Implante dentário sem enxerto: há alternativas? O enxerto ósseo é um assunto que costuma gerar muitas dúvidas e até medo nos pacientes.
É possível fazer implante dentário sem enxerto ósseo?
Trata-se de uma técnica indicada para reconstruir estruturas ósseas da mandíbula e maxilar quando em pacientes que apresentam pouco volume ou defeitos, principalmente naqueles que desejam colocar implantes dentários.
Todo paciente é avaliado individualmente. Para alguns a indicação do enxerto ósseo acaba sendo inevitável, já que para outros casos existem alternativas, tais como:
Em virtude de grande experiência clínica e cirúrgica, a ImplArt já conseguiu atender inúmeros casos sem enxerto ósseo – que eventualmente haviam recebido indicação de enxertos ósseos por outros especialistas.
A indicação das técnicas depende de um exame minucioso do paciente, bem como de seus exames, como tomografia computadorizada e radiografias.Se possui-los, então compareça a sua consulta de avaliação com todos os seus exames.
Caso não os tenha, para sua comodidade eles poderão ser realizados em nosso centro radiológico digital dentro da clínica (custo a parte).Se você ficou com a alguma dúvida sobre técnicas de implante dentário sem enxerto, entre em contato conosco ou então agende sua sua consulta. Ficaremos felizes em atendê-lo!
A cirurgia de sinus lift ou levantamento do seio maxilar é um procedimento utilizado para enxerto ósseo quando não há osso na parte posterior do maxilar superior. O objetivo do enxerto ósseo dentário é aumentar a quantidade óssea em altura para permitir a colocação de um implante dentário mais longo. O procedimento é realizado com uma pequena abertura na gengiva na região lateral do defeito ósseo.
No interior dessa abertura é colocado uma quantidade variável de material precursor de regeneração óssea. A cirurgia é rápida e normalmente não demora mais que 30 minutos com um cirurgião experiente. Deve-se esperar um tempo entre 4 a 9 meses (a ser avaliado pelo cirurgião), para colocação dos implantes, porém pode-se realizar exames radiográficos antes para verificar o andamento da regeneração óssea.
1, 2, 3 – Após a perda dentária, o osso maxilar é gradativamente reabsorvido, ou seja, ocorre uma perda óssea e o seio maxilar cede. Esta condição de pouca disponibilidade óssea vertical inviabiliza a colocação de implantes dentários. 4, 5, 6 – O procedimento de levantamento do seio maxilar para enxerto ósseo é indicado para aumentar o volume ósseo. Uma pequena abertura óssea é realizada, e a membrana sinusal é delicadamente levantada. 7 – O espaço obtido é preenchido com enxerto ósseo. 8, 9 – Após o período de recuperação e regeneração óssea, a cirurgia de implante dentário é realizada.
Materiais utilizados em enxerto
Nos dias de hoje temos uma variedade de materiais que podem ser utilizados para enxertia do seio maxilar:
Estudos mostram que todos os materiais são favoráveis para este tipo de enxerto, dependendo acima de tudo da preferência do cirurgião.
Exemplo clínico: foi extraído um dente com grande perda óssea e a realizado enxerto com osso liofilizado bovino (imagem após 2 meses de pós operatório)
Perda óssea: causas
A perda óssea pode ocorrer por alguns motivos, mas o mais comum é a perda ou extração dentária sem reposição imediata. Quando uma pessoa perde os dentes, o organismo reabsorve o osso da maxila ou da mandíbula, porque entende que aquele osso não tem mais função (que era dar suporte para os dentes). Essa perda é progressiva e com o passar dos anos a pessoa fica com pouco volume ósseo em altura e largura, o que a princípio dificulta a colocação de implantes dentários. Se você ficou com alguma dúvida, entre em contato conosco ou então agende uma consulta com a nossa equipe.
Antes de responder à esta pergunta, é necessário explicar que existem diferentes técnicas de enxerto dentário ósseo, cada uma com sua complexidade e extensão. Isso influi diretamente nas orientações do período pós operatório e no tempo de recuperação.
Saiba tudo sobre enxerto ósseo com implante
Na maioria dos casos é possível usar prótese enquanto o enxerto cicatriza
O enxerto ósseo dentário para permitir a colocação de apenas um implante, em que o paciente possui dentes para serem utilizados como suporte da prótese, não é igual ao enxerto em bloco para colocação de vários implantes em uma arcada completa, que é considerado mais complexo.
Porém, em muitos casos, é possível fixar uma prótese provisória em resina, adequada para ajudar a recuperação e cicatrização do enxerto dentário, e também permitir que o paciente não fique sem dentes durante todo o tratamento.
Após o período de recuperação a prótese provisória é substituída pela prótese definitiva confeccionada com o material escolhido em conjunto pelo paciente e o dentista (resina, metalocerâmica ou em zircônia totalmente estética).
O enxerto particulado é utilizado em pequenas reconstruções, como o preenchimento de um local em que houve perda óssea ou na técnica de levantamento de seio maxilar. Os biomateriais utilizados em enxerto ósseo particulado são implantados para substituir ou reparar tecidos atrofiados.
Podem ser de origem natural (pequena quantidade de osso humano triturado, proveniente do próprio paciente ou de banco de tecidos para transplantes, ou ainda osso bovino liofilizado em pó).
O enxerto particulado também pode ser de material sintético produzido em laboratório, totalmente biocompatível com propriedades osteocondutivas (atração de células formadoras de tecido ósseo) ou materiais vítreos sintéticos (hidroxiapatita sintética).
O enxerto dentário particulado é depositado no local e em seguida recoberto por uma membrana de colágeno. Em casos favoráveis, o implante dentário pode ser colocado no mesmo dia que o enxerto, em seguida uma prótese provisória.
Enxerto em Bloco
Técnica indicada para reconstruções mais extensas. O enxerto dentário com formato de bloco pode ser retirado de outra região do corpo do próprio paciente. Quando há necessidade de apenas um bloco, ele pode ser retirado da mandíbula.
Quando necessita de mais blocos, podem ser retirados da bacia ou da calota craniana. Nenhum dos locais doadores sofrem consequências por perda de osso. Os blocos são fixados no maxilar com parafusos de titânio e dessa maneira permitirão a colocação de mais implantes dentários.
A possibilidade de utilização de prótese nesse tipo de enxerto é portanto avaliada caso a caso.A Clínica Odontológica ImplArt possui vasta experiência em técnicas de enxerto dentário ósseo.
Se você ficou com alguma dúvida, entre em contato conosco ou então agende sua consulta.
Comparativamente qual o melhor biomaterial para enxerto ósseo? enxerto autógeno (retirado da própria pessoa), o alógeno (banco de ósseos) ou liofilizado em pó (sintético ou bovino)?
O osso autógeno é um enxerto ósseo melhor em quase todos os aspectos, como taxas de sucesso e aceitação. Apresenta, porém, maior complexidade cirúrgica e maior tempo de recuperação, pois requer duas cirurgias: a da região doadora e da receptora.
Por isso, hoje em dia, temos utilizado o osso do banco de tecidos (banco de osso humano do Hospital das Clínicas de São Paulo-SP) com maior frequência, pois apresenta grande eficiência nos resultados.
O material sintético e o cristal de osso bovino são indicados para pequenos defeitos ósseos ou pra o enxertia no seio maxilar com grande eficiência.
Qual material e modelo podem ser utilizados em pequenos defeitos ou nos grandes?
Em cirurgias de levantamento seio maxilar é mais comum a utilização de enxerto em pó, porém um bloco de osso pode ser triturado para ser melhor adaptado. Em casos de defeitos maiores é necessário utilizar blocos.
Quanto custa um enxerto ósseo? É possível estimar preço e valores de materiais?
Não é possível estimar custos de tratamentos sem a realização de um exame clínico apurado, em que serão verificados exames complementares como tomografia computadorizada, radiografia panorâmica, exames da saúde geral do paciente.
Casos mais simples podem ser realizados em consultório, porém casos mais complexos requerem cirurgias maiores, sedação ou anestesia geral e internação hospitalar.
Caso em que foi realizado um enxerto ósseo para permitir a colocação de implantes
Posso fazer meu tratamento de enxerto ósseo com sedação?
Quase todos os tratamentos podem ser realizados sob sedação. Em nossa prática, verificamos que o óxido nitroso não é eficiente para acalmar o paciente por completo.
Portanto realizamos sedação mais profunda (semelhante a uma endoscopia), na qual o paciente tem um ótimo conforto. Nos casos de grande reconstrução óssea, a cirurgia pode ser realizada em ambiente hospitalar com anestesia geral. É necessário um acompanhante para deixar o hospital normalmente.
Como é a sequência de tratamento para enxertos ósseos? Vou ficar sem o dente?
A solução com enxertos exige várias etapas de tratamento, como por exemplo:
Remoção do dente comprometido – e posterior espera da cicatrização da região naturalmente por 1 mês no mínimo. Utilização de prótese provisória. * Algumas vezes o implante e o enxerto ósseo são feitos no mesmo ato cirúrgico.
Realização do enxerto – precisa ser avaliada a quantidade óssea que a região irá precisar. Isto implica na seleção da área doadora por exemplo. Espera entre 6 e 9 meses
Realização de implante – espera de 3 meses
Realização da prótese
Preciso realizar uma cirurgia de levantamento de seio maxilar (bilateral), para colocação de implantes na parte superior. Gostaria de saber quais os riscos? Como funciona o pós operatório?
A cirurgia de levantamento de seio maxilar é um procedimento não apenas seguro como também rotineiro nas atrofias da maxila. O risco maior é de insucesso da cirurgia pela perfuração de uma membrana muito fina do seio maxilar. O pós operatório normalmente é muito bom, podendo haver leve dor e inchaço.
Se estiver bem indicado deve ser feito, pois é a melhor forma de obter a reabilitação da área posterior da maxila. Se você ficou com alguma dúvida sobre enxertos ou implantes bucais, entre em contato conosco através de um dos canais abaixo ou agende uma consulta!
O plasma rico em plaquetas (PRP) é em um composto autógeno presente no sangue humano que possui alta concentração de plaquetas em um volume mínimo de plasma. É utilizado em cirurgias odontológicas com a finalidade de acelerar o processo de cicatrização e para regeneração do tecido ósseo.
Como é realizada a técnica com plasma rico em plaquetas?
Além disso, o plasma rico em plaquetas auxilia na reconstrução de rebordos alveolares, no levantamento de assoalho do seio maxilar e na reconstrução de outros defeitos ósseos.
A obtenção do plasma rico em plaquetas e a sua aplicação são relativamente simples. O primeiro passo é a coleta de uma amostra sanguínea do paciente no dia da cirurgia.
O tubo contendo o sangue é colocado em uma máquina centrífuga que faz a separação mecânica do conteúdo plasmático.
Esse conteúdo fica com alta concentração de plaquetas que são ativadas quimicamente pela adição de trombina bovina e logo começam a liberar os chamados fatores de crescimento que servem para acelerar a cicatrização de feridas e reparar tecidos.
O resultado é um biomaterial de aspecto gelatinoso que então pode ser aplicado no local da cirurgia. Por se tratar de um biomaterial autólogo, ou seja, retirado do próprio paciente para ser reaplicado, não existe possibilidade de rejeição imunológica e infecções.
Essa técnica pode ser utilizada individualmente ou em conjunto com o enxerto ósseo autógeno.O enxerto ósseo autógeno é um procedimento cirúrgico que retira osso de outra parte do corpo do paciente para reimplante na boca com a finalidade de recuperar estrutura óssea.Visa principalmente a colocação de implantes dentários. O PRP pode ser um grande aliado na regeneração óssea nesses casos.
Os biomateriais paraenxerto ósseo é uma técnica indicada para reconstituir uma estrutura óssea que seja suficiente para a colocação de implantes dentários. A falta de volume ou outros defeitos ósseos são comuns em pessoas que estão sem dentes há muito tempo (reabsorção óssea) ou que sofreram algum tipo impacto no tecido ósseo. Dessa forma, os ossos da região ficam com menos espessura e altura e pode ocorrer o aumento do tamanho do seio maxilar.Isso a princípio impede a colocação imediata de implante.
Biomateriais para enxerto do maxilar com pouco osso
O dentista possui diversas opções de materiais e de biomateriais para realizar a cirurgia de enxerto ósseo. A decisão será tomada a partir de uma avaliação criteriosa do paciente, levando em conta a estrutura dentária do paciente, a quantidade de biomateriais para enxerto necessário e os resultados que podem ser obtidos. Para pequenas reconstruções ósseas, o dentista pode utilizar material ósseo com materiais sintéticos que já vem prontos para o uso e simplificam a cirurgia.
Como é feito o enxerto ósseo dentário do seio maxilar
O procedimento é realizado no próprio consultório odontológico com anestesia local. Antigamente, para grandes reconstruções, o osso pode era retirado da bacia (ilíaco) ou então da calota craniana (parietal).
Então, o procedimento de enxertia era muito grande e realizado em ambiente hospitalar sob anestesia geral por equipe multidisciplinar odontológica e médica. Porém Hoje em dia é possível realizar enxertos ósseos muito menores e simples, que são a cada dia menos invasivos.
Também é possível utilizar enxertos com materiais derivados de animais – xenógeno (osso liofilizado bovino / genox, Bioss, Botis, Straumann), de bancos de ossos humanos (transplante ósseo humano – alogênicos) ou usar materiais vítreos sintéticos e precursor ósseo (hidroxiapatita sintética).
Entretanto, o mais indicado é o enxerto da própria pessoa (osso autógeno). O enxerto ósseo pode ser realizado em fragmentos ou em bloco, de acordo com a necessidade e indicação específica.
Características Essenciais de Biomateriais para Enxerto Ósseo em Odontologia:
Biocompatibilidade:
O biomaterial deve ser biocompatível, ou seja, não desencadear reações adversas no organismo.
A capacidade de integrar-se harmoniosamente com os tecidos circundantes é crucial para promover uma resposta biológica favorável.
Osteocondutividade:
A osteocondutividade refere-se à capacidade do biomaterial de fornecer um suporte tridimensional que estimule o crescimento ósseo.
A estrutura porosa do material deve mimetizar a arquitetura do osso, facilitando a migração e proliferação de células ósseas.
Osteoindutividade:
Biomateriais osteoindutivos possuem a capacidade de induzir a diferenciação de células precursoras em células ósseas maduras.
Essa característica é crucial para acelerar o processo de formação óssea, especialmente em áreas onde a regeneração é desafiadora.
Estabilidade Dimensional:
A estabilidade dimensional é essencial para garantir que o biomaterial mantenha sua forma e integridade durante o processo de cicatrização.
Isso assegura uma regeneração óssea previsível e eficaz, evitando complicações associadas à perda de volume.
Degradabilidade Controlada:
Biomateriais que apresentam degradação controlada garantem uma liberação gradual de íons e componentes bioativos, promovendo a remodelação óssea.
A taxa de degradação deve ser ajustada para coincidir com o ritmo de formação óssea, evitando complicações como a reabsorção prematura.
Facilidade de Manipulação Cirúrgica:
A praticidade na manipulação cirúrgica é uma consideração importante.
Biomateriais devem permitir uma aplicação precisa e adaptar-se às diferentes formas anatômicas, facilitando o trabalho do cirurgião.
Impermeabilidade a Fluidos:
A impermeabilidade a fluidos é vital para proteger o biomaterial contra a invasão de microorganismos e evitar infecções no local do enxerto.
Essa característica contribui para um ambiente de cicatrização óssea mais seguro.
Compatibilidade Radiográfica:
Biomateriais compatíveis com técnicas radiográficas facilitam o acompanhamento pós-operatório.
A visualização clara do enxerto em exames radiográficos é fundamental para avaliar a eficácia do tratamento e monitorar a regeneração óssea ao longo do tempo.
Ao selecionar biomateriais com essas características, os profissionais de odontologia podem otimizar os resultados de enxertos ósseos, promovendo uma regeneração eficaz e sustentável em procedimentos odontológicos.
Mucoderm é uma opção de enxerto de gengiva, realizada na Clínica Odontológica ImplArt, com muitas vantagens, principalmente com objetivo de evitar a necessidade de pré cirurgia de remoção de mucosa do palato (céu da boca do próprio paciente) como área doadora para procedimentos que necessitam de enxerto de gengiva.
Mucoderm é um material que substitui o enxerto de gengiva da empresa suíça Straumann.
Ou seja, é uma alternativa viável e mais confortável ao tecido próprio do paciente em determinadas indicações.O enxerto de tecido mole com colágeno tridimensional de derme porcina, promove uma revascularização rápida e integração dos tecidos moles, incluindo cor e textura.
A desvantagem do enxerto de gengiva do céu da boca.
Em muitas situações nas quais é necessário um aumento no volume gengival, o enxerto de gengiva pode então ser feito removendo um pequeno pedaço de gengiva de outra região da boca e posicionando no local que precisa de reparos.
O local mais comum que serve de doador desse tecido é o céu da boca. O céu da boca parece ser rígido e formado por osso, no entanto contém uma espessura bastante grande de uma gengiva fibrosa que é favorável para a utilização em cirurgias de enxertos gengivais.
Evita a morbidade e possíveis dores em decorrência da remoção do tecido no local doador (gengiva do céu da boca)
Reduz o tempo de tratamento cirúrgico bem como sua recuperação
Remodelação completa no tecido do próprio paciente no espaço de 6–9 meses
Sua elevada resistência à tensão permite que o enxerto seja moldado e usado em todas as técnicas cirúrgicas de tecidos moles
Indicado para aumento/espessamento dos tecidos moles, cobertura de raízes, correção de resseção gengival e outras deficiências em tecidos moles.
Chances de sucesso para o enxerto gengival
Primeiramente, vale destacar que, os enxertos gengivais são procedimentos com grande dificuldade na odontologia. Por isso, suas chances de sucesso são boas porém nem todos os casos podem receber enxertos de gengivas. Dessa forma, fale conosco sobre a avaliação de seu caso e sobre a análise da indicação correta para um aumento de gengiva.
Essa excelência certamente permite oferecer tratamentos menos traumáticos, menos invasivos e com resultados mais previsíveis a longo prazo.
O Dr. Roberto Markarian, implantodontista, coordenador científico da Clínica Odontológica ImplArt, é membro da ITI – International Team for Implantology, uma entidade ligada à Straumann que congrega os melhores especialistas mundiais para o desenvolvimento de novos produtos e técnicas.
O enxerto de gengiva, também conhecido como enxerto periodontal, é considerado uma prática odontológica com certo grau de dificuldade, principalmente quando ela é realizada na parte frontal. Esta é uma técnica utilizada para reconstruir o tecido gengival quando este sofreu alguma deterioração ou deformação. A gengiva nestas condições deixa os dentes ou implantes desprotegidos e o sorriso inestético.
Perda de gengiva natural deixa o dente com estética pior
A perda ou a retração gengival deixa a raiz ou os implantes dentários expostos e o paciente fica com os dentes sensíveis e suscetíveis às outras doenças periodontais, como cáries, placa bacteriana e tártaro. Em estágios mais avançados, essas doenças também podem acometer o osso e os dentes ou implantes podem cair.
Técnicas para o enxerto de gengiva mais utilizadas
Existem três maneiras de fazer o enxerto de tecido gengival e cada um deles atende diferentes necessidades:
Enxerto de tecido conjuntivo – indicado para aumentar o volume gengival e recobrir a raiz (ou implante). O Tecido é retirado da mucosa do palato (céu da boca).
Enxerto gengival livre – mais fino, é indicado para recobrir a raiz, sem necessidade de repor volume. O tecido também é retirado da mucosa do palato, porém de uma forma mais superficial.
Enxerto pediculado – indicado para recobrir a raiz com pequeno defeito, porque o tecido é provido da gengiva do dente ao lado.
Enxerto com gengiva artificial – usando um novo material que permite o aumento do volume da gengiva sem retirar gengiva do próprio paciente.
Algumas dificuldades relacionadas aos enxertos gengivais
Diferença de tonalidade entre enxerto e gengiva remanescente
Diferença de volume entre enxerto e gengiva remanescente
Aspecto de remendo do tecido transplantado
Infecções
Necrose do enxerto
Enxerto na parte anterior quando o paciente também tem perda óssea
Possibilidade de realizar novas cirurgias de correção
O enxerto gengival na parte anterior (parte mais visível da arcada), principalmente quando também existe perda óssea, gera ainda mais preocupações, porque se ficar alguma característica inestética, o paciente tende a ficar mais frustrado.
Essa técnica exige paciência e cuidados do paciente e da equipe odontológica.
Certamente, o paciente precisa seguir as recomendações no período pós-cirúrgico com relação à higiene e alimentação para evitar sangramentos, inchaço e infecções. Ainda assim, pode ser necessária mais de uma intervenção cirúrgica para alcançar o resultado mais próximo do pretendido.
Existe uma alternativa ao enxerto gengival que pode ser aplicada em alguns casos, que é a instalação de prótese com camada de gengiva artificial que reproduz a gengiva natural.
Conheça a ImplArt Odontologia
A Clínica Odontológica ImplArt possui completa equipe odontológica estrutura bem como tecnológica avançada. Venha nos fazer uma visita. Em caso de dúvidas, sobre preço ou tipo de tratamento, agende uma consulta ou entre em contato conosco. Ficaremos felizes em atendê-lo.
A perda de dentes compromete a função mastigatória e estética do paciente. Além disso, pode levar a problemas de articulação temporomandibular. Por isso, é importante considerar a colocação de implantes dentários como uma opção de tratamento. Os implantes dentários oferecem uma solução duradoura e estável para substituir dentes perdidos. Ao realizar a cirurgia de implante individual ou implante total com prótese protocolo, é possível restaurar a função e a aparência dos dentes de forma satisfatória. É fundamental seguir as orientações do dentista para garantir o sucesso do procedimento e a saúde bucal a longo prazo.
O que causa a perda óssea dentária?
No caso da periodontite, a bactéria devora gradualmente o osso maxilar subjacente e os ligamentos periodontais que conectam o dente ao osso.
O maxilar é preservado através da pressão e estímulo da mastigação. Quando isso é removido pela perda dentária, o osso reabsorve no corpo. No primeiro ano após a extração dentária, 25% dos ossos são perdidos e essa perda óssea continua.
Perda de osso dentário pode ocorrer por doenças nas gengivas
Perda óssea na boca e seus efeitos
Essa perda óssea ocorre no osso circundante e de sustentação do dente, conhecido como osso alveolar. O osso alveolar forma as cristas nas quais os dentes estão inseridos. Esses sulcos se atrofiam na vertical e na horizontal.
Substituir dentes por dentaduras totais ou parciais não resolve o problema, pois as dentaduras exercem uma quantidade muito pequena de pressão de mastigação no osso em comparação com os dentes naturais, tão baixa quanto 10% ou menos.
A remoção dos molares (dentes grandes do fundo) na mandíbula superior pode causar reabsorção adicional do osso devido à expansão da cavidade sinusal. Sem dentes no lugar, a pressão do ar na cavidade sinusal pode então causar reabsorção do osso que reveste os seios.
Outras causas de perdas ósseas
A perda óssea dentária também pode ser causada por dentes desalinhados, criando dessa forma uma situação em que a mastigação normal não ocorre, causando a perda do estímulo necessário para o osso.
Os ossos podem ser perdidos através de infecções que danificam o osso.
Um tumor grande na face pode exigir a remoção do tumor e parte da mandíbula.
Perda óssea podem ser causadas por próteses dentárias e dentaduras
As dentaduras podem acelerar a perda óssea, desgastando as cristas ósseas em que são colocadas. Toda vez que você morde ou cerra os dentes, coloca pressão na crista, resultando em sua reabsorção. Esta é a principal causa de problemas contínuos na adaptação das dentaduras, de pontos doloridos e mastigação difícil ou dolorosa.
Pessoas que usam dentaduras podem sofrer outra consequência grave da perda óssea: colapso do terço inferior do rosto. A perda do osso da crista aproxima o queixo do nariz, fazendo com que a mandíbula se sobressaia e o nariz pareça sobressair ainda mais porque o lábio superior se enrugou.
Rugas profundas aparecem ao redor da boca e as bochechas desenvolvem “mandíbulas” – pele flácida. Esse colapso facial pode parecer envelhecê-lo por muitos anos!
A falta de osso pode causar deformidades no formato das gengivas
Prevenção da perda óssea dentária
A perda óssea pode ser evitada dando ao maxilar um dente de substituição com uma raiz que possa exercer a mesma pressão ou similar aos dentes naturais. Isso é feito imediatamente após a extração, substituindo os dentes individuais por implantes dentários ou usando uma ponte ou prótese fixa suportada por implante.
Um implante de dente único ou uma ponte dentária com três a quatro dentes apoiados por dois implantes fornecem um poder de mastigação de 99% da força natural da mordida. Uma prótese protegida com implantes dentários, como o procedimento de dentes no mesmo dia, fornece cerca de 70% a 80% da força de mordida normal e ajuda consideravelmente na prevenção da perda óssea.
E quanto à perda de densidade óssea?
Quando os ossos perdem densidade, ficam mais porosos. A perda de densidade é muito menos comum que a perda de volume ósseo, mas é algo que precisamos observar. Os ossos podem perder densidade devido a uma variedade de fatores, incluindo dieta, desequilíbrio hormonal, doença, estilo de vida e até perda de dentes.
Podemos detectar ossos de baixa densidade antes do tempo usando o nosso scanner de tomografia de feixe cônico 3D para capturar imagens 3D. Quanto mais branca a cor do osso no raio X, mais densa é. Podemos então evitar essas áreas de baixa densidade ou tomar precauções usando implantes especiais com uma superfície que atraia o osso para ele, o que cria ossos mais densos ao redor do implante.
E a idade afeta a perda óssea?
Com avanço da idade do paciente pode haver um uma predisposição a doenças que alteram a densidade e a qualidade do osso dos maxilares. Porém os ossos do corpo também podem ter alterações que devem ser detectadas pelo médico responsável.
Além disso com o passar dos anos podem haver uma maior probabilidade alterações no metabolismo da pessoa, alterações hormonais, deficiências de vitaminas e cálcio que também podem ter consequências no osso. Entretanto uma pessoa saudável mesmo tendo uma idade avançada pode receber implantes sem nenhum problema.
Curiosidade: o termo correto é perda óssea, muitas vezes confundido pelos pacientes com perca óssea (incorreto).
Um enxerto ósseo não apenas substitui o osso perdido, mas também estimula o crescimento da mandíbula e, eventualmente, substitui o enxerto ósseo pelo osso saudável do próprio paciente. Utilizamos uma variedade de tipos diferentes de material para enxerto ósseo, dependendo do paciente, incluindo novos materiais de ponta que requerem menos tempo de cicatrização.
Enxertos ósseos dentários menos invasivos
Explicamos os benefícios dos implantes dentários minimamente invasivos e como eles podem impedir a perda óssea. Geralmente podemos colocar o enxerto ósseo ao mesmo tempo que o implante, a menos que a perda óssea seja severa; nesse caso, pode ser necessário realizar um procedimento separado. Eles usam métodos minimamente invasivos, incluindo um laser suave.
Levantamento de seio maxilar – Sinus Lift
Quando os dentes superiores das costas são removidos, o osso da crista reabsorve e a cavidade sinusal se expande, de modo que, eventualmente, o osso que separa a cavidade sinusal e a cavidade oral é muito fino. Os implantes dentários não podem ser colocados em ossos tão finos e, nesses casos, faremos um levantamento sinusal.
O seio é levantado empurrando suavemente a membrana que reveste o seio da mandíbula e colocando material de enxerto ósseo no espaço onde estava a cavidade do seio. Depois que o material do enxerto ósseo estiver totalmente integrado ao maxilar, podemos colocar seus implantes.
Enxerto ósseo dentário antes e depois
Implante Dentário sem enxerto de osso dental
Nosso tomógrafo computadorizado de feixe cônico 3D é uma ferramenta vital para avaliação da densidade óssea na mandíbula e nas estruturas ósseas circundantes. Dessa forma, a boa notícia é que podemos ajudar muitos pacientes a obter implantes sem nenhum tipo de enxerto ósseo através do uso do nosso scanner de TC de feixe cônico 3D.
Essa tecnologia inovadora nos permite ver os dentes, mandíbula e estruturas relacionadas em uma visão completa de 360º. Ao mesmo tempo podemos medir a largura e a altura exatas de suas cristas e avaliar o quanto é realmente necessário o enxerto ósseo, se houver. Em muitos casos, podemos encontrar osso suficiente para usar nos implantes.
O scanner 3D também nos permite realizar procedimentos como a substituição de dentes de boca toda, o que pode ser feito usando apenas quatro implantes por arco, onde podemos tirar proveito do osso disponível.
Conclusão
A perda óssea resultante da periodontite pode levar à reabsorção gradual do osso maxilar e dos ligamentos periodontais. Isso ocorre devido à ação das bactérias presentes na doença. A pressão e estímulo exercidos pela mastigação ajudam a preservar o osso maxilar. No entanto, quando há perda dentária, essa pressão é removida e o osso começa a ser reabsorvido pelo organismo. Nos primeiros anos após a extração dentária, há uma perda óssea de cerca de 25%, e esse processo de reabsorção continua ao longo do tempo.
Caso tenha interesse em saber mais sobre as possibilidades de tratamento com enxerto ósseo, implante dentario, prótese protocolo, entre em contato conosco. Nós, da Clínica Odontológica ImplArt estamos à disposição para atender você com alta conhecimento e tecnologia.
O banco de transplante ósseo humano fornece material para Enxerto ósseo e implante dentário
A técnica de enxerto ósseo é utilizada para reconstruir a arcada dentária de pessoas que perderam muito osso após a perda de um ou mais dentes. Em muitos casos, o osso perde espessura e altura de forma tridimensional, o que dificulta a colocação de implantes, pois o implante necessita de osso para ser colocado.
Objetivos do enxerto ósseo de transplante de osso humano
Para que o paciente possa sorrir novamente e ter uma boa estética bucal, o enxerto devolve o volume perdido ao osso atrofiado e em seguida, o dentista pode fazer o número de implantes necessários. O enxerto ósseo proveniente do banco de osso do Hospital das Clínicas da USP, IOT-FMUSP, é especialmente indicado para grandes defeitos ósseos que precisam de reconstruções. A apresentação do osso do banco de tecidos geralmente é em blocos que são adaptados ao leito a ser transplantado, e fixado com parafusos.
Alternativamente, em pequenos enxertos ósseos dentários como para o sinus maxilar, o procedimento pode ser feito com biomaterial do próprio paciente (autógeno), material sintético ou cristais derivados do osso de animais (xenógeno/osso liofilizado bovino). Em algumas cirurgias de grandes enxertos, fabricamos um protótipo a partir de uma tomografia computadorizada (foto), que facilita ao cirurgião o entendimento da área que receberá os enxertos de osso.
Vantagens do osso do banco de tecidos do Hospital das Clínicas da USP
Uma das vantagens do enxerto com ossos de um banco de tecidos é a rapidez. A cirurgia dura cerca de 20 a 30 minutos, dependendo do tamanho da área. Quando comparado com a técnica de enxerto autógeno, que demanda duas cirurgias, o enxerto ósseo de banco de tecidos apresenta tempo operatório e o pós cirúrgico melhores, já que a anestesia é local e o procedimento é realizado no consultório do dentista. Além disso, o paciente não precisa passar por duas cirurgias.Ou seja, uma para captar o osso de uma área doadora (nos casos autógenos) e outra para colocar o enxerto. Além disso a reabsorção do osso também é melhor, três vezes menor do que outro tipo de enxerto, o que permite muito mais aproveitamento do material ósseo. Ainda, vale destacar a maior compatibilidade com a área receptora e ressaltar que a técnica é muito segura.
Como é a estrutura do banco de tecidos que utilizamos na Clínica ImplArt
O Banco de Tecidos do Hospital das Clínicas – Faculdade de Medicina da USP, possui toda a infraestrutura e recursos humanos necessários para realizar as atividades.Por exemplo, um centro cirúrgico próprio, totalmente isolado, para preparação do material coletado nas captações ósseas em ambiente asséptico, garantindo a esterilização dos implantes.
O controle é rigoroso, com manutenção da temperatura e monitoramento em gráfico para avalizar a qualidade dos enxertos antes e após seu processamento. Se você ficou com alguma dúvida, entre em contato conosco ou então agende uma consulta com a nossa equipe. Ficaremos felizes em recebê-lo!
Não tenha medo dos enxertos de osso! Os enxertos ósseos dentários não necessariamente são procedimentos grandes nem tampouco invasivos. Pelo contrário, na maioria dos casos são simples e pequenos, para resolver o problema da perda óssea com o máximo de eficiência e o mínimo de invasividade.
Dr. Roberto Markarian é referência em implante dentario e próteses dentárias computadorizadas no Brasil. Além de ter experiencia de mais de 10.000 implantes instalados, é pesquisador, e produz conhecimento que vai para o mundo todo publicado em renomadas revistas científicas na área da Odontologia. Responsável por fomentar conhecimento e alta tecnologia aplicado em todos os tratamentos oferecidos pela Clínica ImplArt.
Pós-Doutor em Implantodontia – Univ SL Mandic (Campinas-SP) – 2020
PhD em Implantodontia – Doutor em Implantodontia pela Univ SL Mandic – 2017
Dr Roberto Markarian Especialista em Implantes Dentários pela USP (Implantodontista) – 2008