfunção de glândulas salivares
  • Estresse
  • Diabetes
  • Doenças autoimunes (por exemplo Lúpus, artrite reumatoide e síndrome de Sjögren)
  • Radioterapia e quimioterapia
  • Remédios que provocam boca seca (anti-histamínicos, antidepressivos, antieméticos, anti-hipertensivos, antiparkinson, antispasmódicos, antipsicóticos e sedativos).
  • Fumo e drogas

Consequências da para a saúde bucal e bem estar

A falta de saliva pode favorecer o surgimento de alguns problemas para a saúde bucal e geral, por exemplo:

Boca seca o que fazer?

A conduta de tratamento para boca seca vai depender do motivo que está levando a esta secura. Se for resultado do uso de medicamentos, o médico poderá então substitui-lo ou ajustar sua dose.

Se for por um problema no funcionamento das glândulas salivares, mas que ainda esteja produzindo um pouco de saliva, o dentista poderá receitar um medicamento que estimule a produção de saliva ou receitar saliva artificial.

  • Condutas para minimizar os sintomas
  • Beber água
  • Evitar bebidas contendo cafeína
  • Evitar bebidas alcoólicas e fumar
  • Consumir goma de mascar sem açúcar
  • Evitar alimentos ou bebidas açucaras ou ácidas

Boca seca durante a noite

Acordar com a boca seca ou a garganta ressecada pode indicar que, além das causas citadas anteriormente, a pessoa pode estar dormindo coma boca aberta, estar sofrendo de apneia, rinites e sinusites que levam à uma respiração incorreta. Ou também hidratação insuficiente por falta da ingestão adequada de água. Se ficou com alguma dúvida, entre em contato conosco ou então agende uma consulta com a nossa equipe

Tratamento ortodôntico de dentes retidos

Dentes retidos são dentes que não surgem no local correto da gengiva, algumas vezes ficando deitados e presos dentro do osso. Muitas pessoas nem sentem que têm um dente retido e só o descobrem através de uma radiografia odontológica. O tratamento ortodôntico pode ajudar nestes casos.

Quando e porque ocorrem dentes retidos e como isso afeta a sua dentição?

Os germes dentais dos dentes permanentes (estruturas embrionárias que dão início à formação dos dentes) ficam acima dos dentes de leite. Ao passo que os dentes permanentes se desenvolvem dentro do osso, eles devem se direcionar para erupção na gengiva, ao mesmo tempo que ocorre a reabsorção das raízes dos dentes de leite que amolecem e caem.

Espera-se que ocorra uma transição apropriada entre dentes de leite (dentição decídua) e a dentição permanente, fase chamada de dentição mista. Essa transição segue uma sequência que dura dos 6 aos 13 anos de idade (entre incisivos até os segundos molares) e dos 17 aos 21 anos de idade para os terceiros molares, até que se complete uma oclusão normal.

No entanto, podem ocorrer a impactação de um ou mais dentes permanentes por interferência no trajeto da erupção, levando a um quadro de dentes retidos (erupção ectópica).

Nessa condição, o dente permanente fica retido e o dente de leite permanece ao invés de cair, ou então há uma ausência completa desse tipo de elemento na posição de oclusão. Esta anormalidade pode ocorrer com qualquer um dos tipos de dentes permanentes, mas é bastante frequente com dentes caninos superiores e com os terceiros molares.

radiografia panoramica dentes impactados dentes inclusos canino terceiro molar
Radiografia de uma pessoa adulta que mostra dentes retidos, 1- dente canino permanente impactado e a retenção de um dente de leite; 2 – terceiro molar inferior.

Por esse motivo é muito importante levar a criança ao consultório dentário na fase de transição da dentição receber um acompanhamento profissional. Um dente retido pode afetar o equilíbrio, a harmonia, o alinhamento e a funcionalidade do arco dentário, e na maioria dos casos pode e deve ser tratado.

Causas frequentes para dentes retidos

Os dentes tortos tornam-se impactados por fatores locais e sistêmicos, podendo ocorrer devido a vários motivos, sendo os principais:

  • Falta de espaço no arco dentário
  • Perda precoce do dente decíduo correspondente
  • Cisto ou neoplasia que gere uma barreira no trajeto da erupção dental
  • Trauma, posição anormal ou rotação do germe dental
  • Pessoas com ausência de incisivo lateral (agenesia) ou com incisivos laterais diminuídos o que gera a falta de um guia para direcionamento dos caninos no sentido da erupção na gengiva (sem guia, os caninos podem se direcionar ao palato)
  • Discrepância entre o tamanho dos maxilares e dos dentes
  • Retenção prolongada de um dente de leite
  • Fissuras lábio-palatinas
  • Deficiências endócrinas (hipotireoidismo e hipopituitarismo)
  • Doenças febris
  • Irradiação
  • Causas genéticas ou hereditárias (por exemplo Síndrome de Down)
  • Resistência do tecido ósseo ou muscular

Tratamento ortodôntico de dentes retidos: quando é indicado?

Após a realização de um exame clínico e radiológico para determinar o exato posicionamento do dente retido, são avaliadas as alternativas para reposiciona-lo.

O tratamento combinado cirúrgico-ortodôntico é a conduta mais realizada para reposicionamento de um dente retido, técnica chamada tracionamento do dente retido.

Normalmente a primeira fase do tratamento é a colocação de um aparelho ortodôntico fixo em toda arcada para movimentar alguns dentes com o intuito de abrir um espaço para ser posteriormente ocupado pelo dente tracionado.

Em alguns casos os dentes que não nascem acabam sendo deixados dentro do osso, e podem ainda ser indicados implantes dentários, ou próteses dentárias para substituí-los.

Após essa fase, é realizada uma pequena cirurgia para expor a coroa do dente impactado em seguida fazer a colagem de um acessório ortodôntico, que é uma espécie de fio que será ligado ao aparelho ortodôntico.

O acesso à coroa depende do posicionamento do dente, podendo ser na frente da gengiva ou no céu da boca (palato).

É através deste fio que o ortodontista realizará ajustes graduais para tracionar o dente, ou seja, puxa-lo para a posição adequada. O tratamento de dentes impactados é, muitas vezes, uma tarefa complexa, que requer integração entre o ortodontista e outros especialistas.

O tempo de duração do tratamento depende muito da complexidade de cada caso, como por exemplo da posição do dente, da idade do paciente, do desenvolvimento da raiz, entre outros.

Uma preocupação frequente do paciente é se ele ficará sem dente durante o tratamento. A boa noticia é que em boa parte do tempo não, pois será utilizado um dente provisório adesivo para preencher o espaço.

Quando tratamento ortodôntico de dentes retidos não é indicado?

Nos casos em que o dente retido está localizado na posição horizontal entre as raízes de um dente vizinho. Nessa condição, o movimento de tração faria com que o dente impactado encoste e reabsorva a raiz de um dente que erupcionou corretamente e prejudica-lo.

Então a abordagem de tratamento para esses casos pode ser outra, como por exemplo, a indicação de sua extração e substituição por um implante dentário e coroa protética.

Se você ficou com alguma dúvida, entre em contato conosco ou então venha nos fazer uma visita! Ficaremos felizes em recebe-lo!

Para que serve cada tipo de dente natural?

Você conhece a função e a importância de cada dente natural? E na falta de algum deles, o que fazer para não ter comprometimento da função mastigatória e da estética do sorriso? O tema parece simples, mas em nosso cotidiano não costumamos ter estes detalhes sobre nossa dentição. Acompanhe abaixo as informações:

Qual a função de cada dente natural?

Ao todo, uma pessoa adulta tem normalmente 32 dentes, cada com sua função e importância para o sorriso. O formato de cada um deles tem papel fundamental para a correta mastigação, para a fala, para o equilíbrio da saúde bucal, para o aspecto facial bem como para a saúde em geral. Veja quais são e para que serve cada tipo de dente natural.

Dentes incisivos

São oito elementos, sendo quatro incisivos centrais (dois superiores e dois inferiores), e dois incisivos laterais em cada arcada. O formato vertical achatado confere a esses dentes a função de corte dos alimentos.

dentes incisivos 30kb
Os dentes incisivos são os dentes da frente. Os incisivos centrais são maiores nos dentes superiores, e os incisivos laterais menores. Na arcada inferior os incisivos são bem parecidos, porém os laterais podem ser ligeiramente maiores do que os incisivos centrais.

A falta de algum desses dentes gera um comprometimento imediato da estética do sorriso, da mastigação e da fala. Esse é o principal evento que leva as pessoas a procurarem uma técnica rápida de reposição do dente, para recolocação do dente natural – o que nem sempre é possível.

Ou então a colocação de um implante dentário rápido com uma coroa protética estética que imita perfeitamente seu dente natural (veja um caso real de implante e coroa feita na ImplArt).

Há ainda os casos de pessoas com falta de um ou mais dentes permanentes porque não erupcionaram (tratamento ortodôntico para dente retido) ou porque não nasceram, uma condição chamada agenesia dentária.

Ambos os casos possuem tratamentos – que não são tão rápidos – mas apresentam resultados muitos satisfatórios.

Dentes Caninos

São quatro elementos, sendo dois superiores e dois inferiores. Possuem formato pentagonal alargado, são mais compridos e pontiagudo, o que caracteriza esses dentes a função de furar ou rasgar os alimentos mais fibrosos e resistentes.

dentes caninos 30kb
Os dentes caninos são os dentes pontudos logo atrás dos incisivos e antes dos pré-molares. Possuem longas raízes e participam da estética e da mastigação.

Os dentes caninos, juntamente com os dentes incisivos, são os grandes responsáveis pelo suporte labial, ou seja, a ausência deles deixa o lábio com aspecto murcho e afundado.

Os dentes pré molares

Ao total são oito elementos, divididos em dois primeiros pré molares superiores, dois primeiros pré molares inferiores, dois segundos pré molares superiores e dois segundos pré molares inferiores.

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Os dentes pré-molares estão localizados entre os caninos e os molares. Ajudam a amassar os alimentos. Algumas pessoas precisam remover pré-molares por indicação de uso de aparelho ortodôntico quando não há espaço na boca.

Possuem formato pentagonal, porém são dentes mais curtos se comparados aos caninos. Têm papel importante na mastigação, na manutenção da dimensão vertical de oclusão bem como no suporte de lábios e bochechas.

Na função mastigatória, eles ajudam a esmagar e rasgar os alimentos.

O dente molar

São doze elementos desse tipo, porém algumas pessoas podem apresentar menos dentes molares. Vamos entender a seguir.

Normalmente existem seis dentes molares superiores (dois primeiros molares, dois segundos molares e dois terceiros molares superiores). Na arcada inferior são dois primeiros molares, dois segundos molares e dois terceiros molares.

dentes molares 30kb
Precisamos ter 2 molares de cada lado para ter a dentição normal. O terceiro molar é o dente do siso e não é necessário para a mastigação eficiente. Em geral os primeiros molares são maiores do que os segundos molares. O primeiro molar é portanto o maior dente da boca e por isso o mais importante para uma mastigação adequada.

No entanto, algumas pessoas já não estão mais desenvolvendo os terceiros molares (dente do siso) ou na maioria dos casos, por falta de espaço, eles acabam não erupcionando corretamente e ficam totalmente ou parcialmente escondidos abaixo da gengiva (dentes semi ou totalmente impactados).

Terceiros molares mal posicionados podem trazer alguns problemas para a saúde bucal e bem estar, como por exemplo dores, mal cheiro pela dificuldade de higienização, sangramento gengival e pericoronarite.

Além disso pode afetar o posicionamento e a saúde dos dentes vizinhos. A indicação da extração do dente do siso é bastante frequente, quando estes apresentam condições favoráveis. A necessidade da extração deve ser avaliada pelo cirurgião juntamente com análise de exames como radiografia panorâmica e em alguns casos, tomografia computadorizada.

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Dente do siso inflamado: a falta de espaço para o nascimento do dente do siso leva a inflamações recorrentes denominadas de Pericoronarite do terceiro molar

Em geral, os dentes molares possuem formato mais alargado e achatado, tendo papel importante na mastigação ao triturar e amassar os alimentos e prepara-los para a digestão, para a manutenção da dimensão vertical de oclusão e no suporte de lábios e bochechas.

Na falta de um dente natural, o que fazer para manter o sorriso completo e bonito?

Existem algumas técnicas para reposição de um dente natural perdido a indicação depende de cada caso. Podem ser uma coroa adesiva ou uma ponte. Mas a melhor maneira de repor a falta de um ou mais dentes é a colocação de implante dentário com uma coroa fixa.

As técnicas avançadas e os materiais mais modernos nos permitem realizar dentes protéticos idênticos aos dentes naturais.

Veja um exemplo em que houve a perda de 3 dentes e grande defeito ósseo e gengival depois de um acidente. A reabilitação foi realizada com implantes e coroas dentárias de zircônia estéticas.

implantes zirconia 49kb
Reposição de 3 dentes perdidos. Observe como as coroas de zircônia fixas em implantes são idênticas aos dentes naturais do paciente. Neste caso também foi realizada a recomposição do desenho da gengiva (camada de gengiva artificial).

Com aparelhos dentários alinhadores podemos reposicionar dentes tortos levando-os a posições esteticamente mais favoráveis sem a necessidade de desgastes.

Se ficou com alguma dúvida sobre a perda de dentas naturais, entre em contato conosco ou então agende uma consulta com a nossa equipe. Ficaremos felizes em recebe-lo!