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Tag: periodontite

Cigarro eletrônico faz mal para os dentes e para a saúde bucal?

O cigarro eletrônico (que também pode ser conhecido por vaper, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, ecigar e heat not burn), é da classe dos dispositivos eletrônicos para fumar (DEF).

Surgiu como uma opção de fumo mais limpa, uma alternativa menos prejudicial à saúde se comparada aos cigarros de nicotina, charutos, cachimbos entre outros tipos de fumo. Inclusive alguns usuários de DEFs nem se consideram fumantes, mas sim vaporizadores ou vapers. Mas será que estes dispositivos são inofensivos? Eles fazem mal aos dentes, implantes dentários e saúde bucal?

Vilão ou mocinho: o cigarro eletrônico afeta os dentes e a saúde bucal?

O cigarro eletrônico não é uma invenção recente. O primeiro modelo foi criado ainda nos anos 60. Desde essa época, já surgiram diferentes modelos de dispositivos eletrônicos para fumar. Atualmente é crescente o número de adeptos a modalidade de fumo por vapor, especialmente entre pessoas muito jovens.

Quando se trata do cigarro convencional, é comprovado que os agentes nocivos do tabaco favorecem o surgimento de cerca de 55 doenças relacionadas ao tabagismo ativo. Os principais são: câncer, doenças cardiovasculares, doenças pulmonares e doenças coronarianas. Mas a pessoa que fuma cigarro eletrônico corre o mesmo risco?

Como os DEFs funcionam e o que seu organismo pode estar consumindo?

O cigarro eletrônico também contém nicotina proveniente da folha do tabaco, porém é consumida na forma de aerossol. Certos modelos prometem serem livres de nicotina, mas testes já realizados avaliaram que alguns dispositivos tinha uma quantidade reduzida da substancia.

Nesta modalidade fumo, a nicotina passa por um processo de remoção de parte das impurezas e de outras substâncias químicas do tabaco. Na teoria, é uma forma mais limpa de nicotina. Mas na prática, a maioria dos aparelhos encontrados atualmente não possui um padrão de controle e essa limpeza pode não estar ocorrendo de forma eficiente.

Desde 2009, todos os tipos de dispositivos eletrônicos para fumar são proibidos pela Anvisa (RDC nº 46, de 28 de agosto de 2009). Isso inclui comercialização, importação e propaganda destes.

Os estudos sobre os malefícios em longo prazo dos modelos de cigarros eletrônicos ainda não são muito bem estabelecidos. Trata-se de uma modalidade relativamente recente de tabagismo e os efeitos serão melhor conhecidos no futuro.

Em 2016, o INCA (Instituto Nacional do Câncer) e o Ministério da Saúde publicaram uma cartilha com informações do que já se sabe sobre os efeitos do cigarro eletrônico para a saúde sistêmica e oral.

O alto calor gerado pelo equipamento transforma componentes químicos em substancias tóxicas  

Ao serem aquecidos, os DEFs liberam o vapor líquido contendo nicotina que mesmo tendo comercialização proibida, pode ser encontrada em uma grande variedade de sabores. Isso inclusive tem atraído pessoas jovens, que têm a falsa impressão de estarem consumindo produtos inofensivos.

Os vapores do cigarro eletrônico são gerados a partir de soluções chamadas e-liquids ou e-juices que contêm solventes, variadas concentrações de nicotina, água, aromatizantes e outros aditivos. Os solventes mais utilizados são a glicerina de origem vegetal e o propilenoglicol.

Estudos mostraram que a temperatura de vaporização da resistência do aparelho pode atingir até 350º. Essa temperatura é suficiente para induzir reações químicas e mudanças físicas nos compostos, formando outras substâncias tóxicas. A glicerina e o propilenoglicol, por exemplo, quando submetidos a altas temperaturas, geram compostos como o formaldeído, acetaldeído, acroleína e acetona.

Os cigarros eletrônicos concentram menor quantidade em relação aos cigarros regulares (cerca de 450 vezes menos tóxicos). Mas essas substâncias são classificadas como citotóxicas, carcinogênicas, irritantes, causadoras de enfisema pulmonar e dermatites. Além disso, os fumantes de DEFs podem compensar a pouca liberação de nicotina com tragadas mais longas e mais profundas, aumentando o tempo de exposição.

Os efeitos do cigarro eletrônico para os dentes e boca

Na cavidade oral, é sabido que tanto a nicotina, como as substancias tóxicas geradas pelo calor, podem causar desde irritação na mucosa da boca e na garganta. Além de problemas de circulação sanguínea, oxigenação e defesa contra agentes bacterianos, ou seja problemas dentais diversos.

Essa sistema afetado é principalmente prejudicial nos casos de doenças infecciosas, como por exemplo gengivite, cáries e periodontite, e na recuperação de pós operatórios odontológicos.

Segundo dados do INCA, é comprovado que pessoas que fumam cigarro ou outros produtos derivados do tabaco tem risco muito maior de desenvolver câncer de boca e de faringe do que os não fumantes.

Um estudo recente avaliou a citotoxicidade e genotoxicidade da exposição ao vapor de duas marcas populares de cigarro eletrônico, em curto e longo prazos (respectivamente 48 horas e oito semanas).

Foi identificado que células epiteliais normais de várias partes do corpo, incluindo a boca, que foram expostas ao extrato do vapor, apresentaram vários tipos de danos.

Entre eles o aumento da ruptura das cadeias de DNA que compromete o processo de reparação celular sendo, o que é um fator de risco para o desenvolvimento de câncer.

Outros problemas bucais relacionados ao hábito de fumar são: manchas nos dentes, retração gengival, boca seca pela redução na produção de saliva e bruxismo.

cigarro eletrônico

O cigarro eletrônico é prejudica os implantes dentários e enxertos ósseos?

Muitos pacientes ficam relutantes quando o dentista afirma que o hábito de fumar vai prejudicar a cicatrização dos implantes dentarios e até mesmo a longevidade dos efeitos do tratamento com implante e prótese fixa. Isso vale para cigarros, charutos, cannabis, cigarro eletrônicos, entre outros, que interferem negativamente no período de cicatrização dos implantes.

O cigarro reduz a velocidade da osseointegração, que é o processo necessário para fixar os implantes ao osso. Da mesma maneira ocorre nos procedimentos de enxerto ósseo dentário. Aumenta o risco de perda, ainda mais quando o tabagismo vem acompanhado de higiene oral insuficiente e predisposição genética, comprometendo inclusive a gengiva.

A razão já foi citada anteriormente: a circulação sanguínea e oxigenação diminuída pelas substancias presentes no tabaco e as substancias tóxicas geradas pelo alto calor. Elas minimizam a capacidade de recuperação e regeneração dos tecidos, o que não é só importante no período logo em seguida a cirurgia, mas também ao longo do tempo para preservação dos efeitos alcançados com o tratamento.

Vou colocar / já coloquei implantes: o que fazer se eu tenho o hábito de fumar?

Se você gostaria de colocar implantes, necessita de enxerto ósseo dentário, ou já fez esses procedimentos e gostaria de saber como mantê-los preservados, comece sendo sincero, com o cirurgião dentista, mas principalmente com você.

Nas situações em que os implantes dentários são realizados em fumantes, é recomendado deixar de fumar nos 15 dias que antecedem a cirurgia e 2 meses após o procedimento para colocar implantes/enxertos. Leia mais sobre pós operatório de implantes dentários.

Mas a recomendação que impera é aproveitar essa ocasião e se esforçar para abandonar o hábito de vez. Boca saudável e o hábito de fumar, definitivamente caminham em sentidos contrários. Agende uma consulta com a nossa equipe e conheça os mais modernos tratamentos odontológicos realizados pela clínica odontológica ImplArt.

Odontologia Biológica e uso de metais em tratamentos dentários

A odontologia biológica é uma corrente dentro da odontologia, e da implantodontia, especificamente, que, entre outros conceitos, pretende evitar o uso de certos materiais em tratamentos dentários, como por exemplo metais e produtos químicos. Mas afinal, o uso de metais e outros elementos em tratamentos dentários traz algum risco para a saúde? E para tratamentos com implantes dentarios?

Nessa linha, atualmente há tipos de implante dentario sem metal, o implante ceramico, disponível pela marca Straumann, e também pela Neodent. A ausência de metais na sua composição, caracterizam este implante como uma alternativa estética nos casos em que o paciente apresenta gengiva muito fina ou atrofiada, principalmente quando essas condições ocorrem na região anterior (parte mais visível da arcada).

Do ponto de vista das próteses, é possível um tratamento livre de metais com a Zirconia Pura, e a Porcelana Pura. Ambos materiais utilizam sistema computadorizado, empregando a mais moderna tecnologia para oferecer os resultados estéticos mais naturais e duradouros. Para quem quer um tratamento livre de metais com implantes dentarios, a combinação perfeita são os tipos de implantes ceramicos e a prótese Zirconia ou Porcelana Pura.

Certamente nesta linha de tratamento entra a opção de realizar a troca das antigas restaurações em amálgama para materiais livres de metal, como resina ou Onlay de Porcelana.

Em caso de necessidade de tratamento ortodôntico, com alinhamento dental, nesta linha de Odontologia biológica está o Invisalign.

O que é Odontologia Biológica e o que fala sobre uso de metais em tratamentos dentários

A corrente da Odontologia Biológica acredita que saúde bucal e corpo estão conectados, e que o uso de certos materiais durante o tratamento traria algum prejuízo para o organismo em geral, e eventualmente aceleraria o envelhecimento das estruturas dentais. Outros conceitos que a Odontologia Biológica preconiza são:

Por que ainda existem tratamentos com metais na Odontologia?

A ImplArt Odontologia acredita e pratica em parte os conceitos de Odontologia Biológica. Graças aos avanços tecnológicos, hoje temos um portfólio de materiais muito mais amplo, que inclui implantes e componentes cerâmicos com ausência total de metais em sua composição. Isso nos permite atender casos de pacientes, que por exemplo, tem algum histórico de alergia a metais.

Entretanto, é necessário salientar que grande parte dos implantes dentários e componentes protéticos metálicos é fabricado com liga de titânio, que é há anos é amplamente utilizado cirurgias ortopédicas e traumatológicas nas formas de próteses, placas e parafusos.

Existem muitos estudos que comprovam que o titânio é comprovadamente inerte e não prejudicial por ser bio-compatível com o organismo. Não é tóxico, não possui potencial alérgeno, e também não é corrosivo.

A ImplArt sempre busca se manter atualizada com as novidades tecnológicas da Odontologia. O que temos de disponível hoje no mercado em termos de materiais cerâmicos são frutos de muita pesquisa que precisavam certificar de que o material não seja apenas biocompatível, mas também confiável.

Na clinica dentaria ImplArt procuramos oferecer aos pacientes os mais modernos tratamentos “metal free”, ou seja, livres de metais. Os estudos neste sentido avançam constantemente, nos permitindo cada vez mais atender todas as demandas.

É possível realizar reabilitação com implantes dentários e prótese sem metais?

Sim, e a ImplArt Odontologia é expert no quesito de protocolo cerâmico. Esta opção tem sido buscada cada vez mais por pacientes que desejam eliminar o uso de metais em seu tratamento, seja por preferência, ou mesmo por restrição médica.

Os implantes dentários de cerâmica Straumann são fabricados em zircônia de alto desempenho, sem qualquer tipo de metal na composição. Além de ser uma ótima opção para quem não quer, ou não pode realizar um tratamento com metal, os implantes cerâmicos favorecem resultados estéticos superiores.

Não apenas os implantes, mas componentes de interface protética são fabricados em cerâmica de zircônia.

cigarro eletrônico
Implante dentário e componentes fabricados de cerâmica de zircônia

Coroas e próteses dentárias sem metais são construídas com zircônia e cerâmica. O protocolo cerâmico em próteses dentárias varia entre estrutura em zircônia com aplicação estética de cerâmica, e zircônia pura, sendo o primeiro mais utilizado.

Atualmente conseguimos realizar prótese protocolo em Zirconia Monolítica, ou Zircônia Translúcida, e com estrutura em Zirconia e exterior em Porcelana, excelentes opções para quem procura um tratamento de tipo protocolo sem metal. São as chamadas próteses protocolo completo em zirconia.

cigarro eletrônico
Odontologia Biológica: Prótese total cerâmico metal free: estrutura interna em zircônia, e a seguir a prótese finalizada com aplicação cerâmica que confere à peça todas as características dos dentes naturais.

O tratamento com protocolo cerâmico sobre implantes é totalmente inovador, porque as peças são fabricadas por meio de sistemas computadorizados, e os materiais utilizados foram exclusivamente concebidos para esse tipo de produção.

Resultado: tratamentos mais rápidos e precisos, com melhor previsibilidade e o melhor: resultado estético incomparável.

E os metais utilizados em tratamentos ortodônticos?

Os aparelhos ortodônticos convencionais e autoligados fabricados com metais são compostos em geral por aço inoxidável (liga composta por cromo, níquel, cobre e nióbio) e cromo níquel para bráquetes, e liga de níquel titânio para arcos.

O níquel, cobalto e o cromo são os metais que tem potencial de causar reação em pessoas alérgicas. Para outras pessoas, esses metais são inofensivos. Por certo, para pessoas alérgicas a metais, temos opção de tratamento ortodôntico isento de metais, como os alinhadores transparentes e aparelhos ortodônticos autoligados estéticos.

Outras dúvidas comuns em pacientes que querem entender o conceito de Odontologia Biológica:

É perigoso fazer obturação com metal (amalgama)?

R: algumas ligas usadas no passado poderiam conter mercúrio e existem estudos que demonstram que em certas circunstancias essas restaurações são tóxicas.

Felizmente, hoje em dia esse tipo de material praticamente não é mais utilizado em restaurações. Hoje realizamos restaurações em resina composta e cerâmica, que além de seguros, são muito mais estéticos por serem da mesma cor do dente.

Se você já tiver obturações de amalgama, agende uma consulta com a nossa equipe para avaliar os prós e contras de fazer a remoção e substituição por e uma restauração estética.

Também podemos realizar o procedimento de troca segura de amálgama por resina ou porcelana em nossa clínica para minimizar a contaminação pelo mercúrio durante o procedimento.

O flúor faz mal à saúde?

R: O flúor pode sim ser tóxico, porém quando usado em quantidade acima do necessário, especialmente se for ingerido.

É comprovado que o flúor é fundamental para tratar e prevenir a cárie dentária. A aplicação feita no consultório é segura, pois controla não apenas para dosagem, como também a ingestão.

E o tratamento de canal, traz algum risco?

R: Essa talvez seja a maior controvérsia difundida em relação a Odontologia nos últimos tempos. Dessa forma, algumas pessoas creem que o tratamento de canal é um procedimento invasivo, que pode deixar para trás a infecção, sendo um foco de infecção com bactérias que podem migrar para outra parte do organismo.

Entretanto, a prática da Endodontia é baseada em literatura desde aproximadamente os anos 40, e o tratamento de canal é muitas vezes a única maneira de manter um dente na boca e evitar extrações.

Substituição de dentes com doença periodontal por implantes

Quando as extrações são inevitáveis por causa de doença periodontal, é provável a necessidade de substituição de dentes por implantes dentarios. Mas os implantes dentários só podem ser colocados logo depois de um tratamento da periodontite. Se a doença não for muito bem controlada, haverá comprometimento do sucesso da reabilitação com implantes dentários.

A doença periodontal (periodontite) sem tratamento adequado pode levar a perda dos dentes. Isso ocorre porque a infecção bacteriana destrói aos poucos as estruturas que sustentam dos dentes, por consequência os dentes amolecem e dependendo do caso, sem condições de serem mantidos.

É o que se chama de periimplantite, ou seja, infecção em torno dos implantes. A periimplantite atrapalha a osseointegração (fenômeno necessário para fixação dos implantes) e culminar na perda dos implantes.

*Saiba tudo sobre implante dentario: Implante dentário: Saiba tudo sobre implantes dentarios neste guia

Controle da periodontite

Logo após as extrações dentárias, o cirurgião avalia o comprometimento das estruturas ósseas e gengivais através de exames clínico e radiográfico. Ele pode fazer uma pequena cirurgia para limpeza da região e administra antibiótico para controlar a infecção. O paciente é orientado a manter higiene oral adequada. Nesse ínterim, o paciente pode usar uma prótese provisória. O tempo para recuperação da periodontite não é estabelecido, porque depende de cada caso.

PROTESE PROTOCOLO
Substituição de dentes problemáticos por implantes, neste caso prótese protocolo

Substituição de dentes por implantes dentários

Se o comprometimento ósseo após a periodontite for razoável, é possível fazer o implante dentário até mesmo em carga imediata (em casos selecionados). Se a perda óssea for severa, pode ser necessário fazer um enxerto ósseo para reconstrução da estrutura antes da colocação dos implantes.

Infelizmente esse processo não é tão rápido, porque é primordialmente necessário aguardar a completa cicatrização (de 3 a 6 meses em média). Após a colocação dos implantes dentários, o acompanhamento clínico é especial nesses casos, a fim de evitar o retorno da periodontite.

As visitas ao consultório odontológico devem ser mais frequentes para pacientes com histórico de doença periodontal do que nos casos em que a perda dentária aconteceu por outros motivos. O cirurgião pode eventualmente pedir mais alguns exames de imagem para dessa maneira acompanhar a osseointegração do implante. O cuidado com a higiene oral doméstica deve ser redobrado.

Este tratamento, quando realizado por uma equipe especializada e em conjunto com a valiosa colaboração do paciente quanto a higiene oral, uso correto da medicação, as visitas regulares ao consultório bem como a paciência de aguardar os resultados, tem grandes chances de sucesso.

A Clínica Dentária ImplArt é especializada em substituição de dentes por implantes pós doença periodontal. Sua equipe é formada por profissionais periodontistas e implantodontistas sérios, formados nas principais universidades do país.

*Veja mais sobre os riscos do implante dentario: 5 maiores riscos para quem faz implante dentário

Atuação na Clinica Dentaria ImplArt

Dr Roberto Markarian, implantodontista, é idealizador e diretor da Clínica Odontológica ImplArt. A Clinica Dentaria ImplArt é certamente um dos principais centros de tecnologia em reabilitação oral estética e implantologia no Brasil. Em decorrência de seu know how e alta tecnologia, a clinica dentaria ImplArt recebe pacientes provenientes do mundo inteiro, que buscam alta tecnologia e conhecimento para realizar seu tratamento com implante dentário.

Nosso diretor clínico possui título de doutorado em Implantodontia, mestrado em prótese dentária, duas especializações em implantes dentários e prótese dentária. Além disso, possui diversos cursos de aperfeiçoamento na área da Odontologia, não apenas no Brasil, como também no exterior.

O Dr Roberto Markarian é entusiasta e conhecedor das mais avançadas tecnologias aplicadas à Odontologia Digital, tais como sistemas computadorizados CAD/CAMcerâmicas de alto desempenho e estéticaimplantes dentários de última geraçãoimpressoras 3D dentais, bem como scanners digitais para moldagem computadorizada. Por esse motivo, desde 2011 a Clínica passou a ter scanners e máquinas computadorizadas em seu laboratório interno para atender à demanda dos pacientes.

Conheça a estrutura Clínica Dentária ImplArt. Agende agora mesmo uma consulta.

Dr. Roberto Markarian, implantodontista

Texto escrito por DR. ROBERTO MARKARIAN – CRO-SP 73.583
Idealizador e Diretor da Clínica Odontológica ImplArt. – Perfil do Linkedin do Dr. Roberto

DR. ROBERTO MARKARIAN IMPLANTODONTISTA
Substituição de dentes com doença periodontal por implantes

Dr. Roberto Markarian é referência em implante dentario e próteses dentárias computadorizadas no Brasil. Além de ter experiencia de mais de 10.000 implantes instalados, é pesquisador, e produz conhecimento que vai para o mundo todo publicado em renomadas revistas científicas na área da Odontologia. Responsável por fomentar conhecimento e alta tecnologia aplicado em todos os tratamentos oferecidos pela Clínica ImplArt.

  • Pós-Doutor em Implantodontia – Univ SL Mandic (Campinas-SP) – 2020
  • PhD em Implantodontia – Doutor em Implantodontia pela Univ SL Mandic – 2017
  • Dr Roberto Markarian Especialista em Implantes Dentários pela USP (Implantodontista) – 2008
  • Especialista em Prótese Dentária (Protesista) pelo CFO – 2006
  • Mestre em Prótese Dentária pela USP – 2005
  • Graduado Cirurgião-Dentista pela USP (São Paulo) – 2001
  • Membro do Corpo Clínico do Hospital Alemão Oswaldo Cruz

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como é feito um implante dentario
Substituição de dentes com doença periodontal por implantes

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Quais as chances de sucesso de um implante dentario?

Vários estudos sugerem que as chances de sucesso de um implante dentario giram em torno de 92%. Entretanto, existem variáveis que são cruciais para estimar se o tratamento será ou não bem sucedido que serão abordados a seguir. Mas uma coisa é possível afirmar: para obter um tratamento de sucesso, é imprescindível começar com um bom planejamento.

Os implantes dentários tem se tornado um procedimento mais simples com o avanço da tecnologia, o que também beneficia a confecção das próteses dentárias a serem elaboradas após a osseointegração do implante dentário. O tempo de tratamento também irá depender de qual tipo de implante for escolhido, pois há opções de implantes dentários rápidos atualmente.

Dessa forma, caso o tratamento seja de implante dentario unitário, de um dente, ou mesmo implante que irá receber uma protese fixa tipo prótese protocolo, o adequado planejamento é crucial para o sucesso do procedimento. Além disso, seguir as orientações pós cirúrgicas são imprescindíveis. Isso vale tanto para a correta limpeza e higienização da região do implante, quanto a suspender o hábito de fumar.

O que é sucesso de um implante dentário?

Primeiramente, é considerado sucesso de um implante dentário quando este cicatriza dentro do prazo previsto. Além disso, não apresenta mobilidade, infecção ou dor persistente, que suporte satisfatoriamente as forças de mastigação, que gere conforto ao paciente, além de claro, oferece a melhor estética possível com uma prótese fixa.

Isto é, considera-se que o procedimento respondeu às expectativas quando ocorre a osseointegração dentro do tempo previsto para cada tipo de implante específico. Lembrando que há muitos tipos de implantes, e cada um pode apresentar um prazo de osseointegração diferente.

Quando um desses quesitos não é alcançado, é possível considerar que o implante não foi bem sucedido, ou então que precisa de procedimentos complementares para obter o sucesso. Na maioria dos casos em que a osseiontegração não ocorre de modo esperado, ele pode ser reposto para atingir o resultado esperado.

Quais são os critérios básicos para se obter o sucesso de um implante dentário?

O paciente que pretende ou precisa de uma reabilitação do sorriso com a colocação de implante dentário precisa ser muito bem avaliado. Isto é fundamental para que seja traçado um plano de tratamento que, não apenas atenda suas necessidades funcionais e estéticas, mas também tenha melhores perspectivas de sucesso.

Veja a seguir alguns aspectos que precisam ser observados na fase de planejamento para aumentar as chances de sobrevida dos implantes.

1 – Avaliação óssea

Este é o primeiro critério a ser avaliado. Ainda na fase de planejamento, uma medida fundamental para o sucesso do implante é a realização de radiografias orais que mostrem a disponibilidade óssea. Os exames solicitados vão desde uma simples panorâmica até a tomografia computadorizada, sendo essa a melhor para a finalidade cirúrgica.

A radiografia é essencial para determinar a quantidade e a qualidade óssea, identificar falhas ósseas, infecções profundas, etc. Conhecer a condição óssea atual permite ao Implantodontista escolher os implantes de comprimento e diâmetro mais adequados para garantir uma estabilidade primária.

Inegavelmente o exame é crucial para definir qual tipo de implante poderá ser utilizado. Em caso de regiões com pouco osso, pode ser necessário realizar enxerto ósseo Summers, ou Sinus lift. Já em outras situações, pode ser necessário utilizar implantes curtos, como os oferecidos pela marca Straumann.

A estabilidade primária é quando o cirurgião insere cirurgicamente o implante no osso e ali ele permanece fixo até que ocorra a osseointegração, que é a formação de osso nos microespaços das espirais do implante (estabilidade secundária).

cigarro eletrônico
cigarro eletrônico

Além disso, a tomografia permite escolher os locais e angulação dos implantes a fim de favorecer a fase protética (adaptação da prótese) e a distribuição da carga mastigatória. Isso é chamado de Cirurgia Guiada por Computador.

2 – Avaliação cuidadosa da saúde bucal e do estado clínico do paciente

Não apenas a saúde bucal deve ser muito bem avaliada, mas também a saúde em geral. Além disso, é preciso identificar alguns hábitos que podem interferir no sucesso do implante. Com respeito a saúde bucal, o primeiro aspecto observado é a saúde dos tecidos ósseo e gengival e os dentes, principalmente para identificar infecções e problemas de higiene oral insuficiente.

A principal patologia oral que merece atenção é a Periodontite, que é uma infecção dos tecidos de suporte dos dentes. Da mesma maneira que a infecção acomete os dentes, também pode atingir o osso de suporte do implante.

Com relação a saúde em geral, é preciso avaliar se o paciente possui doenças sistêmicas como por exemplo diabetes, doenças que afetam a imunidade, osteoporose, ou qualquer outra doença que possa interferir na cicatrização ou estabilidade primária dos implantes.

Alguns medicamentos contínuos também podem interferir no prognostico de cicatrização dos implantes, tais como Bisfosfonatos (para tratamento de osteoporose) e algumas classes de anti-inflamatórios. Já alguns hábitos como o tabagismo, alcoolismo e bruxismo também são outros fatores que podem interferir no sucesso de um implante dentário.

Fumar é um dos grandes vilões do sucesso de um implante, pois restringe o fluxo sanguíneo para as gengivas, retardando o processo de cicatrização. Vários estudos mostram que os fumantes podem ter uma taxa de falha de implantes dentários de até 20%.

Portanto é fundamental colher o máximo de informações possíveis sobre o paciente durante anamnese. Com posse dessas informações, o Implantodontista tem mais capacidade para realizar o planejamento adequado às necessidades de cada pessoa.

Desde a fase cirúrgica até a fase protética, essas informações ajudam e tornam o prognóstico de tratamento mais previsível.

3 – Técnica cirúrgica, habilidade e experiência do Cirurgião Dentista

Um dos requisitos mais importantes para aumentar as chances de sucesso de um implante dentário é a escolha de um profissional capacitado que domine as técnicas cirúrgicas de Implantodontia.

O dentista especialista em Implantodontia é o profissional treinado e que possui conhecimentos das técnicas cirúrgicas para implantes dentários. A busca por um profissional sério faz toda diferença para alcançar sucesso do tratamento, além de evitar problemas e desgostos.

cigarro eletrônico
Tratamento realizado em outro estabelecimento evidencia erro de planejamento e posicionamento dos implantes. Os dispositivos foram colocados muito para fora da arcada, fazendo com que a saída do parafuso ficasse exposta, comprometendo a estética das coroas.

Outro erro que pode acontecer com quem não conhece as técnicas cirúrgicas é o superaquecimento do osso durante a abertura, ou a colocação de implante não adequado ao volume ósseo. Esses são fatores que possivelmente levarão a perda do implante por falta de estabilidade primária.

4 – Escolha da técnica protética, cicatrização e carga

O bom profissional deve planejar a colocação dos implantes já pensando na fase final, que é a instalação da prótese fixa. Deve ter atenção para a distribuição dos implantes pela arcada de forma que não sobrecarrega uma área – o que poderia levar ao insucesso de um implante por estresse.

Outro aspecto a ser observado é a escolha profissional pela técnica de carga imediata ou de carga tardia. Sempre que possível, deve se optar pela carga tardia para permitir a regeneração óssea e que os implantes cicatrizem com mais segurança antes de serem submetidos a uma carga mais elevada. Veja os casos em que a carga imediata é recomendada.

Carga imediata = o paciente coloca os implantes e a prótese é instalada no mesmo dia ou em até 72 horas.

Carga tardia = o paciente usa uma prótese provisória que alivia a carga sobre os implantes enquanto eles cicatrizam. Somente após a regeneração óssea, que pode levar de 1 a 6 meses, conforme o implante utilizado ou situação óssea do paciente, a prótese definitiva pode ser confeccionada.

Da mesma maneira, um bom planejamento dos implantes permite a confecção de uma prótese que se adapte melhor, favorecendo o resultado estético, harmonioso e o confortável para o paciente.

5 – Escolha de materiais de qualidade

A escolha dos melhores materiais aumenta e muito o sucesso de um implante dentário. Felizmente, hoje temos uma variedade de implantes que permite atender as mais diferentes necessidades. Implantes com tecnologia de superfície que favorece a osseointegração. Há implantes com os mais variados comprimentos e diâmetros para pessoas com pouco osso, implante cerâmico branco para necessidades estéticas são alguns exemplos. Atualmente, além da marca Straumann, a empresa Neodent também lançou sua versão de implante ceramico Zi, mais uma opção de escolha ao paciente.

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Reabilitação com implantes dentários e prótese total fixa

Os materiais para confecção de próteses e coroas também influenciam no sucesso de um implante no quesito estético. São portanto fator muito importante no resultado de um tratamento com implantes, e atualmente há materiais muito modernos, capazes de oferecer excelência estética, naturalidade e alta resistência.

A zircônia translúcida e a Porcelana Pura Cerec são atualmente os melhores materiais para produção de coroas e próteses fixa.

Para casos de implante total, as opções com Zircônia aparecem como as mais indicadas por sua resistência, resultado estético, e forma de elaboração totalmente computadorizada. Tal fator, proporciona um tratamento muito mais confortável ao paciente, que eventualmente precisa realizar a troca da dentadura para implantes, ou que necessita a reabilitação completa com remoção de dentes existentes.

6 – Cuidados pós operatórios e ao longo da vida

Primeiramente, é importante seguir as instruções pós-operatórias do cirurgião para diminuir o risco de complicações. Nesse sentido, o paciente pode ser instruído a comer alimentos macios até que o local do implante cicatrize, assim como praticar boa higiene bucal.

Em segundo lugar, o retorno as consultas programadas durante e após a finalização do tratamento são fundamentais para acompanhar a evolução da osseointegração e identificar eventuais problemas com os implantes.

Além disso, as manutenções e limpezas profissionais que são recomendadas a cada ano (ou no período que o cirurgião determinar) fazem parte do plano de prevenção de perda dos implantes.

Por certo, os ganhos em qualidade de vida proporcionado pela reabilitação com implantes, são um marco na vida de cada paciente. Estes cuidados apontados acima, visam garantir o sucesso em cada tratamento, deixando para o paciente a parte de disfrutar de todos os benefícios adquiridos!

Importante agendar sua consulta no dentista regularmente, para que a atuação seja preventiva, com realização de uma profilaxia, seja para identificar uma cárie em estagio inicial, seja para tratar um problema já identificado.

Se você ficou com alguma dúvida, entre em contato conosco ou agende uma consulta.