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Tag: problema

Tratamentos para o diastema dental e dentes muito separados

O diastema dentário é o nome dado a dentes que ficam separados entre si, gerando um espaço aumentado, que geralmente compromete a estética e pode alterar a funcionalidade.

O Diastema dental – espaço exagerado entre dentes – é uma alteração dentária comum

Ter um sorriso bonito e bem cuidado ajuda na composição de uma boa aparência e certamente é um desejo comum na maioria das pessoas. Porém existem alguns problemas que podem comprometer a estética do sorriso, e um deles é o diastema.

Trata-se de uma condição caracterizada por apresentar um espaço entre dentes ou a ausência de contato lateral entre dois ou mais dentes consecutivos. Esse problema pode acontecer em qualquer parte da arcada dentária, superior ou inferior, porém costuma causar mais incômodos quando situada na região frontal da arcada.

Apesar de não representar um risco à saúde bucal, o diastema pode interferir na autoestima de algumas pessoas, que podem se sentir envergonhadas em situações de convívio social.

O diastema pode comprometer a estética do sorriso

O problema não afeta diretamente as atividades do paciente. A mastigação não é afetada e a arcada não deve sofrer com complicações no futuro. A decisão de tratar ou não o diastema normalmente vem por alguma situação estética ou psicológica.

Os diastemas podem ser fisiológicos, patológicos (localizados ou generalizados) ou provocados devido a disjunção palatal. O diastema pode vir acompanhado de problemas estéticos gengivais como a falta de gengiva entre os dentes.

Pode aparecer durante a dentição decídua, nascimento dos dentes, com espaços generalizados. Na dentição mista a situação também pode acontecer, mas na maioria dos casos (cerca de 82%) o fechamento é espontâneo e não é preciso intervir.

Causas do diastema nos dentes

Outras causas possíveis:

Tratamento para diastemas dentais

Existem diversas opções de tratamento para o problema e cada caso necessita de um diagnóstico específico. Aplicação de facetas laminadas em cerâmica ou lentes de contato dental, instalação de coroas de porcelana, aplicação de fragmentos cerâmicos, fechamento de diastema com resina composta são técnicas indicadas para fechamento de diastemas entre 0,5 e 3 mm.

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Tratamento realizado com lente de contato dental
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Fragmento cerâmico para fechamento de diastema

Já o tratamento ortodôntico pode ser indicado para espaços maiores que 3 mm. Também é possível optar por: combinação com facetas diretas de resina composta para dentes desalinhados, mudança de cor ou dentes mais alongados, ou uma combinação com gengivectomia e gengivoplastia quando é preciso alongar a coroa dos dentes.

Uso de enxaguatórios bucais

Existem diversas polêmicas em torno do uso dos enxaguatórios bucais, que prometem uma limpeza mais profunda em locais que a escova de dente não consegue chegar. Alguns estudos ao redor do mundo mostraram que utilizar o produto em excesso faz mal à saúde e pode até ajudar o desenvolvimento de um câncer bucal.

Apesar disso, não existem indícios precisos sobre esse problema. Mesmo com essas incertezas, o produto tornou-se muito popular no Brasil. Um levantamento da Faculdade de Saúde Pública da USP mostrou que o uso dos enxaguatórios bucais cresceu 2.277% de 1992 a 2007 no país, um aumento de 190%.

O estudo foi feito com base nas informações da Associação Brasileira de Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos. O álcool presente nos produtos pode ajudar a aumentar as taxas de câncer oral de maneira similar a bebidas alcoólicas.

Mas, a substância sozinha não é responsável pelo problema. E sim uma enzima do organismo que o transforma em acetaldeído. Ele teria o poder de alterar as células da boca e causar tumores na região.

Principais indicações dos enxaguatórios bucais

A maioria dos dentistas indica o uso dos enxaguatórios bucais depois de cirurgias, raspagem de dentes, doenças gengivais, casos com alta incidência de cárie e para pessoas que têm dificuldades de coordenação motora e não conseguem realizar uma boa escovação.

Mas, para o resto da população a recomendação é de uso opcional. Os especialistas afirmam que pessoas que desejam utilizar o produto todos os dias devem optar pelos que não possuam álcool em sua composição. Apesar de praticamente todos os produtos afirmarem, eles não combatem, comprovadamente, o mau hálito.

Como em todas as situações, o melhor parâmetro a ser seguido é a indicação médica. Somente o dentista poderá determinar quais pacientes precisam ou não utilizar o enxaguatórios bucais e como esse uso deve ser feito, diário ou com moderação.