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Tag: periodontite

Enxertos periodontais: quando eles podem ser indicados?

Quando os enxertos periodontais podem ser indicados e quais a as chances de efetividade desses procedimentos para tratamento de periodontite? Saiba mais a seguir.

A doença periodontal, causada por infecção bacteriana, é caracterizada pela destruição gradual dos tecidos periodontais, que são formados por osso alveolar, gengiva, ligamento periodontal e cemento. Estes tecidos são responsáveis por suportar os dentes e, portanto, a deterioração destes leva à mobilidade dentária ou até mesmo a perda de dentes e necessidade de implante dentario.

Enxertos periodontais

Por consequência do avanço da doença periodontal e a destruição destes tecidos, há um recuo vertical de osso e gengiva, de tal forma que estes perdem suas formas originais. Os dentes adquirem uma aparência mais alongada e isso deve ao fato de que, com o recuo dos tecidos, as raízes dentárias, que antes eram recobertas, passam a ficar expostas.

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A linha indica onde normalmente é o nível ósseo e gengival de uma dentição saudável. Observe que o avanço da doença periodontal houve perda óssea e remodelação da gengiva, fazendo com que os dentes pareçam mais longos.
Na verdade, o que ocorre é a exposição das raízes que antes estavam protegidas. Frequentemente há um acumulo de placa sobre a superfície da raiz, por isso faz parte da terapia a raspagem periodontal para eliminação dos focos infecciosos.

A destruição de parte dos tecidos periodontais vai fazer com os dentes percam suporte e fiquem com mobilidade ou até mesmo caiam.

Empenho com a higiene bucal e remover a placa bacteriana são a chave para impedir o avanço da doença

Certamente, o principal foco do portador da doença periodontal é controlar atividade bacteriana com intuito de evitar ou retardar o avanço da destruição dos tecidos. O tratamento da doença periodontal é complexo e exige uma rotina saudável do portador.

Os cuidados com a saúde e com a higiene oral, e a frequência das consultas com o cirurgião dentista devem ser redobrados. Certamente o uso de fio dental, e escova interdental ajuda neste higienização profunda. Mas importante ter em mente que nada substitui a limpeza profissional em consultório, a profilaxia a cada 6 meses.

No consultório, o cirurgião dentista consegue remover placa bacteriana, tártaro e cálculos aderidos na superfície das raízes dentárias. Esse procedimento, que pode ser chamado de alisamento radicular ou raspagem periodontal, é fundamental para diminuir atividade bacteriana, a inflamação das gengivas e a progressão da destruição dos tecidos.

Entretanto, um questionamento frequente entre os portadores de periodontite avançada é se haveria possibilidade de reconstruir cirurgicamente o formato ósseo e gengival por meio de enxertos periodontais. Cada caso precisa ser avaliado individualmente.

Tratamento de doença periodontal com ou sem enxertos periodontais

Fase 1 (não cirúrgica)

Fase concentrada no controle da placa por meio das orientações sobre a rotina diária de higiene bucal e consultas regulares ao dentista para avaliação clínica e raspagem periodontal da placa/tártaro para eliminar focos bacterianos. Devemos ressaltar que, o hábito de fumar, não contribui para a saúde bucal, e mesmo os cigarros eletrônicos trazem inúmeros malefícios.

Ainda nesta fase, o cirurgião dentista pode lançar mão do uso de biomateriais para recomposição de tecidos periodontais sem a necessidade de cirurgias.

Um exemplo de biomaterial é o Straumann Emdogain, uma composição de proteína que induz a regeneração dos tecidos periodontais (osso alveolar, cemento, ligamento periodontal e gengiva) e traz resultados promissores.

Ela é indicada para aplicação sobre as raízes limpas (após a raspagem periodontal), e na fase inicial da terapia periodontal, ajuda a evitar cirurgias, reduzir as bolsas de forma não cirúrgica bem como reduzir a profundidade da bolsa à sondagem.

Fase 2 (monitoramento p/ posterior decisão de tratamento)

Avaliação de parâmetros clínicos (sangramento à sondagem, nível de inserção clínica, profundidade da bolsa e mobilidade dentária). Os parâmetros vão guiar a tomada de decisão sobre a necessidade de tratamento adicional posteriormente.

Fase 3 (escolha do tratamento)

Com base nos parâmetros clínicos, o cirurgião dentista pode considerar por:

A – Preservar o dente. Nesta etapa, a região precisa ser descontaminada, portanto, pode ser necessário realizar limpezas profundas, por meio de raspagens por baixo da gengiva, ou mesmo raspagens cirúrgicas. Dessa forma, a região precisará um tempo para se estabilizar e se recuperar, para posterior avaliação de intervenção cirúrgica.
Caso haja necessidade de cirurgia, podem ser realizados enxertos periodontais de biomateriais de regeneração tecidual guiada. Consiste no preenchimento do defeito com enxerto ósseo natural e posteriormente, cobri-lo com a membrana de colágeno e regenerador de tecido mole (enxerto gengival).

Intervenção cirúrgica

O enxerto ósseo serve para preencher o defeito ósseo e reduzir a profundidade alveolar, gerando níveis maiores de inserção clínica. Ele também deve estimular a regeneração e preservação de osso e ligamento periodontal do paciente.

Entretanto, em regiões onde o dente é preservado (dentes contaminados por doença periodontal), a chance de sucesso do enxerto diminui.

A membrana de barreira de colágeno ajuda a estabilizar o enxerto ósseo, previne crescimento epitelial e permite vascularização e recolonização de células ósseas no defeito.

Materiais para enxertos periodontais

O regenerador de tecido mole (enxerto sintético de gengiva) é a membrana Mucorderm Straumann, uma matriz de colágeno para ser integrada ao tecido conjuntivo do próprio paciente e repor o tecido mole (gengiva). A matriz contribui para revascularização e integração dos tecidos, considerando cor e textura gengival.

Favorece a adesão e proliferação de fibroblastos e células endoteliais para crescimento de vasos sanguíneos e células. Certamente vale destacar que, o enxerto de gengiva não é um tratamento universal que pode ser utilizado em todos os casos, então sua aplicabilidade depende de avaliação clínica.

Pode-se também optar por enxerto de gengiva proveniente do próprio paciente, retirando-se uma pequena parte da mucosa do palato e logo em seguida transplantando na região periodontal.

Ou

B – Extrair o dente, especialmente quando apresenta severa mobilidade por destruição avançada dos tecidos periodontais (que não podem mais ser regenerados). Na maioria dos casos, o dente extraído pode ser substituído por implante dentário e coroa protética. Normalmente é realizado implante dentário logo após a extração.

Fase 4 (terapia de manutenção)

Controle da placa, com ou sem antibioticoterapia.

Controle periódico de parâmetros clínicos: sangramento à sondagem, nível de inserção clínica, profundidade da bolsa e monitoramento de perda óssea (nos casos de preservação do dente), ou perda óssea e sinais de periimplante (nos casos em que o dente foi extraído e substituído por implante dentário).

Quais são as perspectivas de sucesso dos enxertos periodontais?

Antes de indicar procedimentos de enxertos periodontais, o cirurgião dentista avalia criteriosamente cada caso, incluindo saúde em geral e os hábitos de higiene bucal bem como a adesão do paciente a necessidade de comparecer as consultas odontológicas com a frequência recomendada. As consultas para o portador são mais frequentes do que para aquelas não portadoras. Não adianta passar por um tratamento de enxerto se houver uma tendência a criar focos de infecção por práticas de higiene bucal insuficientes.

Como citado anteriormente, o tratamento da periodontite é desafiador e não há como garantir que os efeitos do enxerto ósseo serão permanentes. Em geral, é recomendado que o paciente seja avaliado em consulta para dessa maneira monitorar os tecidos. Além disso, vale citar que os enxertos visam melhorar uma condição de perda óssea, mas não tem função nem capacidade de recobrar o contorno gengival natural.

Eles são ferramentas para amenizar a perda óssea e permitir a inserção de implantes dentários em zonas de perda de dentes. Mas, não tem capacidade de reestabelecer completamente a massa óssea perdida. Por isso, ao perder um dente, ideal é repô-lo com implante dentario o mais breve possível, de modo a evitar a perda óssea, e seu avanço.

Quem fez implante dentário precisa fazer limpeza?

Vale destacar que, mesmo quem tem implante dentario, ou prótese protocolo, não pode descuidar a higiene bucal, fazendo periodocamente sua limpeza no dentista de modo a evitar a periimplantite.

Se você ficou com alguma dúvida, entre em contato conosco ou então agende uma consulta com a nossa equipe especializada. Nós, da Clínica Odontológica ImplArt, temos uma equipe altamente especializada, liderada por nosso diretor clínico, implantodontista Dr. Roberto Markarian, para realizar seu tratamento odontológico.

Limpeza nos dentes dói?

A limpeza nos dentes é um procedimento indicado para manter a saúde dos dentes e gengiva ao longo da vida. Além disso, tem papel fundamental no acompanhamento e monitoramento de pacientes que tem implante dentario. Quando realizado periodicamente, conseguimos evitar o acumulo de placa bacteriana e tártaro, dessa maneira, os dentes ficam sem manchas e portanto com melhor estética também.

Importante mencionar que, ainda que um paciente tenha se submetido a tratamento com implante total e prótese de arcada completa, a chamada protese protocolo, a limpeza deve ser realizada. Portanto, o cuidado com a limpeza, vale para todos os pacientes, e e quem realizou implantes não pode descuidar sua saúde bucal. Isso visa preservar a saúde bucal e evitar a periimplantite.

Como é a limpeza nos dentes?

Em geral a limpeza não causa dor, podendo apenas ser levemente incomodo para pessoas com problemas gengivais ou sensibilidade dentária. Mas a nossa equipe está preparada para realizar o procedimento minimizando qualquer desconforto com a utilização de anestesia tópica.

Caso precise de anestesia para realizar a sua limpeza dentária avise-nos e podemos analisar a viabilidade em seu caso.

Por mais que tenhamos cuidados e atenção com a escovação diária dos dentes, é possível que este não seja o único procedimento suficiente para manter os dentes completamente livres de placa bacteriana e tártaro.

E isso é considerado normal, porque temos a tendencia de nos empenhar com a limpeza das áreas mais visíveis da boca, e esquecer aquelas mais escondidas e difíceis de alcançar.

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Há ainda outras condições que favorecem o acumulo de placa e tártaro. Por exemplo, o caso de pessoas com problemas ortodônticos ou de má oclusão, que dificultam o alcance da escova e do fio dental em determinadas áreas.

Para manter a saúde dos tecidos bucais, os dentistas costumam indicar a realização de uma limpeza no consultório a cada 6 meses.

Por que é importante realizar limpeza nos dentes no consultório?

O olhar profissional é capaz de enxergar os primeiros focos de acumulo de biofilme, placa bacteriana e até mesmo o mais prejudicial, que é a formação de tártaro. O acúmulo da placa bacteriana é a principal causa de doenças bucais, como a gengivite, cárie e periodontite.

O tártaro é uma massa esbranquiçada, amarelada ou levemente esverdeada que dificilmente pode removida com a higienização habitual em casa. Por isso precisa ser retirada em uma limpeza profissional.

Quando a pessoa recebe a indicação de uma limpeza profissional, surgem dúvidas do tipo: limpeza nos dentes dói? Limpeza dental clareia os dentes? Limpeza dental de quanto em quanto tempo é preciso fazer?

A boa noticia é que na maioria das vezes, a limpeza dos dentes profissional é simples e indolor.

Como é feita a limpeza dos dentes profissionalmente no consultório?

A limpeza dos dentes, também chamada de profilaxia, pode ser realizada pelo cirurgião dentista, ou pelo Técnico em Saúde Bucal, TSB, profissional habilitado pelo CRO ( Conselho Regional de Odontologia ) para a realização deste procedimento.

Etapas de tratamento

O primeiro passo é a realização de um exame físico de toda a boca com a ajuda de um espelho bucal, avaliando principalmente os dentes e à procura de placa bacteriana, tártaro, gengivite (gengiva inchada ou sangrando), entre outros.

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Raspagem do tártaro

Em seguida é feita a remoção de placa bacteriana e tártaro que possam estar aderidos nos dentes na linha próxima a gengiva ou entre os dentes. Esse procedimento é realizado com a ponta de ultrassom vibratória e também uma sonda. Durante este procedimento você vai sentir a raspagem, mas fique tranquilo que isso não causa dor, nem mesmo qualquer dano ao esmalte dentário.

Após a raspagem da placa e tártaro, o cirurgião dentista ou profissional Técnico em Saúde Bucal, aplicam um jato de bicarbonato nos dentes para remover a placa e o tártaro restante. O profissional pode aplicar uma camada protetora hidratante nos lábios, antes de iniciar o procedimento, de modo a protegê-los.

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Jato de bicarbonato

A limpeza dos dentes no consultório também é uma ótima oportunidade para você aprender mais sobre a maneira correta de escovar os dentes. Além de receber orientações para o uso do fio dental, e outras dicas sobre higiene bucal, como o uso da escova interdental. O Técnica em Saúde Bucal é o profissional que vai lhe ajudar a manter a saúde bucal.

Para finalizar, o profissional passa uma pequena escova rotativa com pasta profilática para polir os dentes e retirar qualquer aspereza. Esse procedimento não causa dor, nem incomodo e os seus dentes ficam lisinhos.

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Polimento dos dentes

Por esse motivo muitas pessoas perguntam se a limpeza dental clareia os dentes. De certo modo sim, pois o jato de bicarbonato e o polimento retira manchas superficiais. Mas para retirar manchas mais profundas, são indicados procedimentos de clareamento dental a laser ou caseiro.

Limpeza dos dentes antes de procedimentos cirúrgicos

A profilaxia dentária, termo que define a limpeza profissional dos dentes é indicada antes de realizar um procedimento cirúrgico a fim de minimizar o risco de infecções e atrapalhar a cicatrização dos tecidos. A placa e o tártaro são habitados por bactérias, e, portanto, é fundamental remove-los antes alguns dias antes de realizar qualquer cirurgia e tratamentos endodônticos.

Limpeza para quem tem implante dentario

Para quem tem implante dentario, a principal preocupação e evitar a periimplantite, que é a infecção e por consequência a perda óssea na região dos implantes. Certamente a perda óssea acentuada irá comprometer a fixação e sustentação do implante.

Infecções bucais, quase sempre são causadas por ação de bactérias que habitam a placa bacteriana e o tártaro aderidos em coroas e próteses fixas. Dessa forma, as próteses sofrem impactos, assim como ocorre nos dentes naturais, quando não são bem higienizados.

Portanto, a limpeza profissional no consultório a cada 6 meses é recomendada para evitar o acumulo de placa e tártaro na prótese, nos componentes e implantes. Além disso, no caso de próteses sobre implantes, eventualmente pode ser necessária a troca de algum parafuso de fixação ou eventual ajuste na prótese. Nesse sentido, a limpeza periódica ajuda a manter as características da instalação da prótese e dos implantes.

Como agendar uma limpeza profissional?

Se ficou com alguma dúvida ou gostaria de agendar uma limpeza nos dentes profissional, entre em contato conosco, temos um canal via whatApp pronto para atender você (11) 3262-4750. Nós, da clínica odontológica ImplArt, ficaremos felizes em recebê-lo!