A cirurgia de sinus lift ou levantamento do seio maxilar é um procedimento utilizado para enxerto ósseo quando não há osso na parte posterior do maxilar superior. O objetivo do enxerto ósseo dentário é aumentar a quantidade óssea em altura para permitir a colocação de um implante dentário mais longo. O procedimento é realizado com uma pequena abertura na gengiva na região lateral do defeito ósseo.
No interior dessa abertura é colocado uma quantidade variável de material precursor de regeneração óssea. A cirurgia é rápida e normalmente não demora mais que 30 minutos com um cirurgião experiente. Deve-se esperar um tempo entre 4 a 9 meses (a ser avaliado pelo cirurgião), para colocação dos implantes, porém pode-se realizar exames radiográficos antes para verificar o andamento da regeneração óssea.
1, 2, 3 – Após a perda dentária, o osso maxilar é gradativamente reabsorvido, ou seja, ocorre uma perda óssea e o seio maxilar cede. Esta condição de pouca disponibilidade óssea vertical inviabiliza a colocação de implantes dentários. 4, 5, 6 – O procedimento de levantamento do seio maxilar para enxerto ósseo é indicado para aumentar o volume ósseo. Uma pequena abertura óssea é realizada, e a membrana sinusal é delicadamente levantada. 7 – O espaço obtido é preenchido com enxerto ósseo. 8, 9 – Após o período de recuperação e regeneração óssea, a cirurgia de implante dentário é realizada.
Materiais utilizados em enxerto
Nos dias de hoje temos uma variedade de materiais que podem ser utilizados para enxertia do seio maxilar:
Estudos mostram que todos os materiais são favoráveis para este tipo de enxerto, dependendo acima de tudo da preferência do cirurgião.
Exemplo clínico: foi extraído um dente com grande perda óssea e a realizado enxerto com osso liofilizado bovino (imagem após 2 meses de pós operatório)
Perda óssea: causas
A perda óssea pode ocorrer por alguns motivos, mas o mais comum é a perda ou extração dentária sem reposição imediata. Quando uma pessoa perde os dentes, o organismo reabsorve o osso da maxila ou da mandíbula, porque entende que aquele osso não tem mais função (que era dar suporte para os dentes). Essa perda é progressiva e com o passar dos anos a pessoa fica com pouco volume ósseo em altura e largura, o que a princípio dificulta a colocação de implantes dentários. Se você ficou com alguma dúvida, entre em contato conosco ou então agende uma consulta com a nossa equipe.
Quando se planeja a colocação de implantes dentários, um dos exames que é importante realizar é a tomografia computadorizada (TC). Saiba porque o exame de tomografia para implantes é tão importante para o sucesso da cirurgia.
Diagnóstico e planejamento: a importância de exames de tomografia para implantes dentários
A tomografia computadorizada faz parte dos exames radiográficos de grande importância na odontologia, principalmente para o planejamento de implantes dentários.Nesse caso, a principal vantagem da TC sobre uma radiografia panorâmica, por exemplo, é que as imagens são tridimensionais (3D) e capturadas em “fatias”, permitindo a visualização dos tecidos de forma distinta. Enquanto que nas radiografias panorâmicas as imagens dos tecidos ficam sobrepostas (2D).
As imagens mais precisas da TC facilitam ao cirurgião implantodontista conhecer com exatidão a espessura óssea do paciente e dessa forma, identificar se há altura e largura suficiente para fixação dos implantes ou sobretudo se há necessidade de enxerto ósseo para complementação. A boa espessura óssea do maxilar e mandíbula do paciente é em suma, o requisito básico para colocação e estabilização dos implantes dentários com ou sem enxerto.
Planejamento e segurança
A TC também permite que o cirurgião conheça e dessa forma preservar estruturas delicadas, como por exemplo o trajeto de nervos. As imagens de tomografia computadorizada são com toda a certeza versáteis, porque podem ser transferidas para um computador e manipuladas pelo cirurgião através de um software de planejamento.
Ele faz então o planejamento virtual das posições dos implantes conforme a disponibilidade óssea do paciente, e até mesmo encomendar uma guia cirúrgica que funciona como um gabarito e dessa maneira indicar o local exato em que as perfurações devem ser feitas.
Isso certamente contribui para que os implantes sejam colocados corretamente, bem como para escolha dos melhores tamanhos de implantes, aumentando o sucesso do procedimento, reduzindo consideravelmente a probabilidade de perda dos implantes, de tal forma que a cirurgia ocorra de maneira minimamente invasiva.
A tomografia para implantes computadorizada é um exame obrigatório?
Sim. Hoje em dia considera-se que a tomografia computadorizada é uma exame obrigatório para a realização de implantes dentários. Na maioria dos casos, a tomografia computadorizada auxilia ao cirurgião dentista no planejamento dos implantes.
Porém em casos em que a existência de osso é muito evidente, logo após análise clínica e por meio de radiografias comuns, o implantodontista pode dispensar a realização de uma TC. Mas para maior segurança e conforto, é primordialmente recomendada a realização da tomografia para o planejamento dos implantes dentários.
ImplArt Odontologia realiza tomografia para implantes
Embora a TC seja um exame muito preciso e fácil de ser visualizado, é preciso conhecimento e habilidade do cirurgião implantodontista para interpretar as informações. A equipe da ImplArt Odontologia é capacitada e treinada para analisar as imagens e planejar dos implantes dentários.
Para sua comodidade, possuímos um Centro Radiológico Digital próprio para realização desse e outros exames. Agende uma consulta e saiba se o seu sorriso e bem estar podem ser melhorados com implantes dentários. Nossa equipe está pronta para atendê-lo!
Saiba se doenças sistêmicas são para contraindicação para reabilitação oral com implantes dentários. O bom estado geral de saúde do paciente é requisito fundamental para colocação de implantes dentários, e mais do que isso, mantê-los firmes para executarem bem suas funções ao longo dos anos.
Conheça algumas doenças sistemicas que atuam como fatores de risco para implantes dentais
Existem doenças sistêmicas que impedem a colocação de implantes?
Um cirurgião implantodontista sério tem, antes de qualquer coisa, uma conversa com o paciente a fim de assegurar que ele é um bom candidato a passar por essa cirurgia e que essa seja bem sucedida.
A princípio, algumas doenças sistêmicas contra indicam esse tipo de cirurgia. Entre elas estão a diabetes, hipertensão, osteoporose e hiv. Mas a boa notícia é que, em alguns casos, havendo controle da doença, a cirurgia pode ser realizada com grandes chances de sucesso.
Conheça a seguir como cada uma dessas doenças se comporta diante do implante dentário e como a implantodontia se posiciona.
Como é conhecido, pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 2 não controlada têm dificuldade no processo de cicatrização e maior propensão a infecções após alguma cirurgia. A osseointegração com implante dentário é um processo cicatricial fundamental para sucesso da cirurgia.
É através dela que o implante se mantém firme no osso da mandíbula ou maxilar ao longo dos anos. Portanto, em pacientes diabéticos com dificuldade de cicatrização, o processo de osseointegração pode não ocorrer da maneira que se espera e a cirurgia para colocação de implantes dentários não é recomendada.
Porém existem estudos recentes que demonstram que em pacientes diabéticos com glicemia muito bem controlada, o processo de osseointegração ocorre normalmente e a colocação de implantes dentárias pode ser indicada, desde que haja acompanhamento e que o paciente realize exames complementares antes e depois da cirurgia (principalmente glicemia e coagulograma).
Hipertensão e doenças cardíacas
A mesma regra pode ser aplicada para pacientes hipertensos. A cirurgia para colocação de implantes dentários pode ser realizada em pacientes hipertensos, desde que a pressão esteja controlada. Pacientes com alguma cardiopatia grave e que fazem uso de medicamento anticoagulante deve ser bem analisado antes de receber a indicação de implantes dentários.
Em ambos os casos, o cirurgião implantodontista, antes de tudo, conversa com o paciente a fim de identificar os hábitos do paciente. Também pede exames complementares para averiguar a possibilidade da indicação da cirurgia, bem como a expectativa pelos resultados.
Osteoporose e implantes
A osteoporose é uma enfermidade que compromete a densidade óssea. Portanto em princípio contra indica a colocação de implantes dentários (que dependem de boa qualidade óssea para se fixarem).
No entanto, o cirurgião implantodontista pode pedir um exame para confirmar a densidade óssea do paciente, e dependendo do caso, fazer a indicação dos implantes dentários com cautela.
Pacientes do sexo feminino portadoras de osteoporose podem realizar um tratamento complementar com reposição hormonal e cálcio para melhorar a densidade óssea.
Falta de equilibrio em hormonios de uma forma geral são um sinal de alerta para a realização de implantes dentais, como tireoide, paratormonio, estrogeno e progesterona.
Implantes dentários realizados em paciente HIV soropositivo tem se mostrado eficientes. Neste caso, o cirurgião implantodontista também pede exames complementares para avaliar o estado de saúde do paciente e a qualidade óssea da região que vai receber o implante para fazer uma indicação segura.
Conheça a ImplArt
A ImplArt Odontologia é composta por profissionais especialistas em implantes dentários, tendo realizado milhares de procedimentos com resultados muito satisfatórios. Se você ficou com mais alguma dúvida sobre reabilitação oral com implantes dentários em pessoas com doenças sistêmicas, entre em contato conosco clicando no botão abaixo.