Skip to main content

Tag: gengivite

Cigarro eletrônico faz mal para os dentes e para a saúde bucal?

O cigarro eletrônico (que também pode ser conhecido por vaper, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, ecigar e heat not burn), é da classe dos dispositivos eletrônicos para fumar (DEF).

Surgiu como uma opção de fumo mais limpa, uma alternativa menos prejudicial à saúde se comparada aos cigarros de nicotina, charutos, cachimbos entre outros tipos de fumo. Inclusive alguns usuários de DEFs nem se consideram fumantes, mas sim vaporizadores ou vapers. Mas será que estes dispositivos são inofensivos? Eles fazem mal aos dentes, implantes dentários e saúde bucal?

Vilão ou mocinho: o cigarro eletrônico afeta os dentes e a saúde bucal?

O cigarro eletrônico não é uma invenção recente. O primeiro modelo foi criado ainda nos anos 60. Desde essa época, já surgiram diferentes modelos de dispositivos eletrônicos para fumar. Atualmente é crescente o número de adeptos a modalidade de fumo por vapor, especialmente entre pessoas muito jovens.

Quando se trata do cigarro convencional, é comprovado que os agentes nocivos do tabaco favorecem o surgimento de cerca de 55 doenças relacionadas ao tabagismo ativo. Os principais são: câncer, doenças cardiovasculares, doenças pulmonares e doenças coronarianas. Mas a pessoa que fuma cigarro eletrônico corre o mesmo risco?

Como os DEFs funcionam e o que seu organismo pode estar consumindo?

O cigarro eletrônico também contém nicotina proveniente da folha do tabaco, porém é consumida na forma de aerossol. Certos modelos prometem serem livres de nicotina, mas testes já realizados avaliaram que alguns dispositivos tinha uma quantidade reduzida da substancia.

Nesta modalidade fumo, a nicotina passa por um processo de remoção de parte das impurezas e de outras substâncias químicas do tabaco. Na teoria, é uma forma mais limpa de nicotina. Mas na prática, a maioria dos aparelhos encontrados atualmente não possui um padrão de controle e essa limpeza pode não estar ocorrendo de forma eficiente.

Desde 2009, todos os tipos de dispositivos eletrônicos para fumar são proibidos pela Anvisa (RDC nº 46, de 28 de agosto de 2009). Isso inclui comercialização, importação e propaganda destes.

Os estudos sobre os malefícios em longo prazo dos modelos de cigarros eletrônicos ainda não são muito bem estabelecidos. Trata-se de uma modalidade relativamente recente de tabagismo e os efeitos serão melhor conhecidos no futuro.

Em 2016, o INCA (Instituto Nacional do Câncer) e o Ministério da Saúde publicaram uma cartilha com informações do que já se sabe sobre os efeitos do cigarro eletrônico para a saúde sistêmica e oral.

O alto calor gerado pelo equipamento transforma componentes químicos em substancias tóxicas  

Ao serem aquecidos, os DEFs liberam o vapor líquido contendo nicotina que mesmo tendo comercialização proibida, pode ser encontrada em uma grande variedade de sabores. Isso inclusive tem atraído pessoas jovens, que têm a falsa impressão de estarem consumindo produtos inofensivos.

Os vapores do cigarro eletrônico são gerados a partir de soluções chamadas e-liquids ou e-juices que contêm solventes, variadas concentrações de nicotina, água, aromatizantes e outros aditivos. Os solventes mais utilizados são a glicerina de origem vegetal e o propilenoglicol.

Estudos mostraram que a temperatura de vaporização da resistência do aparelho pode atingir até 350º. Essa temperatura é suficiente para induzir reações químicas e mudanças físicas nos compostos, formando outras substâncias tóxicas. A glicerina e o propilenoglicol, por exemplo, quando submetidos a altas temperaturas, geram compostos como o formaldeído, acetaldeído, acroleína e acetona.

Os cigarros eletrônicos concentram menor quantidade em relação aos cigarros regulares (cerca de 450 vezes menos tóxicos). Mas essas substâncias são classificadas como citotóxicas, carcinogênicas, irritantes, causadoras de enfisema pulmonar e dermatites. Além disso, os fumantes de DEFs podem compensar a pouca liberação de nicotina com tragadas mais longas e mais profundas, aumentando o tempo de exposição.

Os efeitos do cigarro eletrônico para os dentes e boca

Na cavidade oral, é sabido que tanto a nicotina, como as substancias tóxicas geradas pelo calor, podem causar desde irritação na mucosa da boca e na garganta. Além de problemas de circulação sanguínea, oxigenação e defesa contra agentes bacterianos, ou seja problemas dentais diversos.

Essa sistema afetado é principalmente prejudicial nos casos de doenças infecciosas, como por exemplo gengivite, cáries e periodontite, e na recuperação de pós operatórios odontológicos.

Segundo dados do INCA, é comprovado que pessoas que fumam cigarro ou outros produtos derivados do tabaco tem risco muito maior de desenvolver câncer de boca e de faringe do que os não fumantes.

Um estudo recente avaliou a citotoxicidade e genotoxicidade da exposição ao vapor de duas marcas populares de cigarro eletrônico, em curto e longo prazos (respectivamente 48 horas e oito semanas).

Foi identificado que células epiteliais normais de várias partes do corpo, incluindo a boca, que foram expostas ao extrato do vapor, apresentaram vários tipos de danos.

Entre eles o aumento da ruptura das cadeias de DNA que compromete o processo de reparação celular sendo, o que é um fator de risco para o desenvolvimento de câncer.

Outros problemas bucais relacionados ao hábito de fumar são: manchas nos dentes, retração gengival, boca seca pela redução na produção de saliva e bruxismo.

osseointegracao de implantes 49kb

O cigarro eletrônico é prejudica os implantes dentários e enxertos ósseos?

Muitos pacientes ficam relutantes quando o dentista afirma que o hábito de fumar vai prejudicar a cicatrização dos implantes dentarios e até mesmo a longevidade dos efeitos do tratamento com implante e prótese fixa. Isso vale para cigarros, charutos, cannabis, cigarro eletrônicos, entre outros, que interferem negativamente no período de cicatrização dos implantes.

O cigarro reduz a velocidade da osseointegração, que é o processo necessário para fixar os implantes ao osso. Da mesma maneira ocorre nos procedimentos de enxerto ósseo dentário. Aumenta o risco de perda, ainda mais quando o tabagismo vem acompanhado de higiene oral insuficiente e predisposição genética, comprometendo inclusive a gengiva.

A razão já foi citada anteriormente: a circulação sanguínea e oxigenação diminuída pelas substancias presentes no tabaco e as substancias tóxicas geradas pelo alto calor. Elas minimizam a capacidade de recuperação e regeneração dos tecidos, o que não é só importante no período logo em seguida a cirurgia, mas também ao longo do tempo para preservação dos efeitos alcançados com o tratamento.

Vou colocar / já coloquei implantes: o que fazer se eu tenho o hábito de fumar?

Se você gostaria de colocar implantes, necessita de enxerto ósseo dentário, ou já fez esses procedimentos e gostaria de saber como mantê-los preservados, comece sendo sincero, com o cirurgião dentista, mas principalmente com você.

Nas situações em que os implantes dentários são realizados em fumantes, é recomendado deixar de fumar nos 15 dias que antecedem a cirurgia e 2 meses após o procedimento para colocar implantes/enxertos. Leia mais sobre pós operatório de implantes dentários.

Mas a recomendação que impera é aproveitar essa ocasião e se esforçar para abandonar o hábito de vez. Boca saudável e o hábito de fumar, definitivamente caminham em sentidos contrários. Agende uma consulta com a nossa equipe e conheça os mais modernos tratamentos odontológicos realizados pela clínica odontológica ImplArt.

Odontologia Biológica e uso de metais em tratamentos dentários

A odontologia biológica é uma corrente dentro da odontologia, e da implantodontia, especificamente, que, entre outros conceitos, pretende evitar o uso de certos materiais em tratamentos dentários, como por exemplo metais e produtos químicos. Mas afinal, o uso de metais e outros elementos em tratamentos dentários traz algum risco para a saúde? E para tratamentos com implantes dentarios?

Nessa linha, atualmente há tipos de implante dentario sem metal, o implante ceramico, disponível pela marca Straumann, e também pela Neodent. A ausência de metais na sua composição, caracterizam este implante como uma alternativa estética nos casos em que o paciente apresenta gengiva muito fina ou atrofiada, principalmente quando essas condições ocorrem na região anterior (parte mais visível da arcada).

Do ponto de vista das próteses, é possível um tratamento livre de metais com a Zirconia Pura, e a Porcelana Pura. Ambos materiais utilizam sistema computadorizado, empregando a mais moderna tecnologia para oferecer os resultados estéticos mais naturais e duradouros. Para quem quer um tratamento livre de metais com implantes dentarios, a combinação perfeita são os tipos de implantes ceramicos e a prótese Zirconia ou Porcelana Pura.

Certamente nesta linha de tratamento entra a opção de realizar a troca das antigas restaurações em amálgama para materiais livres de metal, como resina ou Onlay de Porcelana.

Em caso de necessidade de tratamento ortodôntico, com alinhamento dental, nesta linha de Odontologia biológica está o Invisalign.

O que é Odontologia Biológica e o que fala sobre uso de metais em tratamentos dentários

A corrente da Odontologia Biológica acredita que saúde bucal e corpo estão conectados, e que o uso de certos materiais durante o tratamento traria algum prejuízo para o organismo em geral, e eventualmente aceleraria o envelhecimento das estruturas dentais. Outros conceitos que a Odontologia Biológica preconiza são:

  • Cuidar da saúde bucal de forma preventiva
  • Concentrar-se na saúde de todo o corpo, não apenas na boca
  • Cuidar da nutrição, incluindo dieta alcalinizante e alimentos anti-inflamatórios
  • Evitar o estresse, pois ele afeta o sistema imunológico e por consequência, piora a saúde bucal em casos infecciosos, como por exemplo, gengivites e periodontites
  • Praticar exercícios melhora a saúde do corpo, e por consequência, a saúde bucal
  • Optar por tratamentos conservadores, evitando a realização de cirurgias e procedimentos invasivos
  • Abolir o uso de metais e materiais químicos, inclusive o flúor, por acreditar que estes geram efeitos colaterais
  • Realizar testes de biocompatibilidade para materiais odontológicos
  • Realizar tratamento com recursos mais naturais e de maneira menos invasiva
  • Evitar tratamentos de canais
  • Utilização da terapia alternativa com ozônio

Por que ainda existem tratamentos com metais na Odontologia?

A ImplArt Odontologia acredita e pratica em parte os conceitos de Odontologia Biológica. Graças aos avanços tecnológicos, hoje temos um portfólio de materiais muito mais amplo, que inclui implantes e componentes cerâmicos com ausência total de metais em sua composição. Isso nos permite atender casos de pacientes, que por exemplo, tem algum histórico de alergia a metais.

Entretanto, é necessário salientar que grande parte dos implantes dentários e componentes protéticos metálicos é fabricado com liga de titânio, que é há anos é amplamente utilizado cirurgias ortopédicas e traumatológicas nas formas de próteses, placas e parafusos.

Existem muitos estudos que comprovam que o titânio é comprovadamente inerte e não prejudicial por ser bio-compatível com o organismo. Não é tóxico, não possui potencial alérgeno, e também não é corrosivo.

A ImplArt sempre busca se manter atualizada com as novidades tecnológicas da Odontologia. O que temos de disponível hoje no mercado em termos de materiais cerâmicos são frutos de muita pesquisa que precisavam certificar de que o material não seja apenas biocompatível, mas também confiável.

Na clinica dentaria ImplArt procuramos oferecer aos pacientes os mais modernos tratamentos “metal free”, ou seja, livres de metais. Os estudos neste sentido avançam constantemente, nos permitindo cada vez mais atender todas as demandas.

É possível realizar reabilitação com implantes dentários e prótese sem metais?

Sim, e a ImplArt Odontologia é expert no quesito de protocolo cerâmico. Esta opção tem sido buscada cada vez mais por pacientes que desejam eliminar o uso de metais em seu tratamento, seja por preferência, ou mesmo por restrição médica.

Os implantes dentários de cerâmica Straumann são fabricados em zircônia de alto desempenho, sem qualquer tipo de metal na composição. Além de ser uma ótima opção para quem não quer, ou não pode realizar um tratamento com metal, os implantes cerâmicos favorecem resultados estéticos superiores.

Não apenas os implantes, mas componentes de interface protética são fabricados em cerâmica de zircônia.

implante pure ceramic pilar zirconia 50kb
Implante dentário e componentes fabricados de cerâmica de zircônia

Coroas e próteses dentárias sem metais são construídas com zircônia e cerâmica. O protocolo cerâmico em próteses dentárias varia entre estrutura em zircônia com aplicação estética de cerâmica, e zircônia pura, sendo o primeiro mais utilizado.

Atualmente conseguimos realizar prótese protocolo em Zirconia Monolítica, ou Zircônia Translúcida, e com estrutura em Zirconia e exterior em Porcelana, excelentes opções para quem procura um tratamento de tipo protocolo sem metal. São as chamadas próteses protocolo completo em zirconia.

protese total zirconia aplicada 50kb
Odontologia Biológica: Prótese total cerâmico metal free: estrutura interna em zircônia, e a seguir a prótese finalizada com aplicação cerâmica que confere à peça todas as características dos dentes naturais.

O tratamento com protocolo cerâmico sobre implantes é totalmente inovador, porque as peças são fabricadas por meio de sistemas computadorizados, e os materiais utilizados foram exclusivamente concebidos para esse tipo de produção.

Resultado: tratamentos mais rápidos e precisos, com melhor previsibilidade e o melhor: resultado estético incomparável.

E os metais utilizados em tratamentos ortodônticos?

Os aparelhos ortodônticos convencionais e autoligados fabricados com metais são compostos em geral por aço inoxidável (liga composta por cromo, níquel, cobre e nióbio) e cromo níquel para bráquetes, e liga de níquel titânio para arcos.

O níquel, cobalto e o cromo são os metais que tem potencial de causar reação em pessoas alérgicas. Para outras pessoas, esses metais são inofensivos. Por certo, para pessoas alérgicas a metais, temos opção de tratamento ortodôntico isento de metais, como os alinhadores transparentes e aparelhos ortodônticos autoligados estéticos.

Outras dúvidas comuns em pacientes que querem entender o conceito de Odontologia Biológica:

É perigoso fazer obturação com metal (amalgama)?

R: algumas ligas usadas no passado poderiam conter mercúrio e existem estudos que demonstram que em certas circunstancias essas restaurações são tóxicas.

Felizmente, hoje em dia esse tipo de material praticamente não é mais utilizado em restaurações. Hoje realizamos restaurações em resina composta e cerâmica, que além de seguros, são muito mais estéticos por serem da mesma cor do dente.

Se você já tiver obturações de amalgama, agende uma consulta com a nossa equipe para avaliar os prós e contras de fazer a remoção e substituição por e uma restauração estética.

Também podemos realizar o procedimento de troca segura de amálgama por resina ou porcelana em nossa clínica para minimizar a contaminação pelo mercúrio durante o procedimento.

O flúor faz mal à saúde?

R: O flúor pode sim ser tóxico, porém quando usado em quantidade acima do necessário, especialmente se for ingerido.

É comprovado que o flúor é fundamental para tratar e prevenir a cárie dentária. A aplicação feita no consultório é segura, pois controla não apenas para dosagem, como também a ingestão.

E o tratamento de canal, traz algum risco?

R: Essa talvez seja a maior controvérsia difundida em relação a Odontologia nos últimos tempos. Dessa forma, algumas pessoas creem que o tratamento de canal é um procedimento invasivo, que pode deixar para trás a infecção, sendo um foco de infecção com bactérias que podem migrar para outra parte do organismo.

Entretanto, a prática da Endodontia é baseada em literatura desde aproximadamente os anos 40, e o tratamento de canal é muitas vezes a única maneira de manter um dente na boca e evitar extrações.

10 coisas que você não sabia sobre seus dentes

A odontologia avançou bastante e felizmente hoje dispomos de muitos recursos para auxiliar nos cuidados com os dentes. Precisamos deles diariamente para nos ajudar a comer e falar. Portanto saber um pouco mais sobre eles e como seus comportamentos afetam a saúde bucal, pode nos ajudar mantê-los saudáveis para sorrir por muito tempo. Inicialmente, evitar o hábito de fumar, mesmo o cigarro eletronico, é algo muito importante para sua saúde bucal.

Além disso, realizar visitas periódicas ao dentista, com a realização de limpeza, é recomendada a cada 6 meses . Veja mais recomendações e curiosidades que listamos abaixo:

1. Seus dentes são como uma impressão digital

É por isso que os registros dentários são muitas vezes usados para identificação de um corpo. Mesmo gêmeos idênticos não têm dentes iguais. Sua língua também possui uma “impressão de língua” exclusiva. O mesmo vale para implantes dentários feitos, por exemplo no fundo da boca.

2. Dentes são como icebergs

Cerca de um terço de cada dente está embaixo das gengivas. É por isso que manter as gengivas cuidadas é muito importante para garantir que seus dentes sejam saudáveis. Suas gengivas devem sempre ser de cor rosa e firmes. Se estiver avermelhada, frouxa ou sangrando pode ser um sinal de que algo não está bem.

3. Temos ao todo 32 dentes. Mas algumas pessoas têm mais dentes…Ou menos…

Desde os dentes da frente até a parte posterior da boca, você tem oito incisivos, quatro dentes caninos, oito pré-molares e doze molares. Mas algumas pessoas podem ter mais dentes. Isso é chamado de dentes supranumerários ou extranumerários.

Em contrapartida, outras pessoas podem não desenvolver todos os dentes. Isso é chamado de agenesia dentária e normalmente é caracterizado pela falta de um ou dois incisivos laterais superiores.

4. O esmalte dos dentes é a parte mais dura do seu corpo…

O esmalte é a camada mais externa dos seus dentes. É composto principalmente de cálcio e fosfato, como seus ossos, entretanto é mais forte devido às proteínas e cristalitos específicos que o formam. Como uma camada dura, seu principal objetivo é proteger o resto do dente.

Em casos nos quais o paciente tem hábitos de ingerir alimentos ácidos, ou mesmo caso ele sofra de bulimia, a camada externa do dente, sofre com a erosão promovida pela agressão do ácido, e pode vir a expor a dentina.

5. …Mas não é inquebrável

O esmalte ainda pode lascar ou rachar, ou enfraquecer por causa da cáries. Alimentos e bebidas açucaradas e ácidas, como os encontrados em refrigerantes, interagem com bactérias na boca e atacam o esmalte, o que facilita o desenvolvimento de cárie dentária.

6. Dente amarelo pode significar desgaste do esmalte

É sabido que os dentes podem se tornar escurecidos, amarelados ou manchados por causa de café, chá e outras bebidas, alimentos pigmentados, e por conta do hábito de fumar. Mas os dentes também adquirem o aspecto amarelado por causa de desgaste do esmalte que pode ocorrer naturalmente pelo envelhecimento.

O esmalte é parcialmente responsável pela aparência branca dos dentes, mas quando se deteriora, os dentes podem aparentar amarelos por causa da dentina. O esmalte deteriorado também pode ser o responsável por qualquer dor nos dentes que você sinta.

Leia mais: técnicas para clareamento dental

7. Dentina cresce, mas o esmalte não

A dentina é a camada que fica embaixo do esmalte, e também é mais dura que os ossos. A dentina é composta de pequenos canais e passagens que transmitem sinais nervosos e nutrição através do dente. Existem três tipos de dentina: primária, secundária e reparadora. Enquanto o esmalte é basicamente estático, a dentina continua a crescer e mudar ao longo da vida.

8. Sua boca pode abrigar até 300 tipos de bactérias

A placa aderida aos dentes contém milhões de bactérias de 200 a 300 diferentes espécies. O principal é o Streptococcus Mutans, o agente causador da cárie. Ele converte açúcar e outros carboidratos nos ácidos que corroem os dentes.

9. A placa é uma inimiga da saúde bucal

A placa é um elemento branco e pegajoso que se acumula na superfície dentária, especialmente na linha da gengiva. É causada por uma higienização bucal inadequada e falta de limpeza profissional regular para removê-la no consultório.

É abrigo de bactérias e está em constante crescimento, sendo um agente causador de gengivite e cáries. Se não houver remoção, a placa endurece e se transforma em tártaro. Portanto, é importante escovar e usar fio dental pelo menos duas vezes ao dia e ir ao dentista para limpezas regulares.

10. Você produz 40.000 litros de saliva

Seu corpo produz entre um e dois litros de saliva por dia, em média 550 litros por ano ou quase 40 mil litros durante a vida. A saliva desempenha papéis importantes em sua saúde geral. Por exemplo, facilita a ingestão de alimentos e contém enzimas para acelerar a digestão.

Quando se trata dos dentes, a saliva lava as partículas de comida remanescentes e contém cálcio e fosfato, que podem neutralizar os ácidos da placa que causam danos e cáries.

A pouca ou nenhuma produção de saliva (boca seca) é chamada xerostomia e prejudica a saúde bucal, o bem estar e causa mau hálito. Pode surgir por consequência de determinados medicamentos, quimioterapia e radioterapia, diabetes, HIV, alterações hormonais (como por exemplo a menopausa) e fumo.

Gengivite: o que é, como evitar e como tratar

Se você está com a gengiva inchada e vermelha, sangrando com facilidade, está com dor na gengiva, ou com a gengiva coçando, é possível que esteja com sintomas de gengivite. Por isso, é importante que você procure ajuda especializada em uma clinica dentaria para ter o suporte necessário sobre qual tratamento ser adotado. Primeiramente é importante mencionar que o tratamento precoce é a melhor forma de evitar a perda dentária.

Em segundo lugar, devemos salientar que, atualmente em casos de doença periodontal onde ocorre a perda de diversos dentes, na grande maioria dos casos, a reabilitação pode ser feita dessa forma com implante dentario. Portanto, há tratamentos reabilitadores que irão permitir a reconquista do sorriso.

Estou com a gengiva inchada, vermelha e sangrando. Será que isso é gengivite?

Gengivite é uma inflamação na gengiva, que é um dos tecidos responsáveis pelo suporte dos dentes. Trata-se dessa forma de um dos problemas mais comuns da cavidade oral, e quase sempre é o primeiro sinal de que a sua higienização oral não está adequada.

Esta condição inflamatória da gengiva é causada por ação de bactérias presentes no biofilme, película incolor e viscosa que se forma ao redor dos dentes, ou na placa bacteriana, uma camada esbranquiçada ou amarelada formada na região entre dentes e gengivas.

A placa é formada pelo acúmulo de partículas alimentares que ficam aderidas na superfície em dentes que não são escovados corretamente.

Se não tratada, a gengivite pode afetar a estrutura dos dentes e fazer com que eles amoleçam, caiam ou que necessite de extração.

gengivite gengiva inflamada vermelha 49kb
1 – Gengiva saudável. 2 – Gengivite, acumulo de placa bacteriana na linha da gengiva, inchaço e vermelhidão das gengivas.

Conheça os três estágios da doença gengival

Gengivite

Gengivite: é o primeiro estágio da inflamação da gengiva causada pelo acumulo de placa bacteriana, que se forma a margem da gengiva por consequência de uma insuficiência na escovação dos dentes e a falta do uso do fio dental. As bactérias geram toxinas que irritam o tecido gengival.

O principal sintoma neste primeiro estágio da gengivite é o sangramento da gengiva durante a escovação ou do uso do fio dental. Esta fase da doença pode ser revertida com limpeza profissional para retirar a placa acumulada. Decerto, neste momento, a atenção redobrada com a atenção com a higiene bucal em casa e eventualmente o dentista pode receitar um antiinflamatório para gengivite.

Periodontite

Periodontite: no segundo estágio da gengivite, o osso e as fibras de sustentação dos dentes são irreversivelmente danificados. Ao redor da gengiva começam a formar bolsas que avançam para debaixo da gengiva, onde há acumulo de detritos alimentares e as placas bacterianas na raiz. Uma boa higiene bucal é o tratamento adequado para este estágio da gengivite, que é o alisamento das raízes, algumas vezes pode ser necessário uma cirurgia gengival, ajudam na prevenção de danos maiores neste caso.

Periodontite avançada

Periodontite avançada: neste estágio da gengivite, o osso e fibras de sustentação estão completamente destruídos. É nesta fase que há a mobilidade dos dentes, prejudicando a arcada dentária. Isso afeta a mordida e, se o não for feito um tratamento eficaz para gengivite, certamente haverá perda de dentes. Leia mais sobre periodontite tratamento.

Sintomas da gengivite

A gengivite é mais comum em adultos, porém também pode ocorrer em qualquer idade. Se for diagnosticada no primeiro estágio, pode ser revertida. Por isso que uma boa higiene bucal, escovação regular, uso frequente do fio dental e visitas regulares ao dentista são essenciais. Os principais sintomas da gengivite são:

  • Gengiva inchada
  • Gengiva vermelha e dente doendo
  • Gengivas flácidas
  • Gengiva machucada em volta do dente
  • Gengiva vermelha ao redor do dente
  • Sangramento da gengiva na hora da escovação ou do uso do fio dental
  • Gengiva vermelha e doendo
  • Dentes que parecem mais longos por causa da retração gengival
  • Gengiva que se afasta ou separa do dente devido a formação de bolsas
  • Mudança da mordida (oclusão)
  • Secreção ou pus ao redor dos dentes
  • Mau hálito constante ou gosto ruim na boca

Qual deve ser a cor da gengiva?

A cor da gengiva vai depender da etnia do indivíduo. A gengiva pode ser rosada ou pigmentada, mas sempre deve ser firme e manter a anatomia abaixo.

Gengivite
Veja as características da gengiva para identificar gengivite

Você deve se preocupar se observar que a gengiva parece avermelhada ou inchada, se ela sangra durante a escovação dos dentes ou ao usar o fio dental, se perceber que a gengiva está se retraindo ou então se observar a gengiva frouxa.

Gengivite avançada
Gengiva inflamada severamente

Gengiva inflamada

Gengivite tratamento precoce é a melhor opção

Se não for tratada, a gengivite, gengiva inflamada, pode progredir e atingir o osso alveolar (osso que circunda e sustenta o dente), causar a doença periodontal, e resultar em alteração óssea, fazendo com que os dentes se movam e até mesmo caiam, prejudicando a arcada dentária. Este processo pode, dessa forma, ocasionar a perda total dos dentes e a necessidade de realização de tratamento de implante total, com tratamento chamado de prótese protocolo.

Para evitar que a formação da placa bacteriana que causa gengivite, é importante escovar os dentes após as refeições bem como usar fio dental regularmente. Dessa maneira, a rotina de limpeza diária dos dentes impede a formação da placa bacteriana, que irrita a gengiva e o osso ao redor dos dentes.

Mas não se preocupe, caso haja necessidade de recuperar a dentição através de implante dentario total, há modernos tratamentos que permitem, dessa maneira, reconstruir o sorriso. Entre elas podemos citar a prótese protocolo em Zirconia, material moderno, de estética muito natural, além de apresentar alta resistência.

Também devemos mencionar que atualmente há diversos tipos de implantes dentarios, entre eles os implantes Straumann, que são suíços, sendo implantes de rápida cicatrização.

Caso haja necessidade de enxerto ósseo, ele também pode ser realizado, e há diversas técnicas que irão permitir a inserção do implante dentário. Dessa forma, a mastigação e estética dental podem ser reconquistadas e o paciente ganha muito em qualidade de vida. O tratamento com implante total é um tratamento muito superior ao oferecido pelo uso de dentaduras, que são prótese removíveis e não proporcionam o mesmo conforto oferecido pelo tratamento com implante de arcada completa. Dessa forma, sendo possível, opte pelo tratamento com implante dentario.

O que fazer quando a gengiva está vermelha?

Uma limpeza profissional do dentista é sobretudo a melhor forma de eliminar a placa bacteriana endurecida nos dentes e o tártaro. A limpeza dos dentes ou raspagem radicular remove placa e tártaro acima e abaixo da linha da gengiva. Em casos mais graves da gengivite, é preciso um procedimento para aplainar a raiz nas suas partes mais profundas (região subgengival).

O que é bom para desinflamar a gengiva?

Muitas pessoas tendem a procurar um remédio rápido para a gengivite, como por exemplo antiinflamatório para gengivite, ou até mesmo receitas caseiras, pesquisando se o bicarbonato é bom para gengivite. O bicarbonato tem realmente tem ação bactericida, porém seu uso incorreto ou exagerado pode irritar a gengiva.

O fato é que nada substitui a avaliação do cirurgião dentista, em primeiro lugar para identificar os pontos de acumulo de placa escondidos da visão do paciente, especialmente na região subgengival. Somente o dentista consegue realizar uma limpeza para gengivite profissional e isso ajuda muito no restabelecimento dos tecidos, chamado de tratamento periodontal.

Além disso o olhar do dentista identifica as deficiências na higienização bucal diária e estabelecer dicas para melhorar essa prática, evitando o surgimento de problemas com os dentes e gengivas, alguns deles irreversíveis.

Conclusão

Em se tratando de gengivite e periodontite, a prevenção é a melhor conduta para manter a gengiva e o sorriso saudável, completo e bonito. Portanto, agende uma consulta com a nossa equipe para realizar seu check up dental.

Nós, da Clinica Dentaria ImplArt estamos à disposição para atender você, seja em tratamentos de implante dentarioprótese protocolo, ou mesmo para tratar doença periodontal. Nossa equipe, liderada por nosso diretor clínico, implantodontista, Dr. Roberto Markarian, está pronta para realizar seu tratamento com conhecimento e alta tecnologia. Entre em contato para agendar sua consulta📲WhatsApp (11) 3262-4750. Nós da clínica odontológica ImplArt, ficaremos felizes em recebe-lo!

10 motivos para sentir dor nos dentes

Sentir dor nos dentes é uma das experiências mais incômodas na vida de qualquer pessoa. A presença dela atrapalha a concentração, o sono, o humor e até as atividades normais do dia a dia. Portanto sanar a fonte de dor e resolver os problemas que a estão causando, torna-se o objetivo principal do tratamento dentário.
Existem vários motivos que podem culminar em dor nos dentes. Listamos abaixo os 10 principais motivos para dor no dente:

1 – Sensibilidade dentária à temperatura

Está quase sempre relacionada a algum desgaste do esmalte dentário que expõe a dentina e os nervos. Pode surgir em contato com alimentos bem como com bebidas quentes ou geladas. A dor é repentina e aguda.

Tratamento: evitar consumir alimentos e bebidas muito frias ou quentes. Existem no mercado cremes dentais específicos para sensibilidade dentária, que podem ajudar a reduzir a sensibilidade. O creme dental atua na superfície da dentina e nos microtúbulos dentinários como um selante mineral que ajuda a bloquear estímulos que causa dor nos dentes bem como sensibilidade.

2 – Retração gengival

A gengiva é um tecido que recobre ossos e a raiz do dente. Dessa forma tem um papel fundamental para proteção das terminações nervosas dos dentes. Quando a gengiva sofre um reposicionamento, ela pode retrair expor parte da raiz dentária, deixando os dentes suscetíveis a sensibilidade e dores principalmente ao frio /gelado, calor ou doces.

A retração gengival pode ocorrer por consequência de escovação utilizando muita força (esfregar os dentes com muita força) ou utilização de escovas com cerdas duras, ou então por problemas funcionais, como por exemplo má oclusão dentária ou bruxismo, entre outros.

Dica: gengivas retraídas expõem as raízes à ação de ácidos da alimentação como sucos de limão e laranja, que causam dores de dente (veja mais abaixo sobre erosão química).

Tratamento: escovar os dentes com movimentos suaves e sobretudo com cerdas macias para evitar o avanço da retração. Importante é agendar uma consulta para que dentista possa avaliar o que está causando a retração para indicar o tratamento mais adequado.

A retração gengival expõe as raízes dentárias

3 – Cárie dentária

A cárie leva à deterioração do esmalte dentário por atividade bacteriana (Streptococcus mutans) presente principalmente na placa bacteriana e no tártaro aderida na superfície dentária.

Em casos avançados, a cárie atinge estruturas mais profundas do dente, como por exemplo dentina, raiz, gengiva e osso. A dor relacionada a cárie avançada pode ser mais constante (pontadas) do que as dores de sensibilidade que são mais repentinas.

Tratamento: visitas regulares ao dentista ajudam certamente a identificar cáries em estágio inicial. Cáries avançadas precisam ser avaliadas pelo dentista que irá indicar o tratamento mais adequando, que pode ser desde uma simples restauração, até o tratamento de canal.

4 – Gengivite (infecção gengival) e Periodontite

A gengivite é caracterizada por causar inflamação, vermelhidão e até sangramento na gengiva. Isso ocorre por irritação na gengiva em razão de atividade bacteriana, normalmente presente na placa e tártaro que se acumulam nos dentes por consequência de má escovação e maus hábitos de higiene bucal.

A gengivite também é um forte sintoma de doença periodontal, que é quando as bactérias atingem outras estruturas dos dentes, como por exemplo raiz e osso.

A deterioração dos ossos deixa os dentes moles e eles podem até cair, sendo que a dor das gengivas em geral é um latejamento.

Tratamento: visitas regulares ao dentista ajudam a identificar gengivite e periodontite em estágio inicial. O tratamento adequado depende do grau do problema. Pode ir desde uma simples limpeza profissional para remover os focos infecciosos, até a extração dos dentes moles para substituição com implantes dentários.

5 – Erosão dentária mecânica ou química

Uma dieta rica em alimentos e bebidas ácidas (erosão química), escovação excessiva dos dentes (erosão mecânica) e outros fatores estão entre as principais causas da erosão dentária.

Nesta condição, o esmalte que reveste e protege os dentes começa a se desgastar, porém não é capaz de se recompor. Por consequência há exposição da dentina, o que pode levar a uma dor aguda.

Dica 1: consumir sucos ácidos como limão ou laranja com frequência aumenta muito a sensibilidade dentária! Não exagere!

Dica 2: escovar os dentes com carvão desgasta o esmalte dos seus dentes!

Tratamento: para evitar o problema ou piora, recomenda-se reduzir a ingestão de alimentos ácidos, beber bastante água e escovar os dentes após as refeições.

6 – Fratura no dente

Dependendo do tipo de fratura dental, a dentina pode ficar parcialmente exposta e causar sensibilidade dor.

Tratamento: precisa ser avaliado por um dentista para indicar a conduta mais adequada para dentes quebrados, que pode variar entre uma restauração de resina, um tratamento de canal, uma coroa dentária ou até indicar a extração do dente.

dente quebrado o que fazer 50kb
A fratura dental pode deixar os dentes doloridos

7 – Infecção sinusal ou sinusite

Ao passo que seios se inflamam e se enchem de pressão da infecção, eles podem comprimir as terminações nervosas dos dentes e causar dores.

Tratamento: precisa de avaliação médica ou odontológica para ministrar os medicamentos necessários (ou procedimentos).

8 – Bruxismo e ranger de dentes

Distúrbio parafuncional que leva ao portador a ranger os dentes ou aperta-los. Sem tratamento, o bruxismo causa desgaste dos dentes, retração gengival e sobrecarga não apenas nos dentes, como também nas articulações (ATM) e músculos faciais.

Tratamento: precisa de avaliação odontológica. Pode ser indicada uma placa miorrelaxante para aliviar os sintomas e evitar a progressão do desgaste. Em alguns casos, o tratamento do bruxismo precisa envolver um trabalho multidisciplinar.

O bruxismo dental desgasta os dentes exibindo camadas internas de dentina que são mais sensíveis

9 – Procedimentos dentários

Restaurações recentes ou trabalhos com dentes que envolvem perfuração podem temporariamente causar dor nos dentes por tornar as terminações nervosas mais sensíveis. A sensibilidade de um procedimento de restauração dentário pode durar até duas semanas.

Tratamento: o dentista precisa avaliar cada caso para indicar uma conduta.

10 – Clareamento dos dentes

Alguns tipos de clareamento dental podem causar sensibilidade temporária, mas a boa notícia é que ela deve desaparecer em poucas horas. Leia sobre clareamento dental sem sensibilidade.

Tanto o clareamento dental caseiro como o clareamento a laser podem promover algum grau de sensibilidade nos dentes (leve). Entre em contato com o dentista se tiver:

  • Dor de dente que dura mais de 48 horas
  • Dor latejante ou aguda, dor nos dentes que não desaparece ou então dor que não cede com analgésicos
  • Enxaqueca ou dor de cabeça que se estende aos dentes
  • Dor no dente acompanhada de febre

Se estiver com dor nos dentes, procure o dentista. Embora geralmente não represente uma emergência odontológica, os dentes devem ser examinados por um dentista para descartar algumas das causas mais graves. Não descuide da sua saúde bucal. Agende sua consulta com a nossa equipe.

Coceira e incômodo nas gengivas

Coceira nas gengivas pode ser um sinal de várias condições diferentes. Isso inclui doenças gengivais, alergias, alterações hormonais e muito mais. Descobrir qual condição está causando coceira nas gengivas de certo pode ajudá-lo a encontrar um tratamento e parar a coceira.

Conheça os principais motivos de conceira nas gengivas

A saúde dental é mais do que cuidar dos dentes. Suas gengivas – o delicado tecido que protege seus dentes, raízes e nervos – são sensíveis e também precisam de cuidados. Sem eles, as gengivas podem desenvolver vários tipos de condições crônicas que por consequência surgirão problemas mais sérios.

Possíveis causas de incômodos e coceira nas gengivas

Descobrir o que está causando coceira nas gengivas pode sobretudo ajudá-lo a encontrar um tratamento. Se você não tiver certeza do que está causando seus sintomas, marque uma consulta com o dentista.

Juntos, você pode descartar algumas causas até encontrar a que explica por que suas gengivas coçam. Em casos de gengivas coçando em crianças ou bebês o mais comum é que esteja relacionado à erupção de novos dentes de leite ou mesmo permanentes.

gengiva 50kb
Gengivas sangrantes e incômodas podem aparecer em algumas situações.

Lesões gengivais

Trauma ou lesões nas gengivas podem causar dor, desconforto e coceira. Essas lesões podem ser o resultado de uma lesão física, como uma lesão sofrida durante a prática de um esporte. Uma lesão e retração gengival também pode ser resultado de comportamentos.

O ranger de dentes, também chamado bruxismo, pode causar dores de cabeça, dor na mandíbula e até coceira nas gengivas. As gengivas também podem ficar irritadas e com coceira ao usar cigarros eletrônicos e vaping.

gengiva saudavel retracao 50kb
Estruturas anatômicas normais de uma gengiva saudável

Acumulo de placa e restos de alimentos

Um revestimento fino ou película de placa – uma substância incolor e pegajosa – pode se acumular ao longo do tempo. Muco e alimentos se misturam com bactérias para criar um crescimento excessivo de placas.

Com o tempo, a placa pode levar à doença gengival. Por consequência, surgem sintomas do acúmulo de placa podem incluir sensibilidade gengival, sangramento durante a escovação e coceira na gengiva. Podem ocorrer ainda cáries dentárias ou a necessidade de tratamentos de canal.

Gengivite – Inflamações na gengiva

A primeira fase da doença gengival é a gengivite. Outro nome para doença gengival é doença periodontal. A gengivite é uma forma leve da doença e é causada pelo acúmulo de placa. Nesta fase, a gengivite provavelmente não causou complicações adicionais.

No entanto devemos ficar atentos para o aparecimento de doenças gengivais mais graves como a periodontite. Dentes moles, com pús e secreção podem ter coceira também. Na realidade são manifestações da doença periodontal (piorréia) e podem indicar até a extração do dente dependendo do grau de avanço.

Reações alérgicas

Uma sensibilidade ou alergia a certas coisas pode causar comichão nas gengivas. Isso inclui alimentos, sementes, medicamentos bem como animais de estimação. Mesmo alergias sazonais como febre do feno podem causar comichão nas gengivas.

Alterações hormonais

Alterações nos níveis hormonais naturais podem afetar a sensação da gengiva. Mulheres enquanto gravidas, na puberdade, período da menstruação ou menopausa podem apresentar coceira nas gengivas com mais frequência. Eles também podem experimentar outros sintomas orais, incluindo dor, sensibilidade e sangramento durante esses períodos.

Boca seca

Sua boca faz um bom trabalho ao regular a umidade natural. Às vezes, certas condições médicas ou medicamentos podem impedir a boca de produzir saliva suficiente para manter a gengiva e a língua úmidas. Por consequência, pode levar à boca seca, e um dos sintomas comuns dessa condição é a coceira nas gengivas.

Aparelhos e próteses dentárias mal ajustados

Dentaduras e peças parciais que não se encaixam bem podem causar problemas. Se houver uma lacuna entre esses dispositivos e suas gengivas, os alimentos podem dessa maneira infiltrar-se. As bactérias podem começar a crescer e uma infecção pode se desenvolver. Isso pode levar a inflamação, sensibilidade e coceira nas gengivas.

Tratamento de coceira nas gengivas

O tratamento depende do que está causando incômodo nas gengivas. Vários desses tratamentos são remédios caseiros. Outros podem exigir tratamento do seu dentista. O importante é sobretudo consultar o dentista.

Procedimentos e medicamentos

  • Anti-histamínicos: se as coceiras nas gengivas são o resultado de alergias, um anti-histamínico pode interromper os sintomas (contudo, somente deve ser receitado por um dentista).
  • Protetores de dentes: evite mais danos aos dentes usando um protetor enquanto pratica esportes de contato e enquanto dorme.
  • Limpeza profissional: ajuda a remover o acúmulo de tártaro e placa de cima e abaixo da linha da gengiva. É improvável que a escovação habitual sozinha possa remover esse acúmulo que já está endurecido. Saiba mais
  • Alisamento das raízes: seu dentista pode usar este procedimento para remover o acúmulo de tártaro devido às gengivas recuadas. Isso dá aos dentes e gengivas uma superfície fresca, para que possam retomar o tecido saudável.

Saiba mais sobre raspagens no link a seguir: raspagem dental.

Remédios caseiros e autocuidado

  • Higiene dental adequada: escovar os dentes e usar fio dental pelo menos duas vezes por dia é em suma vital para uma boa saúde bucal. Você também deve considerar usar uma pasta de dente projetada para evitar o acúmulo de tártaro e placa bacteriana. Se você tiver problemas com inflamações ou infecções nas gengivas, um enxaguante bucal antisséptico sem álcool também pode ser uma boa alternativa. Cuidar bem dos dentes e gengivas certamente pode ajudar bastante a evitar problemas futuros.
  • Água salgada: dissolva 1 colher de chá de sal em 8 de água morna. Agite suavemente a água na boca e cuspa. A água salgada pode aliviar a coceira bem como a irritação nas gengivas.
  • Cubos de gelo: chupe suavemente cubos de gelo para dessa forma esfriar as gengivas, desinflamar a gengiva e parar a coceira. Como bônus, os cubos de gelo podem ajudar a hidratar você.
  • Mudanças no estilo de vida: fumar pode irritar a saúde da gengiva. Isso inclui desistir de cigarros eletrônicos e vaping. Evitar alimentos que irritam as gengivas também pode ajudar. Alimentos condimentados, apimentados, ácidos, ricos em amido ou então ricos em açúcar são os culpados mais comuns de irritação da gengiva.

Como prevenir coceira nas gengivas

A melhor maneira de prevenir coceira nas gengivas é sem dúvida cuidar dos dentes e gengivas. Quanto menos problemas você tiver com os dentes e as gengivas, menos sintomas da doença periodontal ocorrerá. Essas dicas podem ajudar a prevenir coceira nas gengivas:

  • Faça limpezas regulares: visite seu dentista duas vezes por ano para uma limpeza profunda. Seu dentista também pode usar essas consultas principalmente para monitorar possíveis problemas futuros.
  • Escove e use fio dental diariamente: escove os dentes e use fio dental pelo menos duas vezes por dia. Enxaguante com colutório antisséptico sem álcool, se você tiver problemas com inflamação e infecção.
  • Lave os dentes após as refeições: a escovação seria melhor, mas a lavagem removerá os alimentos. Isso pode reduzir o crescimento de bactérias.
  • Evite alimentos irritantes: alimentos ácidos, ricos em amido bem como açucarados podem agravar as gengivas sensíveis. Se você sentir coceira nas gengivas ao comer esses alimentos, reduza-os para acabar com os sintomas.

Quando consultar o dentista para coceira nas gengivas

Marque uma consulta com dentista principalmente se sentir coceira e outros sintomas por três dias sem alívio. Em alguns casos, a coceira desaparece por conta própria. No entanto, se não houver melhora, ele poderá ajudá-lo a identificar o que pode estar causando isso.

Dentes amolecidos são sinais de doença periodontal

A doença periodontal é uma doença crônica de origem bacteriana que afeta as estruturas de suporte dos dentes. O portador da doença periodontal às vezes não percebe o avanço da doença até que fique com os dentes amolecidos. Entretanto esse sintoma costuma indicar que a doença já está em estágio avançado e quase sempre representa a perda definitiva de um ou mais dentes.

Como surge essa doença gengival?

A doença periodontal surge em consequência do acúmulo de placa bacteriana na superfície dentária. Em primeiro lugar (fase inicial), as toxinas liberadas pela atividade bacteriana inflamam a gengiva (gengivite). A então gengiva apresenta inchaço e sangramentos.

Porque estou com os dentes amolecidos e porque os dentes caem?

Em estágio moderado, a gengiva adquire aspecto de bolsa, tecnicamente chamada bolsa periodontal. Ela ocorre em virtude da perda de inserção da gengiva, que desse modo abre um espaço para ação bacteriana em uma região que deveria estar protegida: os tecidos de suporte dos dentes.

Dessa forma, a bolsa periodontal também favorece a formação de cálculos na superfície da raiz dentária, levando então mais bactérias para essa região. A inflamação crônica deteriora progressivamente o osso e outras estruturas que suportam os dentes.

Sem o controle adequado da doença, o paciente perde parte importante da crista óssea e com o passar do tempo apresenta sintomas de mobilidade dentária bem como exposição exagerada da raiz. Esse é, portanto, o estágio avançado da doença e é provável que haja indicação de extração dos dentes muito comprometidos.

Como evitar a doença periodontal

Os sintomas iniciais da doença periodontal podem passar despercebidos ao olhar leigo. Portanto é extremamente importante a realização de consultas regulares ao dentista, pois apenas o olhar profissional de um dentista é capaz de identificar o acúmulo de biofilme e tártaro nos dentes e raiz dentária e inflamação das gengivas.

Durante a consulta, o dentista vai avaliar se o paciente está realizando a higiene oral adequadamente e se necessário, indicar uma limpeza profissional profilática e eventualmente alisamento radicular (remoção de tártaro na raiz dentária).

É muito importante o controle de bactérias e gengivite em estágio inicial a fim de evitar o avanço da doença e dentes amolecidos. Uma dentição completa é certamente essencial para a saúde, bem estar e estética de qualquer pessoa.

Tratamento para doença periodontal

O tratamento e acompanhamento da doença periodontal são feitos pelo dentista especialista em periodontia. A forma de tratamento se diferencia de acordo com o estágio da doença, ou seja, se ela está em fase inicial (gengivite, acúmulo de placa bacteriana e tártaro) ou avançada (mobilidade dentária e bolsas periodontais).

Tratamento da doença periodontal em estágio inicial

O tratamento consiste em uma limpeza profissional com raspagem e remoção da placa bacteriana e do tártaro acumulados nos dentes e na borda das gengivas. Também é feito o alisamento da raiz (remoção de cálculos na raiz).

Por fim, o paciente é orientado a manter higiene oral doméstica adequada. Desse modo espera-se que em poucos dias as gengivas desinchem e parem de sangrar.

Leia mais: os 5 piores problemas com implantes

dentes com periodontite avançada se tornam dentes amolecidos

Tratamento da doença periodontal estágio avançado (periodontite)

Neste estágio, cada caso é avaliado individualmente. Quando os dentes apresentam muita mobilidade, quase sempre há indicação de extração. É importante que, mesmo nessa fase, a doença seja controlada com a eliminação qualquer foco de infecção (placa bacteriana, tártaro, cálculos) e controle da gengivite.

Se a doença estiver bem controlada e o osso estiver saudável, é provável a possibilidade de substituir os dentes extraídos por implantes dentários. Em alguns casos pode ser necessária realizar uma cirurgia periodontal, ou seja, abertura da gengiva para limpeza no nível radicular. O paciente recebe prescrição de antibiótico, anti-inflamatório e analgésico se necessário.

A recuperação das gengivas pode ser um pouco mais lenta, porém com os cuidados diários do paciente em relação à higiene oral e com a medicação, espera-se que ocorra a cicatrização e o fechamento das bolsas para que e a doença cesse. Se as bolsas periodontais não fecharem durante a terapia, há ainda assim o recurso cirúrgico para fecha-las, mas essa decisão só é tomada depois de todas as tentativas de resolução clínica.

implante com problema 50kb

Substituição de dentes com doença periodontal por implantes dentários

Em casos em que a perda óssea e os dentes amolecidos severamente, a recomendação quase sempre é a extração dentária dos dentes moles e avaliação para substitui-los por implante dentário e prótese (que pode ser unitário ou múltiplo).

Se osso não for suficiente para receber o implante, o tratamento pode ser iniciado com enxerto ósseo para reconstrução da estrutura. No entanto cada caso é avaliado com muito critério para dessa forma evitar a contaminação do osso e dos implantes.

Se a doença periodontal causou grande retração gengival e exposição exagerada da raiz dentária, é possível tentar fazer enxerto de tecido mole para recobertura da raiz e reajustar o contorno gengival. Porém trata-se de um procedimento com baixas taxas de sucesso.

Pós-tratamento periodontal

Todo paciente com histórico de doença periodontal deve manter visitas regulares ao consultório odontológico por toda a vida para manter a doença controlada. Além de tratamento no consultório odontológico, é preciso que o paciente tome algumas medidas de tal forma que vão ajudar a evitar o reaparecimento da doença:

  • Seja cuidadoso com a higiene oral – dedique mais tempo na escovação e use fio dental diariamente;
  • Abandone o vício do cigarro (se for o caso) – o hábito de fumar contribui para o avanço e complicações das doenças periodontais;
  • Controle a diabetes (se for o caso);
  • Mude seu estilo de vida – evite o estresse e aborrecimentos, eles podem diminuir a defesa do organismo contra infecções.

A ImplArt Odontologia possui equipe especializada no diagnóstico e tratamento das doenças periodontais e dentes amolecidos. Então venha nos fazer uma visita e conheça nossa estrutura!