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Tag: infecção

Peri-implantite: a temida infecção no implante dentário

Certamente a reabilitação com implantes dentários é a melhor forma de repor dentes perdidos. Entretanto, a terceira dentição, assim como a dentição natural, está sujeita a ter problemas, como por exemplo a infecção no implante dentário, caso não haja cuidados diários de higiene e hábitos saudáveis, assim como falta de manutenção profissional periódica.

A infecção peri-implantar, ou simplesmente peri-implantite, são manifestações patológicas dos tecidos em torno do implante dentario causada por microrganismos. Inicialmente, a peri-implantite se manifesta por um processo inflamatório destrutivo que afeta tecido mole (gengiva) e osso ao redor do implante. Com a destruição gradual dos tecidos, ocorre perda óssea e de suporte do implante, que pode ficar com mobilidade e até cair.

Os primeiros sinais clínicos de que pode indicar que pode estar acontecendo uma peri-implantite são: mucosite (inflamação e ulceração gengival localizada em torno do implante). Visualmente, a gengiva se mostra vermelha e inchada. Sangramento a sondagem (procedimento em que o cirurgião dentista, implantodontista, insere a ponta de uma sonda no espaço ente gengiva e implante) também é um sinal.

Em uma condição mais avançada, a peri-implantite apresenta outros sinais mais preocupantes: defeito ósseo em forma de cratera, como também sangramento e/ou supuração (saída de pus) e profundidade superior a 4mm durante o exame de sondagem.

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Mucosite: Sondagem de implante com sinais sugestivos de peri-implantite: sangramento, gengiva inchada, avermelhada e retraída.
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Radiografia de implantes evidencia um defeito ósseo em forma de cratera e torno de um implante. Junto com outros sinais clínicos, pode sugerir quadro de peri-implantite. A perda óssea ocorreu em metade da área de rosca de um dos implantes e se avançar, certamente colocará a estabilidade do implante em risco.

Condutas em caso de peri-implantite: é possível realizar enxerto para repor osso e gengiva?

Primeiramente quando a pessoa recebe a notícia de que seu implante está com peri-implantite, é comum que haja muita preocupação e surjam questionamentos, como por exemplo, se haveria um tratamento para recomposição do volume ósseo perdido ou se a perda óssea e gengival poderia ser regenerada por enxertos ósseos.

O plano de tratamento da peri-implantite é condicionado conforme o estado da perda óssea. Em geral, o tratamento consiste em retirar toda placa e tártaro da superfície do implante, fazer uma limpeza de modo que a superfície fique totalmente desinfectada.

Esse procedimento é essencial não apenas para prevenir a progressão do problema, como também para preparar a região do defeito para os procedimentos regenerativos, quando há indicação.

O procedimento para tentativa de regeneração da região peri-implante consiste na descontaminação da superfície do implante dentário, e medicações anti-inflamatórias e antibiótica quando necessários. Após este preparo, o enxerto ósseo pode ser realizado. Entretanto, pelo fato do histórico infeccioso, a pessoa com enxerto precisará de avaliação sistemática.

O preenchedor mais indicado para esses casos é o enxerto ósseo liofilizado em pó combinado com uma membrana de matriz de colágeno suíno que ajuda na regeneração de tecidos moles.

Fique tranquilo: os materiais para enxerto osseo, citados acimas são seguros para uso no organismo humano, pois são preparados por alta tecnologia, e esterilizados por raios gama, resultando em biomateriais livres de qualquer agente contaminante.

Quais são as perspectivas de sucesso do enxerto para tratamento da peri-implantite?

O paciente que é acometido por peri-implantite precisa de tratamento rápido e acompanhamento profissional por meio de consultas frequentes ao dentista. Nesse sentido, deve seguir as orientações do cirurgião dentista, e principalmente, se empenhar na rotina diária de higiene oral, e abandonar hábitos nocivos a saúde bucal, como por exemplo o tabagismo, o procedimento de enxerto para peri-implantite tem grandes chances de serem mantidos. Observe abaixo um caso em que foram utilizados biomateriais Geistlich (ósseo e membrana de colágeno).

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Defeito ósseo gengival, procedimento de enxerto e volume ósseo estável após 6 anos. Imagens radiográficas mostram a regeneração óssea (Prof. Giovanni Salvi – Berna, Suíça)

Quais são as causas e como evitar a peri-implantite?

O risco de desenvolver peri-implantite é maior em:

As melhores formas de evitar a peri-implantite são:

  • Adotar práticas de boa higienização, inclusive para quem usa prótese protocolo com limpeza profissional com a remoção da prótese fixa sobre implantes. E inclusive o uso de escova interdental.
  • Comparecer as consultas periódicas
  • Ter atenção máxima aos possíveis sinais de problemas, como gengiva inchada, sangrando com facilidade, mau cheiro, supuração (saída de pus), etc.
  • Abandonar hábitos nocivos à saúde bucal, como por exemplo o fumo. As substancias do cigarro e outros fumos prejudicam a circulação e a resposta imunológica em quadros de infecção.

Entre em contato com a Clinica Odontologica ImplArt e faça o agendamento de sua consulta para acompanhamento de seus implantes. Somos uma Clínica dentária especializada em implantes, que utiliza muito conhecimento e as mais modernas técnicas para realizar seu tratamento com muita dedicação e responsabilidade.

Abscesso dentário é um sinal de infecção bucal

O abscesso dentário é caracterizado pelo acúmulo de pús, um líquido de cor branco-avermelhado contendo glóbulos brancos vivos ou mortos, tecido morto e bactérias, devido à uma desintegração de tecidos.

Infecção com abcesso apresenta acúmulo de pus, dor local e até mesmo dor de ouvido. Seu tratamento é de máxima urgência

O abcesso dental aparece quando uma área de tecido é infectada, mas o organismo não consegue acabar com a fonte e a infecção se dissemina.

No caso dos dentes, o abscesso pode ser resultado de um agravamento da cárie dentária, doença periodontal, trauma dental, de uma inflamação e infecção no osso ou então nos canais do dente.

Aberturas no esmalte do dente, principalmente por causa de cáries, permitem que bactérias infectem a área do canal (polpa) e dessa forma, a infecção pode atacar, inicialmente, a raiz do dente e se propagar até os ossos.

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O abcesso dentário causado por um problema de canal ou dente quebrado aparece como uma bolha na gengiva, que corresponde à ponta do dente (ápice).

Sintomas do abcesso dentário

Os sintomas mais conhecidos do abscesso são: dor no local, latejamento, vermelhidão e/ou ponto amarelado na gengiva, uma bolha, dor de ouvido e febre. Também pode haver inchaço dos gânglios (íngua), inchaço no rosto e outras regiões como o pescoço e abaixo da mandíbula. É comum a pessoa pode sentir um gosto ruim na boca, mau cheiro e mau hálito.

Implantes dentários e enxertos ósseos podem apresentar abcessos dentários?

Implantes dentários e enxertos ósseos não apresentam abcesso dentário e pús quando estão cicatrizando normalmente e estão saudáveis. Porém em algumas situações, pode aparecer pús em enxertos e implantes. Caso o abcesso ocorra, pode indicar uma contaminação da superfície do implante, do osso ao redor ou do enxerto ósseo.

O implantodontista então deverá agir para cortar essa infecção que pode acabar levando à perda do implante dentário ou enxerto, por uma cicatrização ruim. Na maioria dos casos bastará tomar antibióticos e o abcesso irá sumir, porém em outros casos será necessário remover o implante dentário ou então pelo menos um pouco do enxerto ósseo dentário.

Durante a cicatrização de uma cirurgia oral como na de enxertos ósseos e implante dentário, pode haver a formação de uma camada branca na gengiva que não é pús. Trata-se da casquinha de proteção da ferida que na boca é branca e sobretudo não deve ser removida!

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A imagem escura na ponta do dente na radiografia representa um abcesso dentário causado por um dente cariado.

Em quais casos nos quais podem aparecer abcessos

Algumas vezes após um enxerto ósseo dentário podem sair grânulos brancos que são excedentes do procedimento de enxertia. Esses grãozinhos não são abcessos nem pus e podem ser expelidos por semanas ou meses após o procedimento.

Tratamento para abscesso dentário

Para tratar o caso, a maior recomendação é procurar o dentista e iniciar os devidos procedimentos. Normalmente, o tratamento do abscesso tem início com a abertura do canal do dente ou então com uma extração, seguido de prescrição de medicamento e controle do foco da infecção.

Se o dente com infecção estiver muito comprometido poderá ser indicada a sua extração.

Não é possível tratar um caso de abscesso somente com medicamentos, sempre é necessária a intervenção profissional. Seu tratamento é de máxima urgência para dessa maneira evitar o espalhamento da infecção pelo organismo e complicações mais sérias.

Se ficou com alguma dúvida sobre abscesso dentário, entre em contato conosco ou então agende uma consulta com a nossa equipe.