Skip to main content

Tag: pode

Uso de enxaguatórios bucais

Existem diversas polêmicas em torno do uso dos enxaguatórios bucais, que prometem uma limpeza mais profunda em locais que a escova de dente não consegue chegar. Alguns estudos ao redor do mundo mostraram que utilizar o produto em excesso faz mal à saúde e pode até ajudar o desenvolvimento de um câncer bucal.

Apesar disso, não existem indícios precisos sobre esse problema. Mesmo com essas incertezas, o produto tornou-se muito popular no Brasil. Um levantamento da Faculdade de Saúde Pública da USP mostrou que o uso dos enxaguatórios bucais cresceu 2.277% de 1992 a 2007 no país, um aumento de 190%.

O estudo foi feito com base nas informações da Associação Brasileira de Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos. O álcool presente nos produtos pode ajudar a aumentar as taxas de câncer oral de maneira similar a bebidas alcoólicas.

Mas, a substância sozinha não é responsável pelo problema. E sim uma enzima do organismo que o transforma em acetaldeído. Ele teria o poder de alterar as células da boca e causar tumores na região.

Principais indicações dos enxaguatórios bucais

A maioria dos dentistas indica o uso dos enxaguatórios bucais depois de cirurgias, raspagem de dentes, doenças gengivais, casos com alta incidência de cárie e para pessoas que têm dificuldades de coordenação motora e não conseguem realizar uma boa escovação.

Mas, para o resto da população a recomendação é de uso opcional. Os especialistas afirmam que pessoas que desejam utilizar o produto todos os dias devem optar pelos que não possuam álcool em sua composição. Apesar de praticamente todos os produtos afirmarem, eles não combatem, comprovadamente, o mau hálito.

Como em todas as situações, o melhor parâmetro a ser seguido é a indicação médica. Somente o dentista poderá determinar quais pacientes precisam ou não utilizar o enxaguatórios bucais e como esse uso deve ser feito, diário ou com moderação.

Agenesia: diagnóstico precoce é a melhor prevenção

A agenesia é caracterizada pela ausência de um ou mais dentes e pode se apresentar de duas formas: ausência de poucos dentes (hipodontia) ou total de dentes (anodontia). O problema não acontece com muita regularidade, mas, quando ocorre, afeta principalmente os terceiros molares (sisos), nos dentes incisivos laterais superiores e pré-molares, da fala.

Incidência da agenesia dentária

Segundo estudos, essa condição dentária afeta cerca de 7% da população mundial. Fatores infecciosos, nutricionais ou traumáticos podem estar relacionados com as causas. Entretanto, a principal responsável é a hereditariedade, o que torna difícil qualquer manobra de prevenção. O diagnóstico é baseado em radiografia e exames clínicos.

Tratamentos possíveis

O tratamento para o problema é a reposição do dente ausente através do implante dentário ou de um aparelho odontológico. Os casos são muito variáveis e o dentista precisa encontrar a melhor forma de tratar cada paciente. Em alguns, somente com o aparelho é possível chegar ao resultado desejado.

agenesia de dente incisivo lateral
Agenesia de um dos dentes incisivos laterais superiores. O canino se movimentou para preencher o espaço vazio, e o primeiro pré molar para a posição do canino, comprometendo a aparência dos dentes.
agenesia incisivo lateral 49kb
Caso do incisivo lateral. Por isso o canino migrou para a posição do incisivo lateral. Esta não seria a melhor solução para o caso de agenesia dos laterais superiores, pois o canino deslocado traria problemas estéticos e funcionais.
agenesia incisivos laterais 49kb
Tratamento com lente de contato dental visando recuperar a anatomia e estética do sorriso
Agenesia bilateral de dentes incisivos laterais e tratamento com implantes dentários e coroas de cerâmica e.max
Agenesia dentes incisivos laterais. Troca de coroas inestéticas para coroas emax metal free sobre implantes planejadas em computador

Em situações mais graves, o implante também é utilizado. Uma das peças chaves para o tratamento da agenesia é o diagnóstico precoce. O tratamento pode ser feito em pessoas com qualquer idade, mas tudo fica mais fácil com as crianças, que ainda não possuem a formação dentária completa e a mobilidade é maior.