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Novos materiais dentários evitam alergias

Algumas pessoas podem manifestar alergias ao contato com algum material utilizado em tratamentos odontológicos, ou simplesmente evitam buscar o tratamento porque acredita que não existam alternativas de materiais para pacientes alérgicos.

Existem várias opções de materiais odontológicos disponíveis no mercado que são adequados para pacientes alérgicos. É importante em sua consulta que você nos descreva suas alergias prévias para que encontremos soluções que sejam compatíveis com o seu caso específico. Além disso, o uso de materiais hipoalergênicos e técnicas específicas podem ajudar a minimizar qualquer reação alérgica.

Não deixe que alergias dentárias te impeçam de obter o tratamento odontológico necessário – existem alternativas disponíveis para você. O melhor caminho é sempre conversar com um dentista especialista e qualificado para encontrar a melhor opção que atenda às suas necessidades.

Novos materiais dentários evitam alergias em tratamentos dentários

As alergias mais comuns são a alguns metais, como níquel, ao látex e resinas, e alergias medicamentosas, como reação a alguns componentes de anestésicos. A boa notícia é que atualmente existem alternativas de materiais para praticamente todos os casos de alérgenos em odontologia. Veja alguns exemplos:

Implante e prótese dentária sem metal

Pessoas que necessitam de reabilitação oral com implantes dentários e apresentam alergia a algum tipo de metal podem se beneficiar de implantes de zircônia, um material cerâmico branco e muito resistente. Próteses dentárias também podem ser feitas sem metais na composição, fabricadas em cerâmicas especiais ou mesmo em zircônia pura.

Existem relatos que metais colocados na boca também poderiam causar lesões ósseas NICO, portanto sempre que possível opte por materiais não metálicos na boca, eles são bons e confiáveis.

Aparelho ortodôntico sem metal

Pacientes que necessitam de tratamento ortodôntico e tem alergia ao látex dos elásticos podem utilizar aparelhos autoligados que não necessitam de elásticos, alinhadores transparentes em forma de placa, ou aparelhos convencionais com elásticos de silicone.

Já aqueles que apresentam alergia a algum metal do aparelho ortodôntico têm como alternativa os aparelhos estéticos com bráquetes de cerâmica ou policarbonato ou os alinhadores transparentes livres de metais.

Pessoas com alergia ao látex normalmente têm conhecimento desta condição antes de ir a um dentista, porque provavelmente já teve contato com o material desde a infância (chupeta, bico de mamadeira, elásticos, etc).

Portanto pode solicitar ao dentista para utilizar luvas de outro material que não seja de látex (luva nitrílica, por exemplo).

Restaurações e próteses sem metais

As restaurações metálicas de amálgama contêm componentes com potencial alérgeno, como o mercúrio, prata, estanho, cobre, zinco, ouro ou índio. As alternativas são as resinas ou porcelana dental, com a vantagem de serem da cor dos dentes e não escuro.

As próteses de estrutura metálica (liga de cromo e cobalto) podem ser substituídas por próteses estéticas com estrutura de zircônia.

Já as pessoas que eventualmente apresentem alergia a resina acrílica ou resina composta podem utilizar as modernas restaurações de cerâmica dental.

Fique tranquilo com a sua alergia bucal!

Antes de iniciar qualquer tratamento odontológico, o dentista conversa com o paciente (anamnese) com intuito de identificar potenciais alérgenos durante o tratamento. É importante que o paciente seja franco e informe qualquer sintoma que já teve na vida, mesmo que pareça irrelevante.

O dentista pode solicitar ao paciente, por exemplo, exames laboratoriais para teste alérgico como parte do planejamento do tratamento odontológico. Venha nos fazer uma visita. Ficaremos felizes e recebê-lo.

Biomateriais para enxerto ósseo – como funciona ?

Biomateriais para Enxerto ósseo como funciona

Os biomateriais para enxerto ósseo é uma técnica indicada para reconstituir uma estrutura óssea que seja suficiente para a colocação de implantes dentários. A falta de volume ou outros defeitos ósseos são comuns em pessoas que estão sem dentes há muito tempo (reabsorção óssea) ou que sofreram algum tipo impacto no tecido ósseo. Dessa forma, os ossos da região ficam com menos espessura e altura e pode ocorrer o aumento do tamanho do seio maxilar. Isso a princípio impede a colocação imediata de implante.

Biomateriais para enxerto do maxilar com pouco osso

O dentista possui diversas opções de materiais e de biomateriais para realizar a cirurgia de enxerto ósseo. A decisão será tomada a partir de uma avaliação criteriosa do paciente, levando em conta a estrutura dentária do paciente, a quantidade de biomateriais para enxerto necessário e os resultados que podem ser obtidos. Para pequenas reconstruções ósseas, o dentista pode utilizar material ósseo com materiais sintéticos que já vem prontos para o uso e simplificam a cirurgia.

biomateriais para enxerto

Como é feito o enxerto ósseo dentário do seio maxilar

O procedimento é realizado no próprio consultório odontológico com anestesia local. Antigamente, para grandes reconstruções, o osso pode era retirado da bacia (ilíaco) ou então da calota craniana (parietal).

Então, o procedimento de enxertia era muito grande e realizado em ambiente hospitalar sob anestesia geral por equipe multidisciplinar odontológica e médica. Porém Hoje em dia é possível realizar enxertos ósseos muito menores e simples, que são a cada dia menos invasivos.

Também é possível utilizar enxertos com materiais derivados de animais – xenógeno (osso liofilizado bovino / genox, Bioss, Botis, Straumann), de bancos de ossos humanos (transplante ósseo humano – alogênicos) ou usar materiais vítreos sintéticos e precursor ósseo (hidroxiapatita sintética).

Entretanto, o mais indicado é o enxerto da própria pessoa (osso autógeno). O enxerto ósseo pode ser realizado em fragmentos ou em bloco, de acordo com a necessidade e indicação específica.

Características Essenciais de Biomateriais para Enxerto Ósseo em Odontologia:

  1. Biocompatibilidade:
    • O biomaterial deve ser biocompatível, ou seja, não desencadear reações adversas no organismo.
    • A capacidade de integrar-se harmoniosamente com os tecidos circundantes é crucial para promover uma resposta biológica favorável.
  2. Osteocondutividade:
    • A osteocondutividade refere-se à capacidade do biomaterial de fornecer um suporte tridimensional que estimule o crescimento ósseo.
    • A estrutura porosa do material deve mimetizar a arquitetura do osso, facilitando a migração e proliferação de células ósseas.
  3. Osteoindutividade:
    • Biomateriais osteoindutivos possuem a capacidade de induzir a diferenciação de células precursoras em células ósseas maduras.
    • Essa característica é crucial para acelerar o processo de formação óssea, especialmente em áreas onde a regeneração é desafiadora.
  4. Estabilidade Dimensional:
    • A estabilidade dimensional é essencial para garantir que o biomaterial mantenha sua forma e integridade durante o processo de cicatrização.
    • Isso assegura uma regeneração óssea previsível e eficaz, evitando complicações associadas à perda de volume.
  5. Degradabilidade Controlada:
    • Biomateriais que apresentam degradação controlada garantem uma liberação gradual de íons e componentes bioativos, promovendo a remodelação óssea.
    • A taxa de degradação deve ser ajustada para coincidir com o ritmo de formação óssea, evitando complicações como a reabsorção prematura.
  6. Facilidade de Manipulação Cirúrgica:
    • A praticidade na manipulação cirúrgica é uma consideração importante.
    • Biomateriais devem permitir uma aplicação precisa e adaptar-se às diferentes formas anatômicas, facilitando o trabalho do cirurgião.
  7. Impermeabilidade a Fluidos:
    • A impermeabilidade a fluidos é vital para proteger o biomaterial contra a invasão de microorganismos e evitar infecções no local do enxerto.
    • Essa característica contribui para um ambiente de cicatrização óssea mais seguro.
  8. Compatibilidade Radiográfica:
    • Biomateriais compatíveis com técnicas radiográficas facilitam o acompanhamento pós-operatório.
    • A visualização clara do enxerto em exames radiográficos é fundamental para avaliar a eficácia do tratamento e monitorar a regeneração óssea ao longo do tempo.

Ao selecionar biomateriais com essas características, os profissionais de odontologia podem otimizar os resultados de enxertos ósseos, promovendo uma regeneração eficaz e sustentável em procedimentos odontológicos.

Uso de enxaguatórios bucais

Existem diversas polêmicas em torno do uso dos enxaguatórios bucais, que prometem uma limpeza mais profunda em locais que a escova de dente não consegue chegar. Alguns estudos ao redor do mundo mostraram que utilizar o produto em excesso faz mal à saúde e pode até ajudar o desenvolvimento de um câncer bucal.

Apesar disso, não existem indícios precisos sobre esse problema. Mesmo com essas incertezas, o produto tornou-se muito popular no Brasil. Um levantamento da Faculdade de Saúde Pública da USP mostrou que o uso dos enxaguatórios bucais cresceu 2.277% de 1992 a 2007 no país, um aumento de 190%.

O estudo foi feito com base nas informações da Associação Brasileira de Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos. O álcool presente nos produtos pode ajudar a aumentar as taxas de câncer oral de maneira similar a bebidas alcoólicas.

Mas, a substância sozinha não é responsável pelo problema. E sim uma enzima do organismo que o transforma em acetaldeído. Ele teria o poder de alterar as células da boca e causar tumores na região.

Principais indicações dos enxaguatórios bucais

A maioria dos dentistas indica o uso dos enxaguatórios bucais depois de cirurgias, raspagem de dentes, doenças gengivais, casos com alta incidência de cárie e para pessoas que têm dificuldades de coordenação motora e não conseguem realizar uma boa escovação.

Mas, para o resto da população a recomendação é de uso opcional. Os especialistas afirmam que pessoas que desejam utilizar o produto todos os dias devem optar pelos que não possuam álcool em sua composição. Apesar de praticamente todos os produtos afirmarem, eles não combatem, comprovadamente, o mau hálito.

Como em todas as situações, o melhor parâmetro a ser seguido é a indicação médica. Somente o dentista poderá determinar quais pacientes precisam ou não utilizar o enxaguatórios bucais e como esse uso deve ser feito, diário ou com moderação.