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Tag: saúde bucal

Como essas 10 bebidas podem afetar os seus dentes?

O efeito que as bebidas exercem sobre os dentes depende de vários fatores, mas o principal componente é a acidez. Qualquer alimento que tenha 5,5 ou menos na escala de pH é considerada ácida. Esta característica é muito importante sobretudo pois ao haver um desequilíbrio constante da acidez bucal, os tecidos gengival e dentario podem sofrer impactos.

Estes impactos podem acarretar extrema sensibilidade dentária, em casos acentuados, corrosão do esmalte, cárie dental. Dessa forma, manter o equilíbrio é primordial para evitar impactos e sua saúde bucal.

Algumas bebidas podem danificar seus dentes? Elas podem causar manchas nos dentes ou desgastar o esmalte?

Veja como essas 10 bebidas podem afetar os seus dentes.

Alimentos e bebidas muito ácidos têm potencial de corrosão do esmalte, tornando os dentes sensíveis e vulneráveis a danos, como cáries e manchas amareladas. E ainda mais: bebidas com alto teor ácido e com excesso de açúcar têm o potencial de ser duplamente prejudiciais.

1. Vinho

O pH do vinho varia de 2,5 a 4,5. O vinho tinto é menos ácido do que o vinho branco, portanto é considerado melhor para a saúde bucal. Por ser mais ácido, o vinho branco tem mais potencial para desgastar o esmalte dentário, deixando os mais suscetíveis à descoloração e manchas.

No entanto, o vinho tinto é o que tem mais potencial para causar manchas nos dentes em razão dos polifenóis (substancia responsável pela sua pigmentação).

Mas não precisa deixar de toma-lo apenas por essa preocupação. Basta tomar água após e escovar os dentes após 30 minutos do consumo do vinho (não escovar imediatamente, pois a fricção da escova sobre o esmalte amolecido pelo ácido pode causar mais prejuízos do que benefícios.

2. Cerveja

A cerveja possui um pH que vai de 4,0 a 4,5. Um artigo publicado na Journal of Agricultural and Food Chemistry divulgou um estudo em que demonstra que o lúpulo, um dos componentes da cerveja, pode prevenir cáries ou doenças gengivais. Isso se deve às folhas de lúpulo, chamadas brácteas, que contêm polifenóis antioxidantes que parecem ser úteis no combate à cárie dentária.

Mas vale ressaltar que o consumo excessivo de álcool causa desidratação, e por consequência diminui a produção de saliva. A saliva é uma das formas de defesa da boca contra agentes prejudiciais aos dentes e mucosas, então qualquer coisa acima do consumo moderado de bebidas alcoólicas pode ser prejudicial.

3. Vodka

A Vodka possui um pH por volta de 4, mas em alguns casos pode chegar a 8 dependendo da qualidade e pureza da bebida. Em geral, a Vodka não tem potencial para causar danos a saúde dos dentes, porém o álcool sempre causa um efeito de desidratação e redução da saliva, por esse motivo deve ser consumida com moderação.

4. Água

A água não causa impactos negativos para a saúde dos dentes pois está no grupo dos alcalinos (pH 5,0 a 8,0). Pelo contrário, a ingestão da quantidade adequada de água diariamente (cerca de dois litros) é extremamente importante para produção de saliva, para “lavar” os pigmentos grudados nos dentes e também para manter o pH bucal ideal, protegendo os dentes de cáries, manchas e outros problemas.

5. Água com gás

A água com gás pode ter um pH entre 2,74 a 3,34, ou seja, é considerado ácido e seu consumo regular tem o potencial para causar erosão no esmalte dos dentes, inclusive maior do que com sucos de laranja.

Leia mais: Alimentos que fazem bem aos dentes

6. Café

Possui uma pH de cerca de 5, pouco ácido e geralmente não tem potencial para causar erosão dentária. No entanto, o consumo regular pode deixar os dentes manchados ou amarelados ao longo da vida devido sua pigmentação escura resultante da torrefação dos grãos. Leia sobre clareamento dental a laser.

Um estudo descobriu que beber café sem quaisquer aditivos pode ajudar a prevenir o desenvolvimento de cáries. Então, aproveite seu café e não esqueça de beber água e escovar os dentes para evitar o acumulo de pigmentos nos dentes 30 minutos após seu consumo.

7. Leite

As proteínas e minerais (como por exemplo o cálcio) presentes no leite são extremamente benéficos para os dentes, inibindo a fixação e o crescimento de bactérias responsáveis pela cárie em sua boca. Com um pH acima de 6,5, o leite é uma ótima escolha para manter seus dentes fortes e saudáveis.

8. Refrigerantes

Pelo fato de ser ácido e açucarado, o fato que os refrigerantes podem prejudicar seus dentes. Até mesmo refrigerantes diets (sem açúcar) podem ser prejudiciais aos dentes. Estudos mostraram que não há diferença na dissolução do esmalte tomando refrigerantes diet e regulares da mesma marca, então o conteúdo de açúcar não conta toda a história. A acidez presente na bebida desempenha um papel direto no desgaste do esmalte e deve ser pouco consumida se quer manter os dentes saudáveis.

9. Suco de frutas

A acidez do suco obviamente depende da fruta utilizada. O suco de laranja tem um pH de cerca de 3,5. O suco de limão é ainda mais ácido, indo de 2,2 a 2,4 de pH, dependendo da espécie.  

A maioria dos sucos de frutas é concentrado e, portanto, expõe os dentes a muito mais ácido do que se ingerir uma fruta em sua forma natural. Para reduzir a concentração, o suco de frutas deve preferencialmente natural com diluição com cerca de 50 por cento de água e 50 por cento de sumo.

Para bebidas que são muito ácidas, a utilização de um canudo pode ajudar a diminuir o tempo de contato da bebida com os dentes.

Outra forma de reduzir os danos é tomar água e escovar os dentes após 30 minutos do consumo de sucos ácidos.

10. Chás

Os efeitos sobre os dentes dependem do tipo de chá. Chás fermentados normalmente têm um pH acima de 5,5, o que está fora da zona de perigo. O chá verde pode até ter efeitos positivos na saúde das gengivas e na prevenção de cáries.

No entanto, chás gelados industrializados tem pH muito baixo, na faixa de 2,5 a 3,5, e são ricos em açúcar, sendo que algumas marcas populares de chás gelados fermentados podem ser muito piores do que refrigerantes.

Além disso, o chá preto tem potencial para manchar os dentes se tomados constantemente.

Não descuide da sua saúde bucal e mantenha seu sorriso branquinho. Agende uma consulta com a nossa equipe.

Substituição de coroa metalocerâmica por coroa de zircônia

Com o avanço das técnicas modernas para confecção de proteses dentarias, alguns materiais foram sendo superados por outros. É o caso da substituição da coroa metalocerâmica por coroa de zirconia.

Certamente a Coroa Zirconia Pura apresenta melhor resultado estético, mais precisão e rapidez na execução, e dessa forma superou a antiga coroa de metaloceramica.

Dado que, a coroa em metalocerâmica tem a tendência, de apresentar problemas estéticos com o tempo, como por exemplo desgaste da camada de cerâmica ou retração da gengiva (expondo parte do metal interno), ela aos poucos vem sendo substituída pela Zirconia e Porcelana.

Isto se aplica certamente, tanto quando falamos em implantes dentários, quanto em coroas dentárias sobre raízes existentes.

Então substituir a coroa metalocerâmica antiga por coroa de zircônia soluciona ao mesmo tempo problemas estéticos e na gengiva, ocasionados por este antigo tipo de próteses dentárias. A Clínica odontológica ImplArt é especializada em tratamentos com Zircônia. Tem know how em seu laboratório digital para executar tanto a Coroa de Zircônia para dentes individuais, quanto a Prótese Protocolo em Zircônia.

Por Roberto Markarian – Dentista graduado com doutorado em Implantodontia e especializado próteses dentárias pela USP e Diretor da ImplArt Odontologia em São Paulo.

Por que substituir coroa metalocerâmica por zircônia?

A coroa metalocerâmica é um dente artificial que substitui um elemento dentário parcialmente ou totalmente perdido. Quando o dente está parcialmente perdido, a coroa é instalada sobre o remanescente dental preparado e tratado. Já quando ocorre a perda total de um dente, a coroa é fixada sobre um implante dentário previamente inserido cirurgicamente no osso.

Esse modelo de coroa é composto basicamente por dois materiais: o metal da estrutura interna e uma camada estética de cerâmica que a caracteriza com cor e textura de um dente natural.

Entretanto, com o passar do tempo a camada de cerâmica pode sofrer desgastes, com exposição de pontos do metal e gerando comprometimento estético para o sorriso (o metal fica escuro perto da gengiva).

coroa de metaloceramica desgastada
Coroa metalocerâmica com desgaste da camada de cerâmica
coroa metaloceramica desgastada mostrando metal interno
Coroa metalocerâmica com exposição da estrutura interna metálica devido a desgaste da camada de cerâmica e retração gengival

A retração da gengiva, que a recessão do tecido gengival também pode levar à exposição do metal, caracterizado pelo surgimento de uma linha escurecida entre a coroa e a gengiva.

Quando uma coroa é planejada, ela é concebida para se ajustar a um determinado formato ósseo e gengival. Entretendo, todos nós sofremos modificações dos tecidos conforme envelhecemos. Em algumas pessoas essas modificações acontecem de forma acelerada, e a coroa que até então era bem ajustada, pode ficar desadaptada aos tecidos.

coroa metaloceramica com metal aparecendo por causa de perda óssea e retração gengival
Coroas metalocerâmicas com exposição de metal devido à retração gengival e perda óssea

Outra razão que pode levar à necessidade da troca de uma coroa metalocerâmica por coroa de zircônia é quando a pessoa, em algum momento, apresenta sinais de alergia a componentes metálicos utilizados em odontologia.

Qual é a diferença de uma coroa metaloceramica para a coroa de zircônia?

Como citado anteriormente, a coroa metalocerâmica é constituída por uma estrutura interna de liga metálica coberta por uma camada de cerâmica estética, também chamada de porcelana dental.

Já a coroa de zircônia possui estrutura interna fabricada em óxido de zircônio com tonalidade branca, que é muito mais semelhante ao interior de um dente natural. O avanço tecnológico dos materiais para fabricação de coroa de zircônia oferece muita resistência e resultados estéticos excelentes.

Além disso, coroas de zircônia são fabricadas por modernos sistemas digitais, com processos mais rápidos, confortáveis e previsíveis para melhorar a saúde bucal. A estrutura interna em zircônia é clara, portanto, a coroa não contem material escuro e inestético.

Coroa metalocerâmica e coroa de cerâmica com estrutura interna de zircônia
Coroa metalocerâmica (estrutura interna metálica) x coroa de cerâmica com estrutura interna de zircônia.
coroa metaloceramica vista interna
Vista interna de uma ponte com coroa metalocerâmica
coroa de zirconia vista interna
Ponte anterior de zircônia sem metal com elemento central suspenso
dentes de zirconia vista frontal e interna
Ponte de zircônia sem metal posterior, vista externa e interna (Coroa metal free)
protese total de zirconia
Prótese total fixa com coroas de zircônia em processo de finalização

Coroa de zircônia pura une estética avançada e alta resistência

A zircônia pura é uma técnica que se diferencia da coroa zircônia + cerâmica pela ausência camada de cerâmica aplicada, ou seja, a coroa de zircônia pura translúcida é construída com apenas uma camada.

Dessa forma, a excelência estética da zircônia pura é alcançada graças aos materiais e processos que reproduzem transparências, gradientes e texturas dos dentes naturais humanos. A técnica de coroa de zircônia pura pode ser, dessa maneira, aplicada para dentes unitários, pontes e até mesmo prótese total fixa.

coroas de zirconia pura
Coroa de zircônia pura

Cuidados permanentes com coroas dentárias são fundamentais

Pessoas com coroa dentária devem manter um cronograma de cuidados permanentes para manter sua beleza e funcionalidade, o que inclui cuidados em casa com a higienização e alimentação, como também com retornos periódicos ao consultório para revisão anual.

Essas consultas são importantes para avaliar o contato dos dentes, possíveis infiltrações, retração da gengiva e cáries no remanescente dental, ou até mesmo avaliar a necessidade de troca da coroa dentária antiga para manter a saúde oral.

A troca de coroa metalocerâmica antiga é um procedimento comum quando apresenta linha escurecida próximo a linha gengiva, ou está mal adaptada, com retração gengival, perda óssea, infiltração ou cárie.

Por que a coroa fixa é melhor do que coroa adesiva?

É comum que algumas pessoas optem por uma coroa adesiva para repor um dente perdido. A coroa adesiva é do tipo que é suportada nos dentes vizinhos. Esse modelo é recorrentemente escolhido por dois principais motivos: o desejo por um procedimento mais rápido ou então por um tratamento mais barato.

Entretanto a coroa adesiva pode necessitar de troca antecipada se ela se soltar. Há também outro inconveniente. Como esse modelo de coroa não é capaz de paralisar a absorção óssea, a gengiva pode sofrer alterações, gerando um espaço entre coroa e gengiva, o que não é bom nem para função mastigatória, nem para a estética do sorriso.

Coroa fixa sobre implante é a melhor alternativa para repor um dente

Quem deseja durabilidade, resistência e alto padrão em estética deve considerar substituir seu dente perdido por uma coroa fixa sobre implante dentário. Essa coroa não sai, pois apenas o dentista consegue retira-la em consultório com instrumentos adequados.

O implante dentário funciona como a raiz de um dente, e os modelos mais modernos impedem a perda óssea. Em resumo, a coroa fixa sobre implante é a melhor opção para a função mastigatória e traz melhores resultados estéticos, comparáveis aos dentes naturais.

A cirurgia de um implante é muito tranquila, rápida e indolor. Saiba mais clicando aqui.

Se você ficou com alguma dúvida sobre coroas de zircônia e implantes dentários, entre em contato conosco ou então agende uma consulta e conheça a Clínica Dentária ImplArt. Ficaremos felizes em recebe-lo!