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Tag: gengiva

Enxertos periodontais: quando eles podem ser indicados?

Quando os enxertos periodontais podem ser indicados e quais a as chances de efetividade desses procedimentos para tratamento de periodontite? Saiba mais a seguir.

A doença periodontal, causada por infecção bacteriana, é caracterizada pela destruição gradual dos tecidos periodontais, que são formados por osso alveolar, gengiva, ligamento periodontal e cemento. Estes tecidos são responsáveis por suportar os dentes e, portanto, a deterioração destes leva à mobilidade dentária ou até mesmo a perda de dentes e necessidade de implante dentario.

Enxertos periodontais

Por consequência do avanço da doença periodontal e a destruição destes tecidos, há um recuo vertical de osso e gengiva, de tal forma que estes perdem suas formas originais. Os dentes adquirem uma aparência mais alongada e isso deve ao fato de que, com o recuo dos tecidos, as raízes dentárias, que antes eram recobertas, passam a ficar expostas.

doenca periodontal tartaro mobilidade 49kb
A linha indica onde normalmente é o nível ósseo e gengival de uma dentição saudável. Observe que o avanço da doença periodontal houve perda óssea e remodelação da gengiva, fazendo com que os dentes pareçam mais longos.
Na verdade, o que ocorre é a exposição das raízes que antes estavam protegidas. Frequentemente há um acumulo de placa sobre a superfície da raiz, por isso faz parte da terapia a raspagem periodontal para eliminação dos focos infecciosos.

A destruição de parte dos tecidos periodontais vai fazer com os dentes percam suporte e fiquem com mobilidade ou até mesmo caiam.

Empenho com a higiene bucal e remover a placa bacteriana são a chave para impedir o avanço da doença

Certamente, o principal foco do portador da doença periodontal é controlar atividade bacteriana com intuito de evitar ou retardar o avanço da destruição dos tecidos. O tratamento da doença periodontal é complexo e exige uma rotina saudável do portador.

Os cuidados com a saúde e com a higiene oral, e a frequência das consultas com o cirurgião dentista devem ser redobrados. Certamente o uso de fio dental, e escova interdental ajuda neste higienização profunda. Mas importante ter em mente que nada substitui a limpeza profissional em consultório, a profilaxia a cada 6 meses.

No consultório, o cirurgião dentista consegue remover placa bacteriana, tártaro e cálculos aderidos na superfície das raízes dentárias. Esse procedimento, que pode ser chamado de alisamento radicular ou raspagem periodontal, é fundamental para diminuir atividade bacteriana, a inflamação das gengivas e a progressão da destruição dos tecidos.

Entretanto, um questionamento frequente entre os portadores de periodontite avançada é se haveria possibilidade de reconstruir cirurgicamente o formato ósseo e gengival por meio de enxertos periodontais. Cada caso precisa ser avaliado individualmente.

Tratamento de doença periodontal com ou sem enxertos periodontais

Fase 1 (não cirúrgica)

Fase concentrada no controle da placa por meio das orientações sobre a rotina diária de higiene bucal e consultas regulares ao dentista para avaliação clínica e raspagem periodontal da placa/tártaro para eliminar focos bacterianos. Devemos ressaltar que, o hábito de fumar, não contribui para a saúde bucal, e mesmo os cigarros eletrônicos trazem inúmeros malefícios.

Ainda nesta fase, o cirurgião dentista pode lançar mão do uso de biomateriais para recomposição de tecidos periodontais sem a necessidade de cirurgias.

Um exemplo de biomaterial é o Straumann Emdogain, uma composição de proteína que induz a regeneração dos tecidos periodontais (osso alveolar, cemento, ligamento periodontal e gengiva) e traz resultados promissores.

Ela é indicada para aplicação sobre as raízes limpas (após a raspagem periodontal), e na fase inicial da terapia periodontal, ajuda a evitar cirurgias, reduzir as bolsas de forma não cirúrgica bem como reduzir a profundidade da bolsa à sondagem.

Fase 2 (monitoramento p/ posterior decisão de tratamento)

Avaliação de parâmetros clínicos (sangramento à sondagem, nível de inserção clínica, profundidade da bolsa e mobilidade dentária). Os parâmetros vão guiar a tomada de decisão sobre a necessidade de tratamento adicional posteriormente.

Fase 3 (escolha do tratamento)

Com base nos parâmetros clínicos, o cirurgião dentista pode considerar por:

A – Preservar o dente. Nesta etapa, a região precisa ser descontaminada, portanto, pode ser necessário realizar limpezas profundas, por meio de raspagens por baixo da gengiva, ou mesmo raspagens cirúrgicas. Dessa forma, a região precisará um tempo para se estabilizar e se recuperar, para posterior avaliação de intervenção cirúrgica.
Caso haja necessidade de cirurgia, podem ser realizados enxertos periodontais de biomateriais de regeneração tecidual guiada. Consiste no preenchimento do defeito com enxerto ósseo natural e posteriormente, cobri-lo com a membrana de colágeno e regenerador de tecido mole (enxerto gengival).

Intervenção cirúrgica

O enxerto ósseo serve para preencher o defeito ósseo e reduzir a profundidade alveolar, gerando níveis maiores de inserção clínica. Ele também deve estimular a regeneração e preservação de osso e ligamento periodontal do paciente.

Entretanto, em regiões onde o dente é preservado (dentes contaminados por doença periodontal), a chance de sucesso do enxerto diminui.

A membrana de barreira de colágeno ajuda a estabilizar o enxerto ósseo, previne crescimento epitelial e permite vascularização e recolonização de células ósseas no defeito.

Materiais para enxertos periodontais

O regenerador de tecido mole (enxerto sintético de gengiva) é a membrana Mucorderm Straumann, uma matriz de colágeno para ser integrada ao tecido conjuntivo do próprio paciente e repor o tecido mole (gengiva). A matriz contribui para revascularização e integração dos tecidos, considerando cor e textura gengival.

Favorece a adesão e proliferação de fibroblastos e células endoteliais para crescimento de vasos sanguíneos e células. Certamente vale destacar que, o enxerto de gengiva não é um tratamento universal que pode ser utilizado em todos os casos, então sua aplicabilidade depende de avaliação clínica.

Pode-se também optar por enxerto de gengiva proveniente do próprio paciente, retirando-se uma pequena parte da mucosa do palato e logo em seguida transplantando na região periodontal.

Ou

B – Extrair o dente, especialmente quando apresenta severa mobilidade por destruição avançada dos tecidos periodontais (que não podem mais ser regenerados). Na maioria dos casos, o dente extraído pode ser substituído por implante dentário e coroa protética. Normalmente é realizado implante dentário logo após a extração.

Fase 4 (terapia de manutenção)

Controle da placa, com ou sem antibioticoterapia.

Controle periódico de parâmetros clínicos: sangramento à sondagem, nível de inserção clínica, profundidade da bolsa e monitoramento de perda óssea (nos casos de preservação do dente), ou perda óssea e sinais de periimplante (nos casos em que o dente foi extraído e substituído por implante dentário).

Quais são as perspectivas de sucesso dos enxertos periodontais?

Antes de indicar procedimentos de enxertos periodontais, o cirurgião dentista avalia criteriosamente cada caso, incluindo saúde em geral e os hábitos de higiene bucal bem como a adesão do paciente a necessidade de comparecer as consultas odontológicas com a frequência recomendada. As consultas para o portador são mais frequentes do que para aquelas não portadoras. Não adianta passar por um tratamento de enxerto se houver uma tendência a criar focos de infecção por práticas de higiene bucal insuficientes.

Como citado anteriormente, o tratamento da periodontite é desafiador e não há como garantir que os efeitos do enxerto ósseo serão permanentes. Em geral, é recomendado que o paciente seja avaliado em consulta para dessa maneira monitorar os tecidos. Além disso, vale citar que os enxertos visam melhorar uma condição de perda óssea, mas não tem função nem capacidade de recobrar o contorno gengival natural.

Eles são ferramentas para amenizar a perda óssea e permitir a inserção de implantes dentários em zonas de perda de dentes. Mas, não tem capacidade de reestabelecer completamente a massa óssea perdida. Por isso, ao perder um dente, ideal é repô-lo com implante dentario o mais breve possível, de modo a evitar a perda óssea, e seu avanço.

Quem fez implante dentário precisa fazer limpeza?

Vale destacar que, mesmo quem tem implante dentario, ou prótese protocolo, não pode descuidar a higiene bucal, fazendo periodocamente sua limpeza no dentista de modo a evitar a periimplantite.

Se você ficou com alguma dúvida, entre em contato conosco ou então agende uma consulta com a nossa equipe especializada. Nós, da Clínica Odontológica ImplArt, temos uma equipe altamente especializada, liderada por nosso diretor clínico, implantodontista Dr. Roberto Markarian, para realizar seu tratamento odontológico.

Substituição de coroa metalocerâmica por coroa de zircônia

Com o avanço das técnicas modernas para confecção de proteses dentarias, alguns materiais foram sendo superados por outros. É o caso da substituição da coroa metalocerâmica por coroa de zirconia.

Certamente a Coroa Zirconia Pura apresenta melhor resultado estético, mais precisão e rapidez na execução, e dessa forma superou a antiga coroa de metaloceramica.

Dado que, a coroa em metalocerâmica tem a tendência, de apresentar problemas estéticos com o tempo, como por exemplo desgaste da camada de cerâmica ou retração da gengiva (expondo parte do metal interno), ela aos poucos vem sendo substituída pela Zirconia e Porcelana.

Isto se aplica certamente, tanto quando falamos em implantes dentários, quanto em coroas dentárias sobre raízes existentes.

Então substituir a coroa metalocerâmica antiga por coroa de zircônia soluciona ao mesmo tempo problemas estéticos e na gengiva, ocasionados por este antigo tipo de próteses dentárias. A Clínica odontológica ImplArt é especializada em tratamentos com Zircônia. Tem know how em seu laboratório digital para executar tanto a Coroa de Zircônia para dentes individuais, quanto a Prótese Protocolo em Zircônia.

Por Roberto Markarian – Dentista graduado com doutorado em Implantodontia e especializado próteses dentárias pela USP e Diretor da ImplArt Odontologia em São Paulo.

Por que substituir coroa metalocerâmica por zircônia?

A coroa metalocerâmica é um dente artificial que substitui um elemento dentário parcialmente ou totalmente perdido. Quando o dente está parcialmente perdido, a coroa é instalada sobre o remanescente dental preparado e tratado. Já quando ocorre a perda total de um dente, a coroa é fixada sobre um implante dentário previamente inserido cirurgicamente no osso.

Esse modelo de coroa é composto basicamente por dois materiais: o metal da estrutura interna e uma camada estética de cerâmica que a caracteriza com cor e textura de um dente natural.

Entretanto, com o passar do tempo a camada de cerâmica pode sofrer desgastes, com exposição de pontos do metal e gerando comprometimento estético para o sorriso (o metal fica escuro perto da gengiva).

coroa de metaloceramica desgastada
Coroa metalocerâmica com desgaste da camada de cerâmica
coroa metaloceramica desgastada mostrando metal interno
Coroa metalocerâmica com exposição da estrutura interna metálica devido a desgaste da camada de cerâmica e retração gengival

A retração da gengiva, que a recessão do tecido gengival também pode levar à exposição do metal, caracterizado pelo surgimento de uma linha escurecida entre a coroa e a gengiva.

Quando uma coroa é planejada, ela é concebida para se ajustar a um determinado formato ósseo e gengival. Entretendo, todos nós sofremos modificações dos tecidos conforme envelhecemos. Em algumas pessoas essas modificações acontecem de forma acelerada, e a coroa que até então era bem ajustada, pode ficar desadaptada aos tecidos.

coroa metaloceramica com metal aparecendo por causa de perda óssea e retração gengival
Coroas metalocerâmicas com exposição de metal devido à retração gengival e perda óssea

Outra razão que pode levar à necessidade da troca de uma coroa metalocerâmica por coroa de zircônia é quando a pessoa, em algum momento, apresenta sinais de alergia a componentes metálicos utilizados em odontologia.

Qual é a diferença de uma coroa metaloceramica para a coroa de zircônia?

Como citado anteriormente, a coroa metalocerâmica é constituída por uma estrutura interna de liga metálica coberta por uma camada de cerâmica estética, também chamada de porcelana dental.

Já a coroa de zircônia possui estrutura interna fabricada em óxido de zircônio com tonalidade branca, que é muito mais semelhante ao interior de um dente natural. O avanço tecnológico dos materiais para fabricação de coroa de zircônia oferece muita resistência e resultados estéticos excelentes.

Além disso, coroas de zircônia são fabricadas por modernos sistemas digitais, com processos mais rápidos, confortáveis e previsíveis para melhorar a saúde bucal. A estrutura interna em zircônia é clara, portanto, a coroa não contem material escuro e inestético.

Coroa metalocerâmica e coroa de cerâmica com estrutura interna de zircônia
Coroa metalocerâmica (estrutura interna metálica) x coroa de cerâmica com estrutura interna de zircônia.
coroa metaloceramica vista interna
Vista interna de uma ponte com coroa metalocerâmica
coroa de zirconia vista interna
Ponte anterior de zircônia sem metal com elemento central suspenso
dentes de zirconia vista frontal e interna
Ponte de zircônia sem metal posterior, vista externa e interna (Coroa metal free)
protese total de zirconia
Prótese total fixa com coroas de zircônia em processo de finalização

Coroa de zircônia pura une estética avançada e alta resistência

A zircônia pura é uma técnica que se diferencia da coroa zircônia + cerâmica pela ausência camada de cerâmica aplicada, ou seja, a coroa de zircônia pura translúcida é construída com apenas uma camada.

Dessa forma, a excelência estética da zircônia pura é alcançada graças aos materiais e processos que reproduzem transparências, gradientes e texturas dos dentes naturais humanos. A técnica de coroa de zircônia pura pode ser, dessa maneira, aplicada para dentes unitários, pontes e até mesmo prótese total fixa.

coroas de zirconia pura
Coroa de zircônia pura

Cuidados permanentes com coroas dentárias são fundamentais

Pessoas com coroa dentária devem manter um cronograma de cuidados permanentes para manter sua beleza e funcionalidade, o que inclui cuidados em casa com a higienização e alimentação, como também com retornos periódicos ao consultório para revisão anual.

Essas consultas são importantes para avaliar o contato dos dentes, possíveis infiltrações, retração da gengiva e cáries no remanescente dental, ou até mesmo avaliar a necessidade de troca da coroa dentária antiga para manter a saúde oral.

A troca de coroa metalocerâmica antiga é um procedimento comum quando apresenta linha escurecida próximo a linha gengiva, ou está mal adaptada, com retração gengival, perda óssea, infiltração ou cárie.

Por que a coroa fixa é melhor do que coroa adesiva?

É comum que algumas pessoas optem por uma coroa adesiva para repor um dente perdido. A coroa adesiva é do tipo que é suportada nos dentes vizinhos. Esse modelo é recorrentemente escolhido por dois principais motivos: o desejo por um procedimento mais rápido ou então por um tratamento mais barato.

Entretanto a coroa adesiva pode necessitar de troca antecipada se ela se soltar. Há também outro inconveniente. Como esse modelo de coroa não é capaz de paralisar a absorção óssea, a gengiva pode sofrer alterações, gerando um espaço entre coroa e gengiva, o que não é bom nem para função mastigatória, nem para a estética do sorriso.

Coroa fixa sobre implante é a melhor alternativa para repor um dente

Quem deseja durabilidade, resistência e alto padrão em estética deve considerar substituir seu dente perdido por uma coroa fixa sobre implante dentário. Essa coroa não sai, pois apenas o dentista consegue retira-la em consultório com instrumentos adequados.

O implante dentário funciona como a raiz de um dente, e os modelos mais modernos impedem a perda óssea. Em resumo, a coroa fixa sobre implante é a melhor opção para a função mastigatória e traz melhores resultados estéticos, comparáveis aos dentes naturais.

A cirurgia de um implante é muito tranquila, rápida e indolor. Saiba mais clicando aqui.

Se você ficou com alguma dúvida sobre coroas de zircônia e implantes dentários, entre em contato conosco ou então agende uma consulta e conheça a Clínica Dentária ImplArt. Ficaremos felizes em recebe-lo!