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Comprometimento dental pela cárie: fases e tratamentos

A cárie é a principal causa de deterioração dental. O problema é causado por bactérias que, naturalmente habitam o meio bucal, mas que por um desequilíbrio ou falta de higienização bucal adequada, destroem lentamente o esmalte e a dentina.

O ideal é atuar o quanto antes ao localizar uma cárie de modo a evitar que ela fique profunda, podendo necessitar tratamento de canal, ou mesmo avançar para a realização de um implante dentario.

O que é a cárie e como ela pode te levar a perder um dente

As bactérias responsáveis pela cárie dentária são do tipo Streptococcus Mutan. Elas estão naturalmente presentes na boca, porém, existem condições que geram desequilíbrio e essas bactérias passam a ser prejudiciais para a saúde bucal.

A principal condição é a falta de higienização bucal adequada. Escovação insuficiente e deixar de usar fio dental faz com que partículas alimentares fiquem aderidas no esmalte próximo à gengiva e entre os dentes, formando placas e tártaro, especialmente alimentos ricos em açúcar.

As bactérias se proliferam na placa e no tártaro, e o resultado é que, pouco a pouco, ocorre uma desmineralização do esmalte dentário, surgindo manchas brancas e opacas.

O tratamento da cárie depende do estágio em que se encontra o problema. A cárie, sem tratamento, costuma passar por 6 fases, que vão desde o surgimento manchas brancas até a perda do dente.

cárie
Fases da cárie dental:
1 – Mancha branca e opaca no dente, que é o primeiro sinal de desmineralização do esmalte – Cárie no dente início.
2 – Mancha escura, indicando a deterioração do esmalte
3 – Cárie profunda, que é quando a deterioração atinge a dentina, a parte interna do dente. Nessa fase, a pessoa sente dor e sensibilidade
4 – Infecção chega à polpa dentária. Nessa fase a pessoa sente dores e sensibilidade com mais frequência.
5 – Abscesso e surgimento de pus
6 – Perda do dente

Tratamentos para cárie dental

Na fase inicial, em que a cárie se apresenta com uma mancha branca e opaca, o dentista orienta o paciente como dar mais ênfase a higiene oral, além de prescrever produtos compostos com flúor para tentar remineralizar ou paralisar a perda de minerais do esmalte dentário.

No consultório dispões de recursos com o mesmo intuito, que vai desde a aplicação de flúor direcionado ou até mesmo realizar um selamento do dente.

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Nas fases 2 e 3, o tratamento consiste na preparação do dente (retirada do tecido cariado) e a realização de uma restauração para fechar o buraco da cárie e restaurar o formato do dente.

Muitas vezes o tratamento de canal é o único recurso para manter o dente

Quando a cárie é mais profunda e atinge a polpa dentária, significa que a infecção chegou à área vital do dente, e, portanto, esse tecido precisa ser removido.

O tratamento de canal é recurso mais indicado para os casos em que a polpa dentária está doente ou morta, por causa de cárie que permitiu a entrada de bactérias nessa região tão sensível que deveria estar protegida pelo esmalte e pela dentina.

Como é feito um tratamento de canal?

Passo a passo do tratamento de canal:

  • O local é cuidadosamente anestesiado para que o paciente não sinta desconforto durante o procedimento.
  • Em seguida o cirurgião dentista realiza uma abertura na coroa do dente para acessar a polpa dentária.
  • Através dessa abertura a polpa infectada é retirada, e os canais são cuidadosamente limpos e alargados com uma lima endodôntica muito fina.
  • Após a limpeza e preparo, a abertura do dente é fechada com uma restauração temporária para proteger a região até a próxima consulta.
cárie

Na última sessão do tratamento, é feito o preenchimento dos canais e da câmara pulpar, e colocada uma restauração definitiva ou instalação de uma coroa.

O preenchimento dos canais (obturação) é feito com pontas de Guta, mas quando há necessidade de reforço pode-se colocar pinos de metal ou pinos plásticos.

A quantidade de sessões até a finalização do tratamento varia de caso para caso, dependendo da extensão da lesão, do grau de comprometimento da polpa bem como da da quantidade de canais e raízes do dente.

Se houver abcesso, o conteúdo é drenado e o tratamento para combater a infecção é mais cuidadoso.

Coroa dentária para reconstruir um dente deteriorado pela cárie

Os novos materiais e métodos de fabricação utilizados na produção de coroas nos permitem realizar peças muito mais parecidas com dentes naturais, tanto em resistência, como em beleza.

É o exemplo da coroa de porcelana 3D projetada em computador e fabricada em impressora 3D dental.

A coroa pode ser instalada sobre a raiz remanescente com canal tratado, ou então sobre implante dentário – quando o dente precisa ser extraído.

Importante saber que quando há a indicação de tratamento endodontico ( canal ) o dente fica mais frágil internamente, dessa forma, para permitir que o dente ganhe estrutura, é realizado o nucleo intrarradicular, que pode ser metálico, de fibra de vidro ou mesmo de zirconia.

Nesse sentido, o tipo a ser utilizado, dependerá do caso. Dessa forma, o núcleo intrarradicular e a coroa dentaria, após um tratamento endodontico, visam dar longevidade ao tratamento, e minimizar a chance de fratura.

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E se o tratamento de canal não for mais possível? Quanto tempo a cárie demora para destruir o dente?

O tempo que a cárie pode levar a perda de um dente é variável, pois depende de cada caso. Abaixo, um exemplo do avanço de uma cárie que culminou na perda de um dente – que já havia sido tratado nos canais – no período de 5 anos.

Então a ausência do dente, neste caso, só pode ser solucionada com a colocação de um implante dentário com uma coroa fixa.

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Implante unitário para substituir o dente destruído pela cárie

Na ultima fase da cárie, há uma grande destruição da coroa, mortificação da polpa, e quase sempre só restam as raízes (raiz residual). Neste caso, o dente não pode ser mais tratado e precisa ser extraído.

Mas na maioria dos casos, o implante dentário pode ser realizado no mesmo dia, desde que não tenha uma infecção no osso.

Após a colocação do implante, uma coroa provisória pode ser instalada na região que recebeu o implante dentario. Caso a perda dentária tenha sido na região anterior, ou seja, implante na parte mais visível da arcada, é possivel instalar uma coroa provisória adesiva. Desse modo, o paciente não fica sem dente durante o tratamento.

Implantes dentarios de cicatrização rápida

Hoje dispomos de implantes de cicatrização rápida, indicados para alguns casos (a indicação precisa ser avaliada individualmente). Nesse sentido, podemos citar os implantes da marca Suíça Straumann, que permite osseointegração de 30 dias para a linha de implante dentario Slactive, ou implante dentario Sla Roxolid, que permite cicatrização de 2 meses.

Além destes, há o implante ceramico, da Straumann, único implante dentario que não é feito em titânio, e aliado a coroas Zirconia ou Porcelana Pura, permitem um tratamento sem metal. Após o período de cicatrização inicia-se a elaboração da coroa definitiva, e processo irá depender do tipo de material escolhido.

Haja vista que existem alguns tipos de coroas dentárias, o tempo de conclusão e processo de elaboração irá depender desta escolha. A coroa dentaria pode ser elaborada com projeto digital computadorizado, com uso de modernas tecnologias, ou ainda existem as coroas dentarias de elaboração artesanal, como caso da mais antiga metaloceramica. Conheça as coroas sobre implantes mais modernas, fabricadas por computação gráfica na ImplArt Odontologia:

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Coroas estéticas em zircônia e cerâmica aplicada
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Zircônia translucida Zolid Multilayer
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Coroas de zircônia translucida Zolid Multilayer
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Zircônia translucida Zolid Multilayer
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Cerâmica E.max (dissilicato de lítio) de alta transluscência

Dentre as principais vantagens desses materiais estão:

Dessa forma, recomendamos que você trate sua cárie, independente da fase em que ela se encontra. Por isso, agende sua consulta e receba um plano de tratamento completo para restabelecer a saúde e a estética do seu sorriso. Primeiramente a consulta de rotina ao dentista, tem a função de cuidar de sua saúde bucal e atuar preventivamente. Nesta consulta, dessa forma, você poderá realizar sua profilaxia, e verificação de toda a arcada dental.

Agende sua consulta ou tire suas dúvidas com a nossa equipe por Whatsapp clicando no botão abaixo:

Como essas 10 bebidas podem afetar os seus dentes?

O efeito que as bebidas exercem sobre os dentes depende de vários fatores, mas o principal componente é a acidez. Qualquer alimento que tenha 5,5 ou menos na escala de pH é considerada ácida. Esta característica é muito importante sobretudo pois ao haver um desequilíbrio constante da acidez bucal, os tecidos gengival e dentario podem sofrer impactos.

Estes impactos podem acarretar extrema sensibilidade dentária, em casos acentuados, corrosão do esmalte, cárie dental. Dessa forma, manter o equilíbrio é primordial para evitar impactos e sua saúde bucal.

Algumas bebidas podem danificar seus dentes? Elas podem causar manchas nos dentes ou desgastar o esmalte?

Veja como essas 10 bebidas podem afetar os seus dentes.

Alimentos e bebidas muito ácidos têm potencial de corrosão do esmalte, tornando os dentes sensíveis e vulneráveis a danos, como cáries e manchas amareladas. E ainda mais: bebidas com alto teor ácido e com excesso de açúcar têm o potencial de ser duplamente prejudiciais.

1. Vinho

O pH do vinho varia de 2,5 a 4,5. O vinho tinto é menos ácido do que o vinho branco, portanto é considerado melhor para a saúde bucal. Por ser mais ácido, o vinho branco tem mais potencial para desgastar o esmalte dentário, deixando os mais suscetíveis à descoloração e manchas.

No entanto, o vinho tinto é o que tem mais potencial para causar manchas nos dentes em razão dos polifenóis (substancia responsável pela sua pigmentação).

Mas não precisa deixar de toma-lo apenas por essa preocupação. Basta tomar água após e escovar os dentes após 30 minutos do consumo do vinho (não escovar imediatamente, pois a fricção da escova sobre o esmalte amolecido pelo ácido pode causar mais prejuízos do que benefícios.

2. Cerveja

A cerveja possui um pH que vai de 4,0 a 4,5. Um artigo publicado na Journal of Agricultural and Food Chemistry divulgou um estudo em que demonstra que o lúpulo, um dos componentes da cerveja, pode prevenir cáries ou doenças gengivais. Isso se deve às folhas de lúpulo, chamadas brácteas, que contêm polifenóis antioxidantes que parecem ser úteis no combate à cárie dentária.

Mas vale ressaltar que o consumo excessivo de álcool causa desidratação, e por consequência diminui a produção de saliva. A saliva é uma das formas de defesa da boca contra agentes prejudiciais aos dentes e mucosas, então qualquer coisa acima do consumo moderado de bebidas alcoólicas pode ser prejudicial.

3. Vodka

A Vodka possui um pH por volta de 4, mas em alguns casos pode chegar a 8 dependendo da qualidade e pureza da bebida. Em geral, a Vodka não tem potencial para causar danos a saúde dos dentes, porém o álcool sempre causa um efeito de desidratação e redução da saliva, por esse motivo deve ser consumida com moderação.

4. Água

A água não causa impactos negativos para a saúde dos dentes pois está no grupo dos alcalinos (pH 5,0 a 8,0). Pelo contrário, a ingestão da quantidade adequada de água diariamente (cerca de dois litros) é extremamente importante para produção de saliva, para “lavar” os pigmentos grudados nos dentes e também para manter o pH bucal ideal, protegendo os dentes de cáries, manchas e outros problemas.

5. Água com gás

A água com gás pode ter um pH entre 2,74 a 3,34, ou seja, é considerado ácido e seu consumo regular tem o potencial para causar erosão no esmalte dos dentes, inclusive maior do que com sucos de laranja.

Leia mais: Alimentos que fazem bem aos dentes

6. Café

Possui uma pH de cerca de 5, pouco ácido e geralmente não tem potencial para causar erosão dentária. No entanto, o consumo regular pode deixar os dentes manchados ou amarelados ao longo da vida devido sua pigmentação escura resultante da torrefação dos grãos. Leia sobre clareamento dental a laser.

Um estudo descobriu que beber café sem quaisquer aditivos pode ajudar a prevenir o desenvolvimento de cáries. Então, aproveite seu café e não esqueça de beber água e escovar os dentes para evitar o acumulo de pigmentos nos dentes 30 minutos após seu consumo.

7. Leite

As proteínas e minerais (como por exemplo o cálcio) presentes no leite são extremamente benéficos para os dentes, inibindo a fixação e o crescimento de bactérias responsáveis pela cárie em sua boca. Com um pH acima de 6,5, o leite é uma ótima escolha para manter seus dentes fortes e saudáveis.

8. Refrigerantes

Pelo fato de ser ácido e açucarado, o fato que os refrigerantes podem prejudicar seus dentes. Até mesmo refrigerantes diets (sem açúcar) podem ser prejudiciais aos dentes. Estudos mostraram que não há diferença na dissolução do esmalte tomando refrigerantes diet e regulares da mesma marca, então o conteúdo de açúcar não conta toda a história. A acidez presente na bebida desempenha um papel direto no desgaste do esmalte e deve ser pouco consumida se quer manter os dentes saudáveis.

9. Suco de frutas

A acidez do suco obviamente depende da fruta utilizada. O suco de laranja tem um pH de cerca de 3,5. O suco de limão é ainda mais ácido, indo de 2,2 a 2,4 de pH, dependendo da espécie.  

A maioria dos sucos de frutas é concentrado e, portanto, expõe os dentes a muito mais ácido do que se ingerir uma fruta em sua forma natural. Para reduzir a concentração, o suco de frutas deve preferencialmente natural com diluição com cerca de 50 por cento de água e 50 por cento de sumo.

Para bebidas que são muito ácidas, a utilização de um canudo pode ajudar a diminuir o tempo de contato da bebida com os dentes.

Outra forma de reduzir os danos é tomar água e escovar os dentes após 30 minutos do consumo de sucos ácidos.

10. Chás

Os efeitos sobre os dentes dependem do tipo de chá. Chás fermentados normalmente têm um pH acima de 5,5, o que está fora da zona de perigo. O chá verde pode até ter efeitos positivos na saúde das gengivas e na prevenção de cáries.

No entanto, chás gelados industrializados tem pH muito baixo, na faixa de 2,5 a 3,5, e são ricos em açúcar, sendo que algumas marcas populares de chás gelados fermentados podem ser muito piores do que refrigerantes.

Além disso, o chá preto tem potencial para manchar os dentes se tomados constantemente.

Não descuide da sua saúde bucal e mantenha seu sorriso branquinho. Agende uma consulta com a nossa equipe.

Efeito da bulimia nos dentes e saúde bucal

A bulimia é um distúrbio alimentar que leva a pessoa a comer de forma compulsiva, seguido por vomito ou outra medida para evitar ganho de peso, como por exemplo uso de laxativos, praticar jejum prolongado ou se exercitar em excesso. Além de ser altamente prejudicial para a saúde e um risco para a vida, a bulimia também afeta os dentes e saúde bucal, podendo levar à perda dentária e necessidade de implantes.

Como a bulimia afeta a saúde dos dentes?

O ato de vomitar repetidas vezes pode causar sérios danos aos dentes, dores crônicas na garganta e pequenas hemorragias sob a pele do palato. Isso ocorre porque o retorno de alimento pelo sistema digestivo traz consigo ácidos estomacais (responsáveis pela digestão) para a boca e garganta.

Entretanto, esses ácidos no meio bucal são corrosivos e capazes de desgastar o esmalte dentário (desmineralização da camada protetora dos dentes), causar cáries. Escovar os dentes com força logo após os episódios de vomito ajudam a acelerar o processo de desmineralização do esmalte. A compulsão por alimentos açucarados, ácidos e refrigerantes também é um fator que acelera a corrosão do esmalte dentário.

dentes com esmalte desgastado
Desgaste do esmalte e exposição da dentina e cárie
esmalte dentário desgastado e dentes curtos
Desgaste do esmalte e encurtamento dos dentes

Como o esmalte dentário tem a função de proteger os dentes, a falta dele favorece o surgimento de cáries (buraco nos dentes), que pode estar acompanhada de gengivite (sangramento e inchaço da gengiva).

A cárie precisa ser tratada logo, pois se o buraco aumentar é possível que o dente seja totalmente perdido necessitando de reposição.

Além disso, a pessoa com bulimia pode ficar facilmente desnutrida ou anêmica, sofrendo com má cicatrização e tendo com risco aumentado para de doença periodontal, a causa mais frequente para perda dentária em adultos.

Dentes amarelos e quebradiços são sinais de desgaste do esmalte

Com o decorrer do desgaste do esmalte dentário, os dentes apresentam mudanças na cor e textura, além de ficarem mais fracos e quebradiços.

Isso ocorre porque com a perda do esmalte, o que você enxerga é uma camada mais profunda do dente chamada dentina, que é naturalmente amarelada e porosa.

Nessas condições os dentes lascam com facilidade e aparentam irregulares na parte inferior, amarelados e com aspecto vítreo. Os ácidos também podem alterar a forma e o comprimento dos dentes.

Inchaço das glândulas salivares também podem surgir por consequência de uma irritação causada por ácidos estomacais no meio bucal. As glândulas salivares estão situadas nas laterais de cada bochecha e são responsáveis pela produção de saliva, essencial para a mastigação e deglutição.

A saliva também é importante por manter regular o pH da cavidade oral e a falta é um dos fatores para o surgimento de cáries e aftas, e a sensação de boca seca.

O desgaste do esmalte, cáries, sensibilidade e dor nos dentes

Como citado anteriormente, o esmalte é a camada de proteção dos dentes, tão resistente que é considerado o tecido mais duro do corpo humano. Mas o seu desgaste leva a exposição de uma camada interna chamada dentina, que é muito sensível a variados estímulos, como por exemplo calor, frio, trauma e pH ácido.

A sensibilidade dentária é uma das causas mais frequentes para sentir dor de dente, principalmente após ingerir alimentos gelados, quentes ou ácidos.

dente com cárie
Cárie avançada precisa de tratamento

Tratamento odontológico ao portador de Bulimia

O tratamento da bulimia geralmente envolve terapias, medicamentos e educação nutricional, e o procedimentos dentários para tratar cáries e restaurar os dentes desgastados, cuidar de gengivas e mucosas orais, aplicação de flúor na tentativa de remineralizar o esmalte, entre outros.

A restauração de dentes desgastados e frágeis pode ser resolvida com a instalação de coroas estéticas, facetas e lentes de contato dentais. Desse modo, a intervenção prévia, irá evitar que o caso evolua para a perda dos dentes, e por fim, a necessidade de implante dentario.

dente com cárie tratado restaurado antes e depois
Restauração de dente cariado

Já quando há perda de dente, ou quando sua manutenção é inviável, a ausência pode ser solucionada com a colocação de implantes dentários, restabelecendo a mastigação e a estética do sorriso.

Os procedimentos odontológicos são fundamentais para minimizar os desconfortos causados pela bulimia nos dentes. Entretanto, para solucionar os problemas a longo prazo e evitar o ressurgimento de cáries, é importantíssimo tratar a bulimia por completo, com acompanhamento clínico, psicológico e nutricional.

Cuide da saúde e estética do seu sorriso!

A ImplArt Odontologia é uma clínica especializada em restabelecer a função, estética e saúde bucal. Agende uma consulta com a nossa equipe.

Parestesia nos dentes – Perda de sensibilidade

A parestesia é o aparecimento de uma ou mais sensações cutâneas espontâneas, em que a pessoa sente sem necessariamente ter algum estimulo frio, calor, formigamento, pressões ou queimações.

Por que ocorre a parestesia nos dentes e na boca

Ela pode acontecer quando algum um nervo sensorial é afetado pelo contato ou rompimento das terminações nervosas.

Quais os sintomas de parestesia bucal

A sensação de formigamento pode acontecer logo depois de uma anestesia ou por falta de circulação sanguínea devido à obstrução momentânea da passagem do sangue. Nos casos odontológicos, o problema pode ocorrer logo após anestesias e também em cirurgias de implante dentário, quando ele é colocado muito próximo do nervo alveolar.

parestesia dental
Parestesia nos dentes - Perda de sensibilidade

Os sintomas vão embora sozinhos? Quanto tempo leva?

Costuma ser temporária vai embora logo depois que a circulação volta o normal.

Outra modalidade existente é a forma crônica, que configura como um sintoma de uma doença neurológica ou de um dano traumático no nervo. Ela pode afetar o sistema nervoso central, derrames, mini-derrames e esclerose múltipla.

Diagnóstico

O diagnóstico é realizado com base na determinação da condição que causou as sensações de formigamento assim como de suas derivações. Histórico médico, exame físico e testes laboratoriais são essenciais para o obter o diagnóstico preciso.

Tratamentos para parestesia e formigamento na boca

Os tratamentos conhecidos utilizam corticoides, vitaminas do complexo B, compressas de água quente e também fisioterapia para reverter a situação. Outra opção é a laserterapia de baixa intensidade que pode acelerar o processo de cura (disponível na ImplArt Odontologia).

Para realizar qualquer um deles, o paciente deve procurar um dentista especializado e realizar uma avaliação minuciosa. Agende agora mesmo uma consulta na ImplArt e conheça a nossa equipe especializada e nossa estrutura completa.

A importância da limpeza profissional para manutenção de implantes dentarios, próteses dentárias e da saúde bucal

A limpeza profissional (profilaxia) para manutenção de implantes dentarios, próteses e da saúde bucal é indicada a cada 6 meses. Ela é muito importante e faz parte do plano de manutenção do tratamento com implantes dentários, próteses dentárias e saúde bucal de uma forma geral. Dessa forma, ao concluir um tratamento odontológico, o paciente deve ter sempre em mente que o acompanhamento é muito importante para acompanhar todos os ganhos de tratamento.

Ainda que um paciente tenha se submetido a tratamento com implante total e prótese de arcada completa, o cuidado com a realização da limpeza, profilaxia, a cada 6 meses permanece para evitar a periimplantite. Portanto, o cuidado vale para todos os pacientes, e e quem realizou implantes não pode descuidar sua saúde bucal.

Cuidados básicos com limpeza após a conclusão de tratamento

Todos sabemos que escovar os dentes após as refeições, e o uso regular de fio dental e enxaguantes bucais são fundamentais para manter a saúde dos dentes e gengivas, afastar a chance de cáries e manter a doença periodontal longe.

Eventualmente fazer eventuais manutenções necessárias, em alguns casos com remoção das próteses dentárias. Por isso, vamos acompanhar abaixo mais pontos sobre a importância da limpeza profissional para manutenção de implantes dentarios, próteses dentarias e da saúde bucal

Inegavelmente, esses são os recursos diários mais simples que dispomos para remover partículas de alimentos e líquidos que ficam aderidos nos dentes, além de gengivas e língua.

O fumo pode prejudicar meus implantes dentarios?

Importante ter em mente sempre que o hábito de fumar, mesmo o cigarro eletrônico, além de comprometer a saúde como um todo, tem efeito importante na região bucal, pela alta temperatura da fumaça e pelos agentes químicos do fumo. Além de causar manchas escuras nos dentes remanescentes e próteses, podem vir a prejudicar significativamente os implantes dentários.

Profilaxia em consultório. Limpeza profissional de implantes dentarios e próteses

Entretanto, os dentistas indicam a limpeza profissional no consultório, também chamada de profilaxia dentária, geralmente a cada 6 meses como forma de garantir uma limpeza mais eficiente. Decerto, esta recomendação vale para todos os pacientes.

Tal procedimento é essencial para remoção do biofilme, placa e tártaro que tendem a se formar nos locais em que as pessoas tem mais dificuldade de higienizar no dia a dia.

A limpeza profissional é indicada para todas as pessoas, sejam aquelas que possuem dentes naturais, como também para quem têm implantes dentários, prótese dentária fixa e prótese dentária móvel (dentadura).

Profilaxia dentária para dentes naturais

Como citado anteriormente, a limpeza profissional a cada 6 meses é indicada para manter a boa saúde bucal. Mesmo com todos os cuidados de higiene bucal, escovando e usando fio dental, algumas áreas da dentição podem acumular biofilme e placa bacteriana.

Isso é bastante comum nas áreas menos visíveis no momento em que escovamos os dentes, como por exemplo, a parte interna da arcada, nos dentes posteriores (dentes de trás). Ainda, em casos mais severos, pode ser recomendada uma limpeza profunda, ou raspagem periodontal.

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Limpeza profissional dos dentes: um dos procedimentos é a aplicação de jato de bicarbonato para remoção de placa bacteriana e tártaro.
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Em casos de tártaro endurecido, a limpeza é feita com a raspagem e/ou aplicação de ponta de vibração ultrassônica.
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A ponta com vibração ultrassônica não dói e retira o tártaro endurecido. É uma das etapas da limpeza em consultório
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A seguir, é realizado o polimento do esmalte dentário com uma escovinha rotativa e pasta profilática.
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Profilaxia dental com raspagem e alisamento radicular é uma limpeza profunda com intuito de retirar tártaro ao nível gengival (abaixo da gengiva).

Com o tempo, a placa bacteriana fica endurecida (tártaro), e fica cada vez mais difícil de ser removida apenas com os recursos que possuímos em casa.

A profilaxia então tem o principal objetivo de remover esses pontos de acumulo, que são focos de bactérias, antes que se tornem um problema mais sério, como por exemplo a gengivite, periodontite, dentes moles e mau hálito.

Profilaxia para implantes dentários

Muitas pessoas que passam pela reabilitação com implantes dentários relatam terem suas vidas transformadas positivamente, obtendo muito mais qualidade de vida e melhora da autoestima.

No entanto, é preciso ter em mente de que o implante dentário precisa de manutenção para que os benefícios sejam duradouros. Nesse sentido, a profilaxia dentária tem papel fundamental nesse processo.

A limpeza profissional no consultório (profilaxia dentária) é muito importante para manter os resultados obtidos em tratamentos com implantes dentários e prótese dentária fixa. A frequência é especialmente importante para pessoas que com histórico ou predisposição a doença periodontal. A falta de cuidados pode comprometer a manutenção dos implantes, da prótese, bem como a saúde bucal.

Por mais que uma pessoa não possua seus dentes naturais, os implantes e próteses dentárias precisam ser tratados como dentes naturais, e devem receber higienização diária como os dentes naturais. O mesmo se faz presente em próteses protocolo, que também precisam de limpeza diária. Em torno do implante existem os mesmos tecidos ósseos e gengivais que circundam os dentes e por esse motivo precisam de cuidados.

A principal preocupação e evitar a periimplantite, que é a infecção e por consequência a perda óssea na região dos implantes. A perda óssea acentuada certamente comprometerá a fixação e sustentação do implante, que pode amolecer ou até sair.

Infecções bucais, entre elas a periimplantite, quase sempre são causadas por ação de bactérias que habitam a placa bacteriana e o tártaro aderidos em coroas e próteses fixas que não são suficientemente higienizadas, assim como ocorre nos dentes naturais.

A limpeza profissional no consultório a cada 6 meses é então recomendada para evitar o acumulo de placa e tártaro na prótese, componentes e implantes. Além disso, no caso de próteses sobre implantes, eventualmente pode ser necessária a troca de algum parafuso de fixação ou eventual ajuste na prótese. Dessa forma, a limpeza periódica tem medida profilática, e ajuda a manter as características da instalação da prótese e dos implantes.

Limpeza com remoção – profilaxia de prótese dentária fixa

Cada modelo de prótese possui um tipo de conduta de higienização. Dessa forma, após a finalização do tratamento, o dentista orienta quais são os cuidados diários necessários para manutenção de prótese sobre implante.

Mas a prótese fixa sobre implantes tem a particularidade de precisar ser removida em consultório para realizar a limpeza, pois somente o dentista possui instrumentos para remove-la.

Por todo o cuidado que o usuário de uma prótese fixa tenha com a higienização bucal diária, pode eventualmente haver impactação de resíduos alimentares em alguma área da prótese.

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Limpeza profissional com remoção da prótese fixa é indicada a cada 6 meses para manutenção dos implantes. Apenas o dentista consegue remover a prótese fixa sobre implantes para realizar a profilaxia.

A limpeza com remoção nada mais é do que a retirada da prótese pelo cirurgião dentista para realizar a limpeza da prótese e conexões dos implantes. Tal procedimento consiste em retirar eventual tártaro acumulado e polimento da prótese, reduzindo significativamente os riscos para a saúde e integridade dos implantes que a suportam. Além de prevenir o mau hálito.

Dúvidas frequentes

É necessário mesmo fazer profilaxia periódica depois de colocar implantes?

Sim, a limpeza periódica faz parte do plano de tratamento e é uma medida preventiva para evitar problemas com implantes dentários, como a periimplantite. A falta de comprometimento do paciente em realiza-la pode prejudicar, dessa forma, a saúde e estabilidade dos implantes. Além de reduzir a durabilidade dos benefícios alcançados com o tratamento.

Limpeza de implante dentário preço

A limpeza com remoção não tem custo embutido no tratamento com implante, ou seja, possui custo a parte. Portanto o paciente precisa se programar a realiza-la a cada 6 meses, ou no período indicado pelo dentista.

Lembre-se de que ela é fundamental para manutenção dos efeitos do tratamento com implantes dentários.

Entra comida no implante dentário?

Se a cirurgia for bem realizada, não há como entrar alimentos no implante dentário. O que pode ocorrer embora, é impactação de alimentos entre a prótese e a gengiva. Entretanto, para evitar isso o dentista fornece orientações de como limpar essa região em casa. Nesse sentido, poderá indicar recursos que facilitam essa tarefa, como por exemplo o waterpik e escovinha interdental que ajuda na manutenção do protocolo dentário.

Profilaxia dental de quanto em quanto tempo

Geralmente a cada 6 meses, ou a critério do dentista observando algumas particularidades do paciente, como uma pré disposição a doença periodontal.

A Clinica Odontologica ImplArt é especializada em implante dentário e tem uma equipe de implantodontistas pronta para atender voce. Entre em contato pelo WhatsApp (11) 3262-4750 para agendar sua consulta de avaliação ou sua profilaxia.

Causas do mau hálito, como descobrir o motivo

O mau hálito certamente pode acometer qualquer pessoa. Odores desagradáveis provenientes da boca ou através da respiração podem atrapalhar o dia-a-dia e complicar relações e compromissos cotidianos. Esse problema afeta ou já afetou cerca de 60% da população mundial.

O que causa o meu mau hálito?

Molho picantes, alho, cebola são alguns alimentos que podem causar o mau hálito ou halitose. O odor desses produtos pode até chagar à pele ou então ser expelido pelo ar dos pulmões. Mas o pior cheiro, em 90% dos casos, vem dos resíduos alimentares acumulados durante o dia. Não escovar os dentes após as refeições e o famoso cafezinho são fatores que favorecem o aparecimento do problema.

Outras causas de mau hálito

Placas na gengiva também podem piorar o efeito da halitose. O acúmulo de alimentos pode acabar em uma fermentação que leva a proliferação das bactérias. Também pode acontecer a liberação de “farelinhos” mal-cheirosos, a amigdalite caseosa. A bactéria que está na boca e se mistura com esses alimentos é uma das maiores razões do mau hálito. Elas ficam localizadas na parte anterior da língua, com a formação de um muco esbranquiçado.

Infecções gengivais como a gengivite ou periodontite também podem causar mau-hálito.

Diabetes descontrolada, ou seja, com altos níveis de açúcar no sangue, causa secura da boca, redução da saliva e o portador normalmente relata estar com com gosto ruim, salgado ou amargo na boca. A baixa produção de saliva pode gerar mau hálito no portador de diabetes descompensada.

A saliva, que contém muito oxigênio, ajuda a combater essas bactérias que normalmente vivem em ambientes que possuem pouco oxigênio. Para combater a halitose, o paciente deve escovar os dentes e a língua após todas as refeições, usar fio dental, fazer um bochecho e um gargarejo.

Buracos nos dentes ou cáries dentárias são fatores de ocorrência de mau cheiro na boca. Se houver infecções mais severas como abcessos dentários certamente haverá problemas no hálito também.

combatendo o mau hálito

Com combater o mau hálito

Uma alimentação rica em cenoura, maçã e alimentos que contêm fibras ajuda na limpeza na área dos dentes que fica na linha das gengivas. Beber água regularmente e manter visitas periódicas ao dentista também são, sem dúvida, essenciais para evitar o problema. Procure ajuda médica para investigar outros problemas de saúde e que a origem da halitose não seja bucal.

Como o hábito de fumar pode prejudicar sua saúde bucal e implantes?

É unânime entre cirurgiões dentistas a opinião de que o hábito de fumar, mesmo o cigarro eletronico, é um dos mais prejudiciais para a saúde bucal e de seus implantes dentarios. Isso vale para quase todo tipo de fumo: cigarro, charuto, cigarro eletrônico, cannabis, cigarro de palha, cachimbo, entre outros. Ao mesmo tempo, isto também se aplica aos implantes, que demandam atenção e cuidados como os dentes naturais, com a realização de profilaxia a cada 6 meses.

Fumar causa problemas bucais que vão além de manchas nos dentes

Muitas pessoas acreditam que manchas amarelas nos dentes são os únicos problemas que o fumo causa, entretanto a realidade é que o tabagismo pode afetar seriamente a saúde bucal de uma forma muito mais ampla, além de ocasionar eventualmente a perda dos implantes dentarios.

Dessa forma, pretendemos elucidar as diversos fatores que tornam o hábito de fumar um dos grandes vilões da saúde bucal. Veja abaixo de que forma o fumo interfere em sua saúde bucal e de seus implante dentario:

Entre os problemas que afetam a saúde bucal por consequência do hábito de fumar estão: gengivite, periodontite, dentes moles, retração gengival e perda dentária. Também mau hálito, perda de implantes dentários e enxertos ósseos dentários, e o mais sério que é aumento do risco desenvolver câncer bucal.

Quase sempre o dentista sabe quando a pessoa fuma. Durante um simples exame clínico é possível observar alguns sinais característicos nos dentes, mucosa e na saúde bucal em geral que evidenciam o hábito. Da mesma forma, é possível ao dentista, identificar se paciente sofre de bulimia, pelas características de seus dentes.

O principal sinal do fumante é certamente o tom amarelado nos dentes. Quanto mais a pessoa fuma, mais seus dentes ficarão manchados. Ao longo dos anos eles podem até adquirir um tom cinza, que são manchas que são muito difíceis de serem retiradas com tratamentos de clareamento dental. Além disso, há grandes chances de que ocorra retração gengival, que é quando o tecido gengival se retrai, deixando a raiz do dente exposta, podendo causar sensibilidade dentária.

Halitose e o hábito de fumar

A temperatura da fumaça e elementos que compõem o cigarro, como a nicotina e o alcatrão, reduzem a produção de saliva, que tem papel fundamental na digestão, e na formação do bolo alimentar. A redução na quantidade de saliva bucal ocasiona que partículas de alimentos permaneçam retidas entre os dentes, exalando odores que provocam a halitose.

Além disso, o odor da fumaça que fica retido na garganta e pulmões, acaba sendo exalado ao falar, ainda em momentos nos quais a pessoa não esteja fumando. O fumo ainda, deixa compostos químicos na boca, que misturados com a saliva, podem causar a halitose.

A doença periodontal, a principal causa de perda dos dentes, é agravada pelo hábito de fumar

A doença periodontal é uma doença bacteriana que destrói lentamente os tecidos de suporte dos dentes. Por consequência, os dentes amolecem e até caem. Na fase inicial da doença, os principais sintomas são de uma gengiva inflamada e que sangra com facilidade.

Também é possível observar retração gengival, na qual a raízes dos dentes começam a ficar expostas, deixando os dentes com aparência mais comprida e amarelada. Sem tratamento, a doença tende a avançar para uma gengiva já retraída e inflamada. Nesse panorama, já temos alguns dentes moles e perda de um ou mais dentes.

O avanço da fase inicial para mais grave da Periodontite quase sempre é acelerado por alguns fatores, sendo os principais a falta de cuidados com a higiene bucal e o fumo. Um importante aliado para evitar ou retardar processos de doença periodontal, é a realização de acompanhamento periódico com o dentista, e a realização de profilaxia, limpeza profunda ou raspagem periodontal, com a frequência indicada pelo profissional responsável.

O fumo e a doença periodontal

Como citado, a doença periodontal é causada por bactérias, ou seja, gera uma situação em que o organismo precisa a todo momento combater por meio dos sistemas imunológico e vascular.

Mas o hábito de fumar tem um fator negativo neste mecanismo, porque provoca a vasoconstrição (estreitamento dos vasos sanguíneos). Dessa forma prejudica a circulação sanguínea na região e diminuindo a resposta imunológica à infecção.

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Doença periodontal: dentes alongados, amarelos, exposição da raiz e gengiva retraída. Saúde bucal agravada pelo hábito de fumar.

Além disso, o monóxido de carbono presente na fumaça que é ingerida pelo fumante reduz a concentração de oxigênio e dessa maneira inibe a movimentação dos glóbulos brancos e sua capacidade de destruir as bactérias.

A conflituosa relação entre o fumo e os implantes dentários

Muitos pacientes não aceitam muito bem quando o dentista diz que fumar vai prejudicar a cicatrização dos implantes dentários e até mesmo a longevidade da reabilitação com os implantes. Mas o fato é que hábito de fumar, seja cigarro, charuto, cigarro eletrônico, cannabis, ou outros, interfere negativamente no período de cicatrização dos implantes.

A razão é bem parecida com a anterior: a circulação sanguínea e oxigenação diminuída, minimizando a capacidade de recuperação e regeneração dos tecidos. Quando o implante é colocado cirurgicamente no osso, o organismo inicia um mecanismo que é fundamental para manter a fixação dos implantes, que é o transporte de células formadoras de osso (osteogênicas) para o entorno do implante dentario.

A osseointegração de implantes é o mecanismo que vai assegurar a união do implante com o osso e é favorecido pela migração dessas células. Uma falha nesse processo quase sempre leva a soltura do implante, necessitando de um novo procedimento cirúrgico. Com essa breve explicação já é possível imaginar que a redução da circulação sanguínea há um atraso nesse processo.

Pelo mesmo motivo, o fumo é igualmente prejudicial na cicatrização e regeneração dos enxertos ósseos, procedimento odontológico indicado para ganhar volume. Além de altura óssea antes ou no momento de colocar os implantes dentários. Como consequência, há um aumento do risco de haver uma infecção do enxerto e até mesmo a perda do enxerto ósseo dental.

Mas o que a pessoa fumante pode fazer para que seu tratamento com implantes seja bem sucedido?

Em primeiro lugar, cada caso precisa ser avaliado com critério e o paciente precisa ser muito sincero com relação aos seus hábitos de fumo. Em alguns casos, procedimentos específicos não são recomendados para esse publico quando não há uma expectativa de sucesso. É o caso da carga imediata ou enxertos mais extensos.

Para as situações em que os implantes dentarios são realizados em fumantes e que há uma expectativa de sucesso, o dentista recomenda ao paciente deixar de fumar nos 15 dias que antecedem a cirurgia. Além desse intervalo, solicita-se que o paciente não fume po 2 meses após o procedimento, para a segurança do procedimento com implante dentario.

Mas a recomendação que impera é aproveitar a ocasião e tentar abandonar o hábito de vez. Entenda a seguir o porquê.

O fumo diminui a expectativa de longevidade dos implantes?

Sim. Especialmente se a pessoa tiver uma predisposição a periodontite e doenças gengivais.

Como citado anteriormente, a periodontite destrói lentamente os tecidos de suporte dos dentes e por isso, como o tempo eles amolecem e caem. Com os implantes ocorre de forma semelhante, mas nesse caso a doença é chamada de Periimplantite, ou seja, infecção em torno do implante, que também avança com rapidez em pessoas fumantes pela dificuldade no combate a infecções.

Fumo, o fator de risco para desenvolver o câncer bucal

Outra grande razão para abandonar o hábito de fumar certamente é o risco aumentado para desenvolver câncer, inclusive o câncer bucal.

O câncer bucal é aquele que afeta lábios e o interior da cavidade oral, o que inclui gengivas, mucosa das bochechas, mucosa do palato duro (céu da boca). Alé de língua (principalmente as bordas), assoalho (região embaixo da língua). O surgimento de câncer em outras regiões da boca e o tabagismo é o principal fator de risco para a doença.

Com todos estes motivos, parecem não faltar razões para que o hábito de fumar seja deixado de lado para uma vida mais saudável. Sorriso saudável e o hábito de fumar, definitivamente caminham em sentidos contrários. Que tal começar a cuidar do seu sorriso e de sua saúde como um todo?

10 coisas que você não sabia sobre seus dentes

A odontologia avançou bastante e felizmente hoje dispomos de muitos recursos para auxiliar nos cuidados com os dentes. Precisamos deles diariamente para nos ajudar a comer e falar. Portanto saber um pouco mais sobre eles e como seus comportamentos afetam a saúde bucal, pode nos ajudar mantê-los saudáveis para sorrir por muito tempo. Inicialmente, evitar o hábito de fumar, mesmo o cigarro eletronico, é algo muito importante para sua saúde bucal.

Além disso, realizar visitas periódicas ao dentista, com a realização de limpeza, é recomendada a cada 6 meses . Veja mais recomendações e curiosidades que listamos abaixo:

1. Seus dentes são como uma impressão digital

É por isso que os registros dentários são muitas vezes usados para identificação de um corpo. Mesmo gêmeos idênticos não têm dentes iguais. Sua língua também possui uma “impressão de língua” exclusiva. O mesmo vale para implantes dentários feitos, por exemplo no fundo da boca.

2. Dentes são como icebergs

Cerca de um terço de cada dente está embaixo das gengivas. É por isso que manter as gengivas cuidadas é muito importante para garantir que seus dentes sejam saudáveis. Suas gengivas devem sempre ser de cor rosa e firmes. Se estiver avermelhada, frouxa ou sangrando pode ser um sinal de que algo não está bem.

3. Temos ao todo 32 dentes. Mas algumas pessoas têm mais dentes…Ou menos…

Desde os dentes da frente até a parte posterior da boca, você tem oito incisivos, quatro dentes caninos, oito pré-molares e doze molares. Mas algumas pessoas podem ter mais dentes. Isso é chamado de dentes supranumerários ou extranumerários.

Em contrapartida, outras pessoas podem não desenvolver todos os dentes. Isso é chamado de agenesia dentária e normalmente é caracterizado pela falta de um ou dois incisivos laterais superiores.

4. O esmalte dos dentes é a parte mais dura do seu corpo…

O esmalte é a camada mais externa dos seus dentes. É composto principalmente de cálcio e fosfato, como seus ossos, entretanto é mais forte devido às proteínas e cristalitos específicos que o formam. Como uma camada dura, seu principal objetivo é proteger o resto do dente.

Em casos nos quais o paciente tem hábitos de ingerir alimentos ácidos, ou mesmo caso ele sofra de bulimia, a camada externa do dente, sofre com a erosão promovida pela agressão do ácido, e pode vir a expor a dentina.

5. …Mas não é inquebrável

O esmalte ainda pode lascar ou rachar, ou enfraquecer por causa da cáries. Alimentos e bebidas açucaradas e ácidas, como os encontrados em refrigerantes, interagem com bactérias na boca e atacam o esmalte, o que facilita o desenvolvimento de cárie dentária.

6. Dente amarelo pode significar desgaste do esmalte

É sabido que os dentes podem se tornar escurecidos, amarelados ou manchados por causa de café, chá e outras bebidas, alimentos pigmentados, e por conta do hábito de fumar. Mas os dentes também adquirem o aspecto amarelado por causa de desgaste do esmalte que pode ocorrer naturalmente pelo envelhecimento.

O esmalte é parcialmente responsável pela aparência branca dos dentes, mas quando se deteriora, os dentes podem aparentar amarelos por causa da dentina. O esmalte deteriorado também pode ser o responsável por qualquer dor nos dentes que você sinta.

Leia mais: técnicas para clareamento dental

7. Dentina cresce, mas o esmalte não

A dentina é a camada que fica embaixo do esmalte, e também é mais dura que os ossos. A dentina é composta de pequenos canais e passagens que transmitem sinais nervosos e nutrição através do dente. Existem três tipos de dentina: primária, secundária e reparadora. Enquanto o esmalte é basicamente estático, a dentina continua a crescer e mudar ao longo da vida.

8. Sua boca pode abrigar até 300 tipos de bactérias

A placa aderida aos dentes contém milhões de bactérias de 200 a 300 diferentes espécies. O principal é o Streptococcus Mutans, o agente causador da cárie. Ele converte açúcar e outros carboidratos nos ácidos que corroem os dentes.

9. A placa é uma inimiga da saúde bucal

A placa é um elemento branco e pegajoso que se acumula na superfície dentária, especialmente na linha da gengiva. É causada por uma higienização bucal inadequada e falta de limpeza profissional regular para removê-la no consultório.

É abrigo de bactérias e está em constante crescimento, sendo um agente causador de gengivite e cáries. Se não houver remoção, a placa endurece e se transforma em tártaro. Portanto, é importante escovar e usar fio dental pelo menos duas vezes ao dia e ir ao dentista para limpezas regulares.

10. Você produz 40.000 litros de saliva

Seu corpo produz entre um e dois litros de saliva por dia, em média 550 litros por ano ou quase 40 mil litros durante a vida. A saliva desempenha papéis importantes em sua saúde geral. Por exemplo, facilita a ingestão de alimentos e contém enzimas para acelerar a digestão.

Quando se trata dos dentes, a saliva lava as partículas de comida remanescentes e contém cálcio e fosfato, que podem neutralizar os ácidos da placa que causam danos e cáries.

A pouca ou nenhuma produção de saliva (boca seca) é chamada xerostomia e prejudica a saúde bucal, o bem estar e causa mau hálito. Pode surgir por consequência de determinados medicamentos, quimioterapia e radioterapia, diabetes, HIV, alterações hormonais (como por exemplo a menopausa) e fumo.