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Como o hábito de fumar pode prejudicar sua saúde bucal e implantes?

É unânime entre cirurgiões dentistas a opinião de que o hábito de fumar, mesmo o cigarro eletronico, é um dos mais prejudiciais para a saúde bucal e de seus implantes dentarios. Isso vale para quase todo tipo de fumo: cigarro, charuto, cigarro eletrônico, cannabis, cigarro de palha, cachimbo, entre outros. Ao mesmo tempo, isto também se aplica aos implantes, que demandam atenção e cuidados como os dentes naturais, com a realização de profilaxia a cada 6 meses.

Fumar causa problemas bucais que vão além de manchas nos dentes

Muitas pessoas acreditam que manchas amarelas nos dentes são os únicos problemas que o fumo causa, entretanto a realidade é que o tabagismo pode afetar seriamente a saúde bucal de uma forma muito mais ampla, além de ocasionar eventualmente a perda dos implantes dentarios.

Dessa forma, pretendemos elucidar as diversos fatores que tornam o hábito de fumar um dos grandes vilões da saúde bucal. Veja abaixo de que forma o fumo interfere em sua saúde bucal e de seus implante dentario:

Entre os problemas que afetam a saúde bucal por consequência do hábito de fumar estão: gengivite, periodontite, dentes moles, retração gengival e perda dentária. Também mau hálito, perda de implantes dentários e enxertos ósseos dentários, e o mais sério que é aumento do risco desenvolver câncer bucal.

Quase sempre o dentista sabe quando a pessoa fuma. Durante um simples exame clínico é possível observar alguns sinais característicos nos dentes, mucosa e na saúde bucal em geral que evidenciam o hábito. Da mesma forma, é possível ao dentista, identificar se paciente sofre de bulimia, pelas características de seus dentes.

O principal sinal do fumante é certamente o tom amarelado nos dentes. Quanto mais a pessoa fuma, mais seus dentes ficarão manchados. Ao longo dos anos eles podem até adquirir um tom cinza, que são manchas que são muito difíceis de serem retiradas com tratamentos de clareamento dental. Além disso, há grandes chances de que ocorra retração gengival, que é quando o tecido gengival se retrai, deixando a raiz do dente exposta, podendo causar sensibilidade dentária.

Halitose e o hábito de fumar

A temperatura da fumaça e elementos que compõem o cigarro, como a nicotina e o alcatrão, reduzem a produção de saliva, que tem papel fundamental na digestão, e na formação do bolo alimentar. A redução na quantidade de saliva bucal ocasiona que partículas de alimentos permaneçam retidas entre os dentes, exalando odores que provocam a halitose.

Além disso, o odor da fumaça que fica retido na garganta e pulmões, acaba sendo exalado ao falar, ainda em momentos nos quais a pessoa não esteja fumando. O fumo ainda, deixa compostos químicos na boca, que misturados com a saliva, podem causar a halitose.

A doença periodontal, a principal causa de perda dos dentes, é agravada pelo hábito de fumar

A doença periodontal é uma doença bacteriana que destrói lentamente os tecidos de suporte dos dentes. Por consequência, os dentes amolecem e até caem. Na fase inicial da doença, os principais sintomas são de uma gengiva inflamada e que sangra com facilidade.

Também é possível observar retração gengival, na qual a raízes dos dentes começam a ficar expostas, deixando os dentes com aparência mais comprida e amarelada. Sem tratamento, a doença tende a avançar para uma gengiva já retraída e inflamada. Nesse panorama, já temos alguns dentes moles e perda de um ou mais dentes.

O avanço da fase inicial para mais grave da Periodontite quase sempre é acelerado por alguns fatores, sendo os principais a falta de cuidados com a higiene bucal e o fumo. Um importante aliado para evitar ou retardar processos de doença periodontal, é a realização de acompanhamento periódico com o dentista, e a realização de profilaxia, limpeza profunda ou raspagem periodontal, com a frequência indicada pelo profissional responsável.

O fumo e a doença periodontal

Como citado, a doença periodontal é causada por bactérias, ou seja, gera uma situação em que o organismo precisa a todo momento combater por meio dos sistemas imunológico e vascular.

Mas o hábito de fumar tem um fator negativo neste mecanismo, porque provoca a vasoconstrição (estreitamento dos vasos sanguíneos). Dessa forma prejudica a circulação sanguínea na região e diminuindo a resposta imunológica à infecção.

doença periodontal dentes moles dente caindo, fumar
Doença periodontal: dentes alongados, amarelos, exposição da raiz e gengiva retraída. Saúde bucal agravada pelo hábito de fumar.

Além disso, o monóxido de carbono presente na fumaça que é ingerida pelo fumante reduz a concentração de oxigênio e dessa maneira inibe a movimentação dos glóbulos brancos e sua capacidade de destruir as bactérias.

A conflituosa relação entre o fumo e os implantes dentários

Muitos pacientes não aceitam muito bem quando o dentista diz que fumar vai prejudicar a cicatrização dos implantes dentários e até mesmo a longevidade da reabilitação com os implantes. Mas o fato é que hábito de fumar, seja cigarro, charuto, cigarro eletrônico, cannabis, ou outros, interfere negativamente no período de cicatrização dos implantes.

A razão é bem parecida com a anterior: a circulação sanguínea e oxigenação diminuída, minimizando a capacidade de recuperação e regeneração dos tecidos. Quando o implante é colocado cirurgicamente no osso, o organismo inicia um mecanismo que é fundamental para manter a fixação dos implantes, que é o transporte de células formadoras de osso (osteogênicas) para o entorno do implante dentario.

A osseointegração de implantes é o mecanismo que vai assegurar a união do implante com o osso e é favorecido pela migração dessas células. Uma falha nesse processo quase sempre leva a soltura do implante, necessitando de um novo procedimento cirúrgico. Com essa breve explicação já é possível imaginar que a redução da circulação sanguínea há um atraso nesse processo.

Pelo mesmo motivo, o fumo é igualmente prejudicial na cicatrização e regeneração dos enxertos ósseos, procedimento odontológico indicado para ganhar volume. Além de altura óssea antes ou no momento de colocar os implantes dentários. Como consequência, há um aumento do risco de haver uma infecção do enxerto e até mesmo a perda do enxerto ósseo dental.

Mas o que a pessoa fumante pode fazer para que seu tratamento com implantes seja bem sucedido?

Em primeiro lugar, cada caso precisa ser avaliado com critério e o paciente precisa ser muito sincero com relação aos seus hábitos de fumo. Em alguns casos, procedimentos específicos não são recomendados para esse publico quando não há uma expectativa de sucesso. É o caso da carga imediata ou enxertos mais extensos.

Para as situações em que os implantes dentarios são realizados em fumantes e que há uma expectativa de sucesso, o dentista recomenda ao paciente deixar de fumar nos 15 dias que antecedem a cirurgia. Além desse intervalo, solicita-se que o paciente não fume po 2 meses após o procedimento, para a segurança do procedimento com implante dentario.

Mas a recomendação que impera é aproveitar a ocasião e tentar abandonar o hábito de vez. Entenda a seguir o porquê.

O fumo diminui a expectativa de longevidade dos implantes?

Sim. Especialmente se a pessoa tiver uma predisposição a periodontite e doenças gengivais.

Como citado anteriormente, a periodontite destrói lentamente os tecidos de suporte dos dentes e por isso, como o tempo eles amolecem e caem. Com os implantes ocorre de forma semelhante, mas nesse caso a doença é chamada de Periimplantite, ou seja, infecção em torno do implante, que também avança com rapidez em pessoas fumantes pela dificuldade no combate a infecções.

Fumo, o fator de risco para desenvolver o câncer bucal

Outra grande razão para abandonar o hábito de fumar certamente é o risco aumentado para desenvolver câncer, inclusive o câncer bucal.

O câncer bucal é aquele que afeta lábios e o interior da cavidade oral, o que inclui gengivas, mucosa das bochechas, mucosa do palato duro (céu da boca). Alé de língua (principalmente as bordas), assoalho (região embaixo da língua). O surgimento de câncer em outras regiões da boca e o tabagismo é o principal fator de risco para a doença.

Com todos estes motivos, parecem não faltar razões para que o hábito de fumar seja deixado de lado para uma vida mais saudável. Sorriso saudável e o hábito de fumar, definitivamente caminham em sentidos contrários. Que tal começar a cuidar do seu sorriso e de sua saúde como um todo?

Estética gengival: melhore a aparência das suas gengivas

Conheça os tratamentos para estética gengival. Gengivas com aparência antiestética podem muitas vezes ser melhoradas com alguns procedimentos no dentista, como a gengivectomia e o peeling gengival. Além disso, a recomendação é evitar o fumo, mesmo que com cigarro eletrônico, para manter gengivas e dentes saudáveis.

Estética gengival – Importância para o Sorriso

O sorriso gengival é caracterizado pelo tamanho ou exposição exagerada das gengivas em relação ao tamanho dos dentes. Não representa risco para a saúde, contudo pode comprometer a estética do sorriso, de tal forma que deixa algumas pessoas retraídas ao sorrir e falar, e em alguns casos é provável que atrapalhe até mesmo seu relacionamento social. Existem algumas causas do sorriso gengival, por exemplo:

  • Hereditariedade
  • Lábio curto
  • Inflamações da gengiva
  • Problemas no processo da erupção dentária
  • Freio labial denso
  • Musculatura facial deficiente
  • Excesso de tecido gengival sobre a coroa dentária
  • Face alongada 
gengivectomia e lentes de contato dentais
Cirurgia gengival (gengivectomia) e lentes de contato dentais

Tratamentos para o Sorriso Gengival – Estética gengival

A escolha do tratamento do sorriso gengival é de acordo com o grau e causa do problema. Em casos mais leves, a condição pode ser facilmente solucionada com a técnica da gengivectomia, que consiste na retirada cirúrgica do excesso de tecido gengival sobre os dentes. 

A cirurgia é realizada com anestesia local e a recuperação é relativamente tranquila. A cicatrização ocorre normalmente entre 7 e 14 dias e a colaboração do paciente nesse período é bastante importante.

Outro recurso é a realização do recontorno dos dentes com resina com o propósito de torná-los mais proporcionais em relação ao tamanho da gengiva. Em alguns casos, a toxina botulínica (botox) pode ser indicada para diminuir a contração muscular e reduzir a exposição da gengiva quando o paciente sorri.

No entanto, a aplicação da toxina precisa ser repetida periodicamente para que o efeito seja mantido. Apenas em casos em que o sorriso gengival é causado por problemas ósseos (considerado mais complexo), não apenas a gengivectomia pode ser indicada, como também a realização de uma cirurgia ortognática.

Peeling gengival para clareamento da gengiva ou retirar manchas da gengiva

A ImplArt Odontologia realiza tratamento para remoção de manchas na gengiva com a técnica de peeling gengival. As manchas na gengiva, tecnicamente conhecida por pigmentação melânica gengival, são caracterizadas por excesso de melanina (células que dão cor à pele) no tecido gengival.

Podem ser de tonalidade acastanhada, acinzentada ou preta e são mais comuns em pessoas negras e asiáticas. Mas outras manchas podem surgir na gengiva por consequência do fumo ou do contato da gengiva com metais utilizados em alguns tipos de próteses dentárias.

Essa técnica para estética gengival é chamada de Melanoplastia e consiste na abrasão superficial do epitélio pigmentado com o auxílio de instrumentos. O procedimento é indolor, porque é aplicada sob anestesia local e também há pouco de sangramento.

peeling gengival clareamento 50kb
Peeling gengival para clarear as gengivas e tratamento ortodôntico com Invisalign

O peeling promove uma descamação epitelial da área pigmentada e dentro de 72 horas é esperada a formação de novo tecido com coloração mais rosada. Em sete dias, a cicatrização será completa e a tonalidade da gengiva se tornará bem mais uniforme.

O efeito do peeling gengival pode durar por anos, porém alguns pacientes podem precisar repetir o procedimento, já que a pigmentação pode retornar (principalmente se eles forem fumantes). Algumas recomendações pós-cirúrgica: 

  • Evitar a ingestão de alimentos muito ácidos, salgados, quentes ou duros nos primeiros dias;
  • Fazer assepsia com solução à base de clorexidina (bochechos três vezes ao dia, durante sete dias);
  • Utilizar uma escova dental com cerdas macias;
  • Tomar a medicação prescrita;
  • Não fumar;
  • Ser cauteloso para evitar doenças contagiosas, principalmente nos primeiros dias, já que a gengiva em processo de cicatrização pode ser uma porta de entrada para vírus e bactérias. 

Agende uma consulta e conheça a ImplArt Odontologia e a nossa equipe especializada em estética gengival. Ficaremos felizes em atendê-lo! 

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